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BASTIDORES: Entrevista com Sorocaba
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André Piunti

Fernando Fakri de Assis, 32 anos, paulistano.

Integrante de uma das principais duplas sertanejas da nova geração, Sorocaba está lançando seu novo CD ao lado do parceiro Fernando, mas este assunto vai ficar para outra hora.

Como a série de entrevistas ouve figuras importantes dos bastidores, o papo com Sorocaba é sobre mercado, negócios, concorrência e futuro da música sertaneja.

Sócio da “FS Produções Artísticas” (FSPA), da editora JKF, e do cantor Luan Santana, Sorocaba administra de perto as carreiras de 2 duplas, um cantor solo e um grupo de Samba. De quebra, é o compositor que mais arrecadou com direitos autorais no Brasil em 2011 e 2012.

Abaixo, a conversa que tive com ele.

*Fotos: Cadu Fernandes

Como surgiu a ideia de abrir o escritório? Qual o tamanho dele atualmente?

O escritório começou por causa da procura que havia por shows da dupla. Havia datas especiais muito procuradas, como feriados por exemplo, e a gente viu que precisava dar outra opção aos contratantes. ‘Fernando e Sorocaba não estão disponíveis pra esse dia, mas tenho outra dupla pra te atender’. A abertura do escritório veio justamente disso. Hoje ele tem um tamanho razoavelmente bom, temos mais quatro artistas de grande importância, Marcos e Belutti, Thaeme e Thiago, Lucas Lucco e o Inimigos da HP, grupo de samba. Há mais nomes em negociação, mas ainda não posso adiantar quais são.

Há espaço para novos artistas?

A gente sempre tá interessado em artistas bons, todo escritório está. Artistas que fazem coisas iguais é o que mais tem, isso já não nos interessa. O que interessa é o que eu gosto de chamar de ‘artistas conceituais’, que trazem novas ideias, novas propostas, novos ares. Quem não queria achar um Luan Santana, que trouxe uma quantidade imensa de jovens pro sertanejo? Quem não queria um Victor e Leo, que trouxe um público que curtia MPB pro sertanejo? Todo mundo quer. O escritório, como eu disse, já está com um tamanho razoavelmente bom, mas artistas diferentes sempre terão portas abertas.

Você fala sempre de “artistas com diferencial”. Qual é a principal virtude da sua dupla?

Acho que uma dos principais virtudes da dupla está nas nossas apresentações durante as turnês. Fernando e Sorocaba já se consolidou como uma uma dupla que aposta na inovação. A gente sempre gostou de levar outros tipos de entretenimento aos palcos além da boa música, usando uma pitada de tecnologia, mágica, movimentação e etc.  Gostamos de surpreender as pessoas e isso já virou uma marca da dupla.

Pra você ter uma ideia, na nova turnê, o baterista e o sanfoneiro ficam dentro de cúpulas, em plataformas elevatórias fora do palco, no meio do público. Além do fato de a gente trabalhar com a mobilidade de painéis de LED e outras coisas. Bom entretenimento é o nosso lema.

O Fernando é um segunda voz tão presente quanto o primeira voz. No início da carreira, no entanto,  ele não tinha tanto destaque como agora. É também uma estratégia ou ele tomou o espaço dele naturalmente? Esse também seria um diferencial?

Ele ganhou o espaço dele, foi muito natural. Ele é um cara diferente. Desde o primeiro show que eu fiz com ele, praticamente 6 anos atrás, eu sabia que precisaríamos explorá-lo muito no futuro. Sabia que ele era ótimo no piano e na guitarra, mas no começo não havia espaço pra isso no show. O tempo foi mostrando quem ele era, e hoje ele tem no currículo a produção dos últimos CD’s do Luan Santana e do Chitãozinho e Xororó. Eu defendo tanto que a gente precisa de artistas diferentes, e ele é justamente um deles. Ele agrega muito, não é apenas mais um. Ele tem muita carta na manga, vai surpreender muita gente ainda.

A FSPA e a Audiomix/JeM são os dois principais escritórios do mercado atualmente. Você os vê como seus principais concorrentes?

