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BASTIDORES: Entrevista com Dudu Borges
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André Piunti

Dou início hoje, aqui no blog, a uma série de entrevistas chamada “Bastidores”, com figuras importantes e influentes da música sertaneja que nem sempre se tornam conhecidas do grande público.

São produtores, assessores, empresários e contratantes contando um pouco de sua história e de sua importância para o atual estágio do sertanejo. Toda segunda-feira haverá uma nova entrevista.

Hoje, na estreia, a entrevista é com o produtor musical Dudu Borges.

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Eduardo Borges de Souza, 30 anos, campograndense.

Conhecido como Dudu Borges, o produtor deixou o Mato Grosso do Sul e se mudou para São Paulo aos 17 anos, atrás de música. Cresceu musicalmente na igreja, virou nome respeitado no mercado gospel, e se tornou produtor e músico da banda “Resgate”.

Dudu é o principal produtor sertanejo da atualidade. Em suas mãos, atualmente, estão Bruno e Marrone, Jorge e Mateus, Michel Teló, Luan Santana, Fernando e Sorocaba, João Bosco e Vinícius, Marcos e Belutti, entre vários outros, todos produzidos em seu estúdio fundado em 2009 em São Paulo, o “VIP”.

Na lista publicada semanalmente no blog com as canções sertanejas mais tocadas, ele chega a dominar quase metade das posições. No ranking divulgado hoje, na postagem anterior, das cinco primeiras canções, quatro são produções suas: “Te Esperando”, “Vidro Fumê”, “Amiga da Minha Irmã” e “Veneno”.

A carreira bem sucedida, no entanto, encontra resistência dentro mesmo do meio sertanejo. Considerado o principal responsável por ter tornado a música sertaneja em música pop, ouve duras e repetidas críticas de quem não considera que sua linha possa ser chamada de “sertaneja”.

Abaixo, a conversa que tive com ele.

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Você se reconhece como o cara que criou essa fase atual do sertanejo?

Quando eu produzi João Bosco e Vinícius pela primeira vez, no final de 2000, eu não tinha noção do que poderia acontecer. Eu fiz o que achei que tinha de ser feito, mas sem imaginar que aquilo poderia mudar o rumo das coisas. Eu sei que eu mudei a música sertaneja, mudei todo um estilo, mas foi tudo feito sem essa pretensão.

Pega João Bosco e Vinícius e vê o que vem depois disso. Ali foi a mudança, com “Sufoco”, “Chora, me liga”, “Falando Sério”. Veja o que veio depois, de Luan Santana até qualquer outro artista. Começou ali. Não existia uma música com tanta virada de bateria, com tanta conversão, com tanto detalhe quanto “Sufoco”. E ao mesmo tempo soava seco, sem muitos instrumentos. Até ali, ninguém tinha feito isso.

Não demorou muito pra que as críticas surgissem, principalmente na linha de que você estava estragando o sertanejo…

Sim, não demorou nada. Hoje eu não me incomodo sinceramente com crítica, mas aprendi depois de apanhar muito. O que incomoda é a falsa crítica, o cara que fala mal de você, mas vai lá e faz o arranjo igual. O difícil da crítica no começo é você ver tudo o que você está conquistando, o que você está acertando, e ter de ouvir coisas contrárias. Mas é do jogo.

Quando você chegou a conclusão de que havia deixado de ser um produtor promissor pra se tornar uma grife, uma figura relevante?

Quando as pessoas que eu sempre admirei passaram a me respeitar. E no fim, é isso que importa. Olha só… eu receber uma ligação do Bruno e Marrone, depois de tudo que falaram que eu estraguei o sertanejo, é uma coisa inexplicável. Você percebe que não tava errado naquilo que fez. Nomes indiscutíveis da história da música, caras que vão ser lembrados pra sempre, me procurando pra fazer um trabalho novo e a gente conseguindo fazer mudanças importantes na dupla. Isso me fez me sentir melhor.

Com o tanto de artistas de primeiro escalão que você produz atualmente, é inevitável que você fique em meio a um fogo cruzado entre escritórios e entre cantores que não têm boa relação ou até mesmo uma concorrência mais acirrada. Como você lida?