Não sei se a palavra “concorrente” define bem, talvez passe uma ideia errada. São os 2 mais representativos hoje, mas há outros importantes também. Eu não gosto de falar em concorrência por poder passar algo negativo, a variedade é extremamente necessária. Essa espécie de “disputa” é sadia pro mercado, quando é feita de forma honesta. Já imaginou se não houvesse o nosso ou não houvesse o deles, se existisse um monopólio? Existindo frentes diferentes, fica aquela necessidade de sempre tentar algo novo, querer crescer, querer ser melhor, e quem ganha com isso, no final das contas, é o sertanejo.

Você tem um discurso muito positivo nas suas entrevistas. Por mais que a gente saiba da existência de eventuais problemas nos bastidores, suas declarações passam uma impressão de que tudo está sempre andando bem…

Na verdade não é que o discurso seja positivo, é que algumas pessoas tem uma ideia errada de como funcionam as coisas. Acho que muita gente ainda tem que entender que um bom momento do Luan Santana reflete positivamente pra mim. Um bom momento do Gusttavo Lima também é bom pro Fernando e Sorocaba. Quem confia e se garante no seu trabalho, não pode achar o sucesso alheio algo ruim. Pra mim, quanto mais gente boa fizer sucesso, mais o mercado vai expandir, e eu me aproveito dessa maior abertura. Vai haver mais festas, mais eventos, mais procura por shows, e isso reflete a todos. Se eu fizer minha parte, Victor e Leo fizerem a deles, Michel fizer a dele, Jorge e Mateus fizerem a deles, só vai ser bom. Isso é algo que eu acho importante que as pessoas entendam, e muita gente eu sei que não enxerga assim.

Poucos meses após você decidir investir no Luan Santana, ele virou sucesso nacional e se tornou maior que a dupla Fernando e Sorocaba, que ainda estava num processo de crescimento. Muitos te perguntaram se isso te incomodou, mas pelo jeito, o seu raciocínio então é de isso foi positivo pra você também…

É isso… Essa foi uma pergunta que me fizeram muito na época em que ele estourou, e geralmente vinha acompanhada de uma outra pergunta: por que você passou ‘Meteoro’ pra ele e não gravou? Começando pela segunda, é porque a música tinha o perfil dele. O Luan tem o tipo dele, a forma de cantar dele, tinha um público muito bem definido, então aquela música se encaixava perfeitamente nele. Se alguém gravasse e não tivesse esse perfil, provavelmente não chegaria perto do sucesso que ele conseguiu.

Sobre o fato de ele ter se tornado maior que a dupla na época, longe de ter sido um problema. Como eu te disse, eu sempre pensei no segmento ‘música sertaneja’ como um todo, e o Luan agregou muito, trouxe um público muito grande pro sertanejo, ajudou a expandir o mercado. Quantos jovens não foram apresentados ao sertanejo através do Luan Santana, depois conheceram Fernando e Sorocaba, Jorge e Mateus, Victor e Leo, até Chitãozinho e Xororó e até Tião Carreiro e Pardinho? Por isso que a palavra “concorrência” às vezes pode passar uma impressão errada. É claro que você quer ser o maior, mas o sucesso alheio muitas vezes é muito positivo para os outros artistas.

O fim de um contrato entre artista e empresário invariavelmente dá problema e, muitas vezes, uma repercussão pública negativa. Como você vê o problema?

Eu acho que é necessário que se crie rapidamente alguma norma ou alguma lei que regulamente essa relação entre escritórios e artistas. Vivemos em um meio muito profissional, muito sério, mas que esbarra às vezes nessa questão. É preciso que fique claro direitos de ambos os lados, que haja uma segurança na hora em que se assina um contrato, assim como acontece no futebol. Os escritórios precisam se unir nessa situação, pois ela é não é boa pra ninguém. Isso desestimula o investimento em cultura e arte no Brasil, pois falando de forma racional, você não sabe até quando determinado artista vai estar com você, então vai ficando difícil a decisão de se investir nele. Não estou citando nenhum caso específico ou falando desse ou daquele artista, mas sim da questão em geral. É um problema que existe e que precisamos resolver. 

Quem te acompanha pela internet, tem a impressão de que você está sempre trabalhando. Quando não está no escritório, está em estúdio. E quando faz o já tradicional churrasco na sua casa, sempre tem gente do meio junto ou alguém da sua turma de compositores…

É isso. Esse é o Sorocaba. Eu gosto muito do que eu faço, hobby e trabalho acabam se misturando. Eu gosto muito disso, meu trabalho é muito prazeroso pra mim. Eu sou incansável atrás de procurar uma música que seja popular e que tenha um diferencial, vivo 24 horas em função de música, é como se eu trabalhasse 24 horas por dia. Eu e o Fernando, assim como todo o escritório, gostamos de por a mão na massa. Acho que esse é um dos grandes motivos do nosso sucesso.