Eu tento ser imparcial, mas não sou… assim… tudo o que eu puder fazer pra unir todos e deixar as coisas em paz, eu tento fazer. Na hora certa, no momento certo, eu vou lá e tento. Quem mexe com música, na maior parte dos casos, têm os sentimentos muito aflorados, então nem sempre é fácil. E muitas vezes os “grandes problemas” são coisas tão pequenas que passa o tempo e eles se esquecem. Pode parecer só algo bonito, mas não é: a música é capaz de juntar todo mundo. É através dela que eu vou sempre tentar unir, acho importante isso, e costuma funcionar.

Você tem uma marca forte nas suas produções, deixa sua assinatura nos seus trabalhos. Produzindo tanta gente de repercussão, não corre o risco de os produtos começarem a ficar muito parecidos?

Eu tenho que saber que eu preciso dar a cara do artista ao disco dele, e não a minha cara. Eu me inspiro no cantor ou na dupla pra que o trabalho fique parecido com ele, não comigo. A partir daí é que eu começo a fazer o meu trabalho.

Mas e suas preferências de timbre, músicos, ritmos? Não há um risco de ficar tudo meio padrão?

Sim, é um risco que precisa de cuidado, tenho que pensar nos outros discos que já fiz pra não repetir algumas coisas, mas não é algo tão complicado dessa forma. Há muitos artistas que tocam, como o Mateus (Jorge) e o Fernando (Sorocaba), então cada um já tem uma personalidade traçada.

Você é difícil na hora da produção? Costuma ceder?

Acho que isso passa pela relação que você tem com o artista. Nós estamos juntos pra fazer o melhor trabalho possível, então os dois precisam saber ouvir, eu tenho essa consciência. Não sou de levantar a voz, brigar, não faço isso, mas se o cara quiser um produtor só pra fazer o que ele manda, eu não sou esse cara. Eu sei que se der errado, a culpa vai ser minha, então eu preciso puxar essa responsabilidade.

Você já gravou algo que se arrepende?

Já. Não a ponto de me arrepender amargamente, algo que vai manchar minha carreira, mas já abri exceções que não foram legais.

Sabe-se que você é o produtor mais caro do mercado atualmente (ele preferiu não abrir os valores na entrevista), algo natural pelo espaço que você conquistou. Como é essa sua relação financeira com os artistas?

Eu uso a boa relação com os artistas e os empresários pra lidar com essa situação. Não há só uma forma de você receber, você pode receber na venda dos CD’s, você pode receber algum adiantamento, pode procurar várias formas. Eu me preocupo com o outro lado também. Sei que apesar dos cachês altos, há muita conta a se pagar.

Hoje consigo sentar com uma dupla ainda no começo, disposta a pagar mais até do que eu pediria, e dizer pra eles não gastarem esse dinheiro assim. Os valores mais altos acabam sendo com os artistas do topo. Não é que eu cobre de acordo com o que eu sei que o cara ganha, não é isso, mas é o quanto um trabalho de tanta repercussão não me consome. Eu me doo o máximo ao projeto e assumo toda a responsabilidade de cada trabalho, e isso tem um preço.

Tem uma coisa interessante de contar. Eu produzo música uma atrás da outra há anos, sem parar. O reconhecimento demora muito, é uma estrada muito longa. Um hit não muda sua vida, dois, três não mudam. Um disco bom também não muda, você precisa fazer outro, e outro. Eu vim pra São Paulo com 17 anos e fui ganhar dinheiro 2, 3 anos atrás.

Uma das suas parcerias que mais repercutiu foi com Jorge e Mateus, talvez a que mais tenha gerado discussões até hoje. A dupla chegou já grande ao seu estúdio, e você apostou em uma mudança forte no estilo da dupla. Como foi essa passagem?

Quando a gente começou a trabalhar junto, foi uma época bem difícil pra mim. Você ler todos os dias que você não vai superar um disco sendo que você não teve chance ainda de fazer sequer uma nota do novo trabalho, é difícil, incomoda. Eu arrisquei o que eu podia e dei minha vida nesse disco (Aí Já Era). Eu tinha certeza que seria um disco que ou daria muito certo, ou daria muito errado. Ninguém sabia o que iria acontecer, apesar de eu saber que era bonito, muito bem feito. Eu mexi no jeito do Jorge de cantar, eu ganhei o respeito do Mateus e eles comparam a ideia de arriscar.