Você é sócio do escritório, sócio de uma editora, compositor, cantor, empresário de outros artistas, além de ter seus negócios fora da música. Não houve nenhum momento em que você parou pra pensar e percebeu que era hora de se preocupar mais apenas com a própria carreira musical?

Poxa, não tive isso ainda não, graças a Deus. Acredito que sempre consegui administrar muito bem. Costumo dizer que uma carreira estabilizada tem vários pilares que a sustentam, por isso eu me dedico a todos os aspectos da carreira. Um pilar é o repertório, talvez o principal. Temos a vantagem de nosso trabalho ser muito autoral, ter a nossa cara, estar dentro do nosso controle. Outro pilar é o show, no qual a gente investe muito e pelo qual temos sido elogiados há anos. O terceiro pilar é o escritório, o trabalho feito por trás dos palcos, as estratégias pensadas pra manter a carreira do artista. Se você tem esses três aspectos bem formados, quando um deles não vai tão bem, o outro ajuda a segurar, equilibrar as coisas.

É verdade que nós trabalhamos hoje com muito gás, com o acelerador no talo, e não sei se é possível manter esse nível por anos e anos. Mas hoje eu tenho 32 anos, sou solteiro, tenho meu tempo todo pra música, então eu trabalho no limite pra conseguir os melhores resultados possíveis.

Você foi o profissional que mais arrecadou com direitos autorais em 2011 e 2012. Além da questão do talento, que todo compositor precisa ter, há algo a mais no seu processo de composição? Alguma estratégia, alguma preocupação, um raciocínio mais frio, mais calculado?

Não é um raciocínio frio não, eu considero algo caloroso. Minha forma de compor é engraçada. Tem vezes que parece que baixa uma coisa e em 15 minutos sai uma música. ‘Paga Pau’ foi assim, ‘Meteoro’ foi assim, saíram em 15 minutos, tudo de uma vez. Já ‘Madri’, por exemplo, eu levei meses pra terminar. Não há uma fórmula ou um segredo, mas eu acho que se há uma recomendação, é de que o compositor busque sempre tentar ser popular, pois a música sertaneja é popular e nunca vai deixar de ser. E ser popular não é ser bobo, falar qualquer coisa, qualquer besteira. Esse equilíbrio é o grande negócio.

Meu segredo como compositor é ter conseguido desenvolver esse filtro popular, eu não nasci sabendo. Minhas primeiras composições eram bobinhas demais, depois passei a pirar demais e errar a mão. Levou tempo pra me ajustar e desenvolver essa espécie de controle. Os acertos vem quando esse processo deixa de ser racional e passa a ser natural.

O dinheiro dos direitos autorais vem principalmente de onde? Da dupla ou das músicas gravadas pelo Luan Santana?

O grosso mesmo vem do Fernando e Sorocaba. Uns 90% pelo menos do que a gente grava e canta nos shows são coisas nossas. O show é muito autoral, então a fonte principal é a própria dupla. É fato que o Luan tem um papel importantíssimo nessa história, já que grandes sucessos dele são composições minhas e elas tocam muito até hoje, em rádios e em shows. Mas nossos shows e CD’s pesam muito, o fato de serem autorais é o que me fez chegar nesse primeiro lugar.

Muitos artistas da nova geração, no início da carreira, focaram suas estratégias de divulgação na distribuição de CD’s promocionais, inclusive você. Pelo que já ouvi você dizer, essa prática é coisa do passado?

Essa foi uma estratégia que deu muito certo e foi muito importante, mas na minha opinião, já passou. Eu já não acredito que seja uma boa estratégia pra 2013. Eu vejo muita gente olhando pra trás buscando referências, mas não estão percebendo que nosso segmento está mudando as estratégias muito rapidamente.