Faz pouco tempo, até, ouvi uma pessoa próxima dizer que o que eu fazia não era a cara do Jorge e Mateus. Mais uma vez, tive que ouvir e fiquei quieto, mas me incomodou. Hoje, com essa popularidade, com esses números, com essa carreira impressionante, eu não tenho dúvidas que a cara do Jorge e Mateus é a do “Aí Já Era” pra cá.

É o seu melhor disco?

Não. Sem demagogia, não consigo enxergar um melhor disco. Só pra te dar um exemplo, eu sinto o “A Hora é Agora” melhor que ele. Aliás, como eu vou comparar um disco com o “Curtição”, com tudo que ele representou? Cada caso é um caso, sem demagogia, não teria problema em dizer se houvesse mesmo algum.

Sinceramente, pra ficar no Jorge, eu acho o “A Hora é Agora” mais completo, mais maduro. A diferença é que o “Aí Já Era” tinha o fator novidade, que faz com que as pessoas falem dele até hoje.

A certa altura da ascensão do novo sertanejo, o mercado se viu liderado por dois produtores: você e o Ivan Miyazato, além de uma série de músicos oriundos de Campo Grande. O que essa turma tinha de tão especial pra chegar tão longe?

Eu não sei, cara. Eu não sei explicar. Parece meio gospel o que eu vou dizer, mas eu acho que Deus escolheu as pessoas que estavam lá em Campo Grande e que eram amigos. Todo mundo que tava lá e deu certo, trabalhou junto em algum momento. Havia alguma química musical e as peças foram se encaixando.

Você prevê uma queda forte do sertanejo para os próximos anos? Concorda que o estilo tomou um rumo não muito positivo?

Não, não tem porque ser assim. Há muito o que se fazer, mas é preciso ser feito. O sertanejo é muito amplo, muito democrático. As rádios sertanejas tão lá no alto, muitas baseadas no romântico, as festas estão em alta, com as músicas de balada, e a galera que ouve modão nunca vai ficar sem os modões.

A gente tá num momento em que precisa surgir uma novidade, que não é necessariamente algo que vai chocar ou mudar tudo, mas que precisa se mostrar diferente. E o meu grande desafio e de quem trabalha com música é conseguir achar essas novidades sem fugir do sertanejo, pois aí você erra. Eu tenho a chance e a oportunidade de apresentar coisas novas, e é isso que tento fazer a cada novo trabalho.

Pra finalizar, queria que você falasse de Michel e “Ai Se Eu Te Pego”.

O que eu posso te dizer sobre o Michel, resumindo, é que tudo o que aconteceu com ele, a gente só foi assimilar há pouco tempo. Eu e ele só tivemos a dimensão do que ele conquistou quando a gente sentiu o que estava acontecendo com o Psy. É difícil olhar quando você está de dentro, você não tem ideia das coisas.

Quando o Psy estourou no mundo e a gente viu de fora, deu pra cair a ficha do que o Michel tinha conquistado. O estouro “Ai Se Eu Te Pego” lá fora não mudou minha vida profissionalmente, mas gerou uma marca que eu vou levar pro resto da minha vida, um número que dificilmente alguém vai atingir de novo. Por muito tempo eu vou fazer parte da música brasileira, e eu agradeço muito a Deus por isso.

*Fotos: Olivio Netto

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*O sistema de comentários do blog está passando por uma mudança, então praticamente todos os posts estão sem nenhum comentário. Os comentários não foram apagados, apenas não estão visíveis durante a mudança. Logo estarão de volta.


Michel Teló lança “Amiga da minha irmã”. Confira!
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André Piunti

Michel lançou, hoje, sua nova música de trabalho, chamada “Amiga da minha irmã”.

A canção foi anunciada durante um hangout no Google Plus, uma espécie de entrevista coletiva utilizando os recursos da ferramenta do Google.

A música é a primeira do novo projeto, um DVD gravado em três etapas entre janeiro e fevereiro (Guarujá, Florianópolis, Angra dos Reis).

Os compositores são Luiz Henrique e Fernando, dupla que está entre os autores de um grande sucesso do Michel, “Humilde Residência”.

A nova canção lembra um pouco o estilo da “Humilde”, e o cantor não nega que seja proposital: a gente trouxe esse estilo pro sertanejo, um samba rock com sanfona, um samba rock meio misturado com música sertaneja. É tão difícil a gente acertar algo assim, algo novo, que quando acontece, a gente não hesita em apostar novamente numa música do tipo.

Michel ainda disse que no DVD há uma canção chamada “Aconteceu”, feita em homenagem à namorada Thaís Fersoza, que narra a história do namoro deles.

A nova música de trabalho, “Amiga da minha irmã”, pode ser ouvida abaixo.

 

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Amiga da minha irmã
(Luiz Henrique e Fernando)

Quando a campainha toca
Vou correndo abrir a porta
Ela vem toda arrumada pra ir pra balada com a minha irmã
Faz escova no cabelo e eu olhando no espelho
Ela já sai me olhando tirando o excesso do batom vermelho

Já tá querendo ir comigo pra balada
Ela só tem 18 e eu já tenho 26
Tá me provocando, me deixando sem controle

Ela é amiga da minha irmã
Eu nao quero nem saber
Eu vou pra cima

Ela é amiga da minha irmã
Eu nao quero nem saber
Se ela é novinha


Michel Teló vira joguinho para celular. Confira sertanejos que já viraram desenho
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André Piunti

No último final de semana, foi lançado um joguinho para iPhone/iPad/iPod Touch e Android chamado “Michel Teló – Around the world”, em que o usuário comanda o cantor em fases por cidades do mundo todo, como explica o título.

Quem quiser ler as descrições do jogo, pode clicar aqui. Michel já havia sido personagem do “Megacity” no ano passado, outro jogo virtual.

Por conta da miniatura do Teló desenhada, me lembrei de outros sertanejos que já viraram desenho. Abaixo, relembro alguns deles.

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Fernando e Sorocaba ganharam sua versões infantis, “Fernandinho e Sorocabinha”. Os desenhos tem sido utilizados em campanhas da Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que fechou acordo com a dupla no final do ano passado.

Quem quiser ver outras tirinhas da mini-dupla, pode clicar aqui.

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Leandro e Leonardo, no auge, viraram gibi do Maurício de Sousa. Há diversas edições que podem ser compradas no Mercado Livre, caso alguém tenha interesse.

Abaixo, segue a capa da 7ª edição.

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A dupla César Menotti e Fabiano já ganhou diversas versões infantis. Em 2008, uma empresa de arte chegou até a anunciar um projeto de desenho animado com a dupla.

A imagem abaixo foi publicada pela dupla no site oficial, na época do dia das crianças.

 


Teló volta ao topo de ranking latino da Billboard um ano após sucesso de “Ai se eu te pego”
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André Piunti

A parceria de Michel Teló com o colombiano Carlos Vives já começa a render para o sertanejo.

Quase um ano após ter sido o número 1 com “Ai Se Eu Te Pego” no ranking latino da Billboard, Teló volta ao topo com “Como le gusta a tu cuerpo”, ao lado de Vives, lançada há duas semanas.

Quem acessar o ranking “Latin Airplay” da revista, publicado às quintas-feiras, verá a canção em 5º lugar. Ontem, no entanto, o site revista postou algumas atualizações, mostrando Teló e Vives na primeira posição da lista de músicas mais tocada em estações de rádio latinas nos Estados Unidos.

Como já dito aqui no blog, o premiado colombiano ficou oito anos sem lançar nada de novo, e escolheu a canção ao lado do Michel para marcar seu retorno.

Aos que não conhecem, segue abaixo “Como le gusta a tu cuerpo”.

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Atualizando: Michel é finalista em 7 categorias em prêmio latino da Billboard.


Paula Fernandes participará de DVD de Michel Teló; cantora recupera fãs no Facebook
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André Piunti

Michel Teló grava a primeira etapa de seu DVD no próximo dia 27, domingo, no Guarujá-SP.

A gravação acontece no “Beach Club São Pedro”, a partir das 15h. O esquema lá é o tal do “sertanejo chic”.

A grande novidade fica por conta da convidada especial: Paula Fernandes fará uma participação nesta primeira etapa do DVD.

Como já comentado aqui, o novo DVD de Teló será gravado em locais diferentes. As cidades de Angra dos Reis-RJ e Florianópolis-SC já estão confirmadas no roteiro.