Hoje nosso escritório é muito mais voltado pro digital, acompanhamento do iTunes, YouTube, redes sociais, novas oportunidades. Com uma estrutura digital bem equipada, como é a nossa, o escritório tem muito mais força do que se distribuísse CD na mão das pessoas. Claro que os promocionais continuam aí, nas campanhas de rádio, em alguma premiação em show, alguma divulgação pontual, mas a grosso modo, quem estiver voltado pro digital vai ter mais sucesso.

Você ganha muito com direitos autorais, mas não condena quem baixa suas músicas de graça. Como funciona essa quase “contradição” na sua cabeça?

Cara… complicada a pergunta… preciso parar e pensar, mas de fato é um dilema que eu vivo. Eu não fico julgando o que as pessoas fazem na internet, apesar de eu preferir, claro, receber pelas músicas. O que eu acho é que estamos em uma fase de transição e que soluções vão aparecer com o tempo. O iTunes apareceu como uma alternativa boa, que vende música a 99 cents. É um exemplo, uma ideia, mas há muita gente se mexendo pra que todos possam ganhar e aproveitar os benefícios da internet. Eu realmente não consigo te responder da forma que eu gostaria, pois estamos todos nos acostumando com um cenário novo. O que eu acho importante é que todo mundo possa receber por seu trabalho.

Qual sua relação e sua opinião a respeito do ECAD? 

Minha relação é boa, e eu acredito que ainda não exista uma solução melhor que o ECAD, mas sou aberto a discussões e propostas novas. Acho que essa questão de direitos autorais precisa ser resolvida logo, pois há centenas de compositores que precisam receber de forma justa e rápida, já que dependem disso pra viver. Eu tenho muita curiosidade em saber como funciona essa questão nos Estados Unidos e na Europa. Não apenas o que diz a lei, mas como se consegue fiscalizar de forma eficaz e justa. Que eu saiba, não há essa briga imensa em outros países, é uma coisa muito nossa. Acho que a gente não pode fechar os olhos pra ideias novas, como muitos fazem. Eu mesmo conheço um projeto novo que vai monitorar a execução de músicas em rádios de forma extremamente confiável. A gente tem que estar de olho em propostas novas justamente porque é de nosso interesse.

Você é um otimista em relação ao futuro do sertanejo, não prevê a queda que muitos profissionais comentam…

Eu acredito que nos próximos anos, quem investir em entretenimento de qualidade, vai se dar bem. O sertanejo é, sem sombra de dúvidas, o gênero que mais está trazendo bom entretenimento pra esse país. O sertanejo está disparado na frente dos outros estilos, muito a frente do segundo. Na minha visão, ele vai permanecer em nível muito alto, e vai ser a principal música do Brasil ainda por muitos anos. Acredito também que o nível de exigência do povo vai aumentar, e as duplas e as festas terão que acompanhar esse desejo por coisas melhores. Não vejo a queda que algumas pessoas preveem. É claro que há uma variação entre artistas, uns caem, novos surgem, mas o mercado de entretenimento sertanejo vai seguir em alta.

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A série “Bastidores”, publicada toda segunda-feira, já teve outros quatro entrevistados: 

-Dudu Borges, produtor musical

-Arleyde Caldi, assessora de imprensa de Zezé di Camargo e Luciano há 21 anos e de Luan Santana

-Marcelo Siqueira, diretor artístico da Nativa FM

-Charles Bonissoni, sócio-fundador da Wood’s

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*O sistema de comentários do blog está passando por uma mudança, então praticamente todos os posts estão sem nenhum comentário. Os comentários não foram apagados, apenas não estão visíveis durante a mudança. Logo estarão de volta.


Fernando e Sorocaba cantam “Imagina na Copa”
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André Piunti

Fernando e Sorocaba aproveitaram um termo mais do que usado nos últimos meses pra fazer uma música que é aposta de hit.

A letra de “Imagina na Copa”, apesar de ser bem humorada, sugere diversas situações que, sabemos bem, infelizmente acontecerão durante a Copa do Mundo.

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Imagina na Copa
(Caco Nogueira/Sorocaba)

Se hoje a mulherada já topa
Imagina na Copa
Se hoje a mulherada já gosta
Imagina na Copa

Aeroporto lotado
Trânsito parado
O caos tá implantado
Aiaiai…

É gente pra todo lado
Os hotéis tão bombados
O metrô tá socado
Aiaiai

E nosso inglês tá bonito
Tá bacana
Tô fluente igual o Joel Santana
Eu vou sempre empurrando com a barriga
Vou fazer intensivão só pra pegar as gringas

E as casas de entretenimento
Tão bombando no maior movimento
O povão tá rasgando muita grana
É cincão na água e dezão na Brahma

Se hoje…


Fernando e Sorocaba de música, cara e capa novas
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André Piunti

Fernando e Sorocaba divulgaram, durante a semana, a capa de seu novo CD, “Homens e Anjos”.

Junto com a imagem, foram divulgados os nomes das 15 faixas e uma delas foi disponibilizada pra download, chamada “Deixa Falar” (Caco Nogueira).

Fazia tempo que uma capa não gerava tantos comentários, e mesmo que isso seja apenas um dos detalhes do CD, ao menos as pessoas estão comentando sobre o produto, criando expectativa para o lançamento.

No final do post, há a imagem da capa. Quem quiser ver a imagem em alta resolução, basta clicar sobre ela.

Aos mais curiosos, a capa foi feita em diversas etapas. Todas as pessoas presentes foram fotografadas separadamente em estúdio e recortadas no Photoshop. Quem acompanha bem a dupla, identifica até alguns rostos conhecidos. O cenário também é uma criação digital.

A dupla está usando uma frase pra criar um suspense sobre a relação da capa com o CD: “só ouvindo pra entender”. De fato, só ouvindo o CD pra entender a capa, mas quem sou eu aqui pra contar mais detalhes e estragar a brincadeira.

Quem é mais detalhista deve ter percebido que o logotipo da dupla, aquele que trazia um chapéu desenhado ao redor do nome, deu lugar a algo mais simples e com letra diferente (ou fonte, como queiram), mudança que faz parte de todo um projeto novo da dupla.

Abaixo, segue a música disponibilizada durante a semana, “Deixa Falar”. Logo em seguida, a capa.


Fernando e Sorocaba sofrendo?
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André Piunti

Quem disse que a música sofrida está fora dos planos da atual geração?

Não sei se a canção vai ser aproveitada como de trabalho, se ganhará repercussão, ou se terá força pra ser copiada. O fato é que “Vingança”, canção que Fernando e Sorocaba colocarão em seu novo CD, traz o personagem principal sofrendo.

Sem gracinhas, piadinhas, só sofrimento puro do cara que está sendo trocado. É como se estivéssemos assistindo, inclusive nos arranjos, a “música de corno” dos tempos modernos.

Exageros a parte, disponibilizo abaixo um trechinho, que dá uma ideia do que vai ser a música. A produção é do Dudu Borges. Mais abaixo, volto com uma ideia.

 

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Escrevi diversas vezes sobre Fernando e Sorocaba por aqui, e em boa parte das postagens ressaltei, de forma elogiosa, a rapidez que a dupla tem para se adaptar, para interpretar o que está acontecendo ao redor, sem perder sua cara. Não por acaso, Sorocaba chegou ao primeiro lugar na lista de direitos autorais e a dupla virou um dos principais pilares desse atual mercado sertanejo.

Acontece é que, invariavelmente, surgem fãs criticando os novos rumos da dupla. Minha grande questão é entender quais rumos são esses, já que não se trata de uma carreira tão extensa assim para que se consiga fazer mudanças drásticas a ponto de receber o tipo de crítica que alguns fãs fazem.

Sem querer defender, mas acaba sendo uma defesa. É como se houvesse alguma diferença brutal e monstruosa entre “É Tenso” e “Paga Pau”, ou “Férias em Salvador” e “Madri”. Falam como se a dupla, 4 anos atrás, fosse o bastião da revolução musical do século 21, e hoje, só mais uma duplinha.

Acho que as pessoas andam exagerando um pouco.


Algumas notas
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André Piunti

-Na novela?

De acordo com o jornal “O Dia”, Gusttavo Lima foi convidado para fazer uma participação na próxima novela das 21h, “Amor à Vida”. O cantor seria um dos alvos da personagem Valdirene, interessada em arrumar um marido rico e famoso.

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-Na novela.

Paula Fernandes gravou hoje, dia 1, uma participação na novela “Salve Jorge”.

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-“Homens e Anjos”

Na última quinta-feira, 28, Fernando e Sorocaba apresentaram seu novo show no Villa Country, em São Paulo. A dupla revelou que o nome do novo disco será “Homens e Anjos”.