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Nesta quarta-feira, Paula conseguiu recuperar cerca de 1 milhão e meio de fãs no Facebook, após sua página ter sido deletada, semanas atrás. O novo endereço é fb.com/oficialpaulafernandes.


Algumas conversas…
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André Piunti

-DVD no exterior?

O empresário de Luan Santana, Anderson Ricardo, colocou no Twitter ontem o nome de cinco cidades que poderão sediar a gravação do terceiro DVD do cantor: Las Vegas (EUA), Lisboa (Portugal), Porto Alegre, Recife e São Paulo. Por mais que muitos tenham achado que ele estivesse apenas blefando ao citar cidades fora do país, no final do ano passado ele esteve em Las Vegas para sondar a possibilidae de um DVD por lá. Na mesma semana, Luan se apresentou em Lisboa, onde o resultado do show foi animador. Ou seja, na semana que vem, é bem provável que seja divulgado a gravação do primeiro DVD do Luan no exterior. No entanto, dentro da própria equipe, há quem defenda que um DVD fora do país não seja boa ideia.

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-Em etapas

Michel gravará novamente um DVD em várias etapas, como aconteceu no “Na Balada”. Se o DVD anterior trouxe gravações feitas em diversas casas noturnas, o novo projeto será gravado em baladas “de praia”, chiques, algo que lembra o clipe de “If I Catch You”. Não estão definidas todas as etapas ainda, mas já estão garantidas as gravações no Guarujá, no final de janeiro, Florianópolis, no início de fevereiro, e Angra dos Reis, durante o carnaval.

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-Mulher Rica

Na segunda-feira passada, estreou a segunda edição do programa “Mulheres Ricas”, na Band. Algumas pessoas se surpreenderam com a presença de uma das participantes chamada AEileen , de 21 anos, que se apresentou como cantora sertaneja.

Por mais que alguns torçam o nariz pelo caráter do programa, a biografia da cantora traz algumas informações legais. Herdeira de uma família criadora de cavalos no Espírito Santo, a proximidade com eventos sertanejos a fez começar uma carreira de cantora nos desfiles de abertura de rodeios. Em Barretos, segundo informações do site dela, ela abriu 3 edições da festa.

Pra quem não a ouviu cantando no programa, segue abaixo uma canção:


Algumas conversas…
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André Piunti

-Paula Fernandes na “Brasileiros”

A cantora é a capa da nova edição da revista “Brasileiros”, que chega às bancas nesta semana. Paula falou tanto de profissão quanto de vida pessoal, e duas declarações me pareceram interessantes. Uma delas foi sobre Roberto Carlos, com quem Paula disse ter tido um “contato mínimo“. A cantora ainda afirmou: “Roberto é discreto, e eu não gosto de forçar a barra com ninguém, mas a minha vida mudou naquele show”, referindo-se ao especial de fim de ano do cantor em 2010.

A outra declaração é sobre o período de depressão pelo qual passou: “Tomei remédio tarja preta, fui ao psiquiatra. Achava que isso era coisa de louco. Levei uns dois anos para sair da crise. Depois, fui tocar em boteco. Tocava tanto que sangrava a ponta dos dedos”.

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-Casório

Amanhã (8), em Goiânia, acontece a cerimônia de casamento do cantor Humberto, da dupla Humberto e Ronaldo.

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-Love Song

Michel lançou, na semana passada, um vídeo da canção “Love Song”, com imagens de diversas viagens que fez durante o ano passado. O estúdio que aparece no clipe fica em Los Angeles, Estados Unidos, onde o cantor esteve no mês de novembro (um prêmio pra quem me achar nas cenas do estúdio).

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-Naldo no sertanejo?

Quem acompanha alguns profissionais do mercado sertanejo no Twitter, provavelmente já deve ter visto que um nome diferente começou a ser ventilado nas últimas semanas: Naldo. O cantor, que na semana passada teve a música mais baixada do iTunes no Brasil (“Amor de Chocolate”), agora faz parte da Audiomix, escritório que cuida de Jorge e Mateus, Gusttavo Lima, entre outros. É o único não-sertanejo a fazer parte da empresa.

Cito o Naldo aqui pelo fato de que em 2013, ele estará presente nas programações de diversas festas sertanejas, conforme seu novo escritório garantiu ao blog. A participação de Jorge e Mateus está praticamente certa no DVD dele, planejado para março. Em setembro do ano passado, o cantor esteve presente na gravação do DVD da dupla em Londres.

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-Download

No final do ano passado, Gilberto Gil foi entrevistado pela Marília Gabriela no GNT. O músico e ex-Ministro da Cultura, que sempre levantou a bandeira do avanço da internet, afirmou que tentou disponibilizar todo seu acervo gratuitamente na rede, mas a gravadora (Warner) não deixou (liberou apenas para audição). Gil, então, propôs que ao menos seus CD’s mais importantes fossem disponibilizados gratuitamente. A gravadora também não deixou. Creio que a história fale por si só.

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-Sertanejo Gospel

Há diversos artistas apostando no “sertanejo universitário gospel”, acreditando que dois estilos tão populares podem dar muito certo se estiverem juntos. Uma das duplas que eu conheço se chama Dan e Daniel, e no ano passado lançaram um clipe de “Coração pra Deus”. A letra é bem “universitária” mesmo, mas a mensagem é diferente.


Love Song, nova música do Michel Teló
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André Piunti

Após ter lançado “Ai se eu te pego”, “Humilde Residência” e “Parapapá”, Michel Teló decidiu apostar em uma música romântica.

Durante a semana, estreia nas rádios “Love Song” (canção de amor), música inedita composta pelo Rafael, da dupla com o Kleo Dibah.

A canção pode ser ouvida abaixo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/14210388[/uolmais]

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Love Song
(Rafael)

É, acho que conquistei um sonho
Você é a luz ideal para os meus olhos
Eu sei que agora eu posso aprender
Não quero todas, só quero você

Pois é
A vida mudou tanto
Parece que acordei agora aos vinte e poucos anos
Você tem algo bom em seu jeito de ser
Estou no ponto
Agora é só você

Don’t stop
Não pare os nossos planos
Don’t stop
Não pare, estou te amando
Don’t stop
Repare que eu fiz pra você
Uma canção de amor

Pois é…


Entrevista especial: Michel Teló em Las Vegas
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André Piunti

No mês de novembro, estive nos Estados Unidos acompanhando alguns compromissos do Michel Teló, entre eles, a apresentação no Grammy Latino, realizado em Las Vegas.

No último dia de viagem, em Las Vegas, gravei com ele uma entrevista na qual foi possível abordar os assuntos mais distintos, da participação dele no especial do Roberto Carlos, passando pelo show dele na Russia, até passagens da vida pessoal, algo que eu mesmo não costumo perguntar e que também não é dos temas que ele mais gosta de falar.

A entrevista entrou no ar neste final de semana, e foi divida em 10 assuntos pra que ficasse mais fácil de acompanhar. Quem quiser assistir a entrevista completa, é só dar play no primeiro vídeo, que os outros carregam automaticamente.

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Três notinhas…
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André Piunti

Estou nos EUA acompanhando algumas novidades da carreira do Michel Teló, e nas próximas semanas publico um material bem interessante no blog. Mesmo ele não tendo feito show esta última semana aqui, a correria é semelhante a de uma rotina de apresentações.

Parece certo exagero dizer que não sobra tempo pra mais nada além do trabalho, mas curiosamente não sobra mesmo, ainda mais pelo fato de que os passeios que ele eventualmente faz estão servindo de material para o seu documentário, atualmente exibido pelo Multishow.

Ontem ele fez fotos nos letreiros de Hollywood. A imagem abaixo foi para o Instagram do cantor.

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César Menotti e Fabiano

César Menotti e Fabiano lançaram um teaser do novo DVD, gravado no Rio de Janeiro, no Morro da Urca. O projeto já está finalizado, agora fica a cargo da gravadora decidir o período de lançamento.

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Um Sonho com Tião Carreiro

Há muita gente que reclama, com razão, da ausência de novidades relacionadas a música sertaneja tradicional. No entanto, esta semana foi lançada uma música interessante: “Um Sonho com Tião Carreiro”.

Trata-se de uma parceria de Emílio e Eduardo com João Carreiro e Capataz. Pra ajudar na memória, Emílio e Eduardo é aquela primeira dupla que gravou “Você Virou Saudade”, música que depois virou sucesso nacional com o “Só Pra Contrariar”.