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-“Dia de Sorte”

Humberto e Ronaldo estão lançando, hoje, uma nova música chamada “Dia de Sorte”. A canção fará parte do novo DVD da dupla, que ainda não teve mais informações divulgadas. Como pode ser ouvido abaixo, a gravação é em estúdio, sem o tradicional áudio do público.

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Gusttavo Moura e Rafael

A dupla, que no ano passado gravou uma versão interessante de “Ainda Bem”, da Marisa Monte, lançou sua nova música de trabalho na última semana. A canção se chama “Tô namorando não”.

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-“Além da Vida”

Aos que gostam de música romântica, tem mais dupla apostando no estilo. A canção, “Além da Vida”, é de uma dupla chamada “João Marcelo e Juliano”. A música me lembrou, em alguns momentos, Zé Henrique e Gabriel.

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-Na última semana…

A semana passada foi agitada, e caso alguém não tenha acompanhado as notícias, segue abaixo um resumo.

-Gusttavo Lima, que havia comentado que poderia deixar de cantar, disse que vai seguir cantando. Na quinta-feira, primeira vez em que falou com a imprensa após seu desabafo, Gusttavo alegou que “por trás desse artista, existe um ser humano“.

-O SBT vai fazer um festival para escolher um novo nome da música sertaneja. Por mais que os programas de TV não apresentem um histórico bom em revelar artistas, nunca deixa de ser uma boa oportunidade pra quem busca espaço (leia mais).

-Um grande festival de música sertaneja será realizado no Hopi Hari, maior parque de diversões da América Latina, localizado em Vinhedo-SP (leia mais).

-Dois dos maiores rodeios do Brasil divulgaram suas programações: Jaguariúna e Americana. Quem quiser conferí-las, pode clicar aqui.

-Chitãozinho e Xororó foram ontem ao Faustão para apresentar o novo trabalho, e cantaram “E aí, tempo?”. A canção foi lançada na semana passada, e o clipe postado aqui na última terça-feira.

 


Marcos e Belutti lançam música com Fernando e Sorocaba: “Calma aí”
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André Piunti

Como eles já combinavam desde o ano passado, Marcos e Belutti e Fernando e Sorocaba gravaram uma música em parceria.

Os cantores estavam procurando uma que se encaixasse com as duas duplas, até que surgiu “Calma aí”, composição do Diego Monteiro.

A canção foi lançada ontem com um clipe, na verdade uma animação.

A parceria pode ser conferida abaixo.


Michel Teló vira joguinho para celular. Confira sertanejos que já viraram desenho
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André Piunti

No último final de semana, foi lançado um joguinho para iPhone/iPad/iPod Touch e Android chamado “Michel Teló – Around the world”, em que o usuário comanda o cantor em fases por cidades do mundo todo, como explica o título.

Quem quiser ler as descrições do jogo, pode clicar aqui. Michel já havia sido personagem do “Megacity” no ano passado, outro jogo virtual.

Por conta da miniatura do Teló desenhada, me lembrei de outros sertanejos que já viraram desenho. Abaixo, relembro alguns deles.

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Fernando e Sorocaba ganharam sua versões infantis, “Fernandinho e Sorocabinha”. Os desenhos tem sido utilizados em campanhas da Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que fechou acordo com a dupla no final do ano passado.

Quem quiser ver outras tirinhas da mini-dupla, pode clicar aqui.

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Leandro e Leonardo, no auge, viraram gibi do Maurício de Sousa. Há diversas edições que podem ser compradas no Mercado Livre, caso alguém tenha interesse.

Abaixo, segue a capa da 7ª edição.

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A dupla César Menotti e Fabiano já ganhou diversas versões infantis. Em 2008, uma empresa de arte chegou até a anunciar um projeto de desenho animado com a dupla.

A imagem abaixo foi publicada pela dupla no site oficial, na época do dia das crianças.

 


Fernando e Sorocaba lançam “Veneno”. Ouça!
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André Piunti

Fernando e Sorocaba lançam, na próxima semana, a canção “Veneno”, que fará parte do novo CD da dupla.

A música marca o início da parceria de Fernando e Sorocaba com o produtor Dudu Borges.

Depois da experiência do rock “Livre”, a dupla volta a apostar em um batidão.

(A música foi retirada a pedido da gravadora Som Livre)

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Veneno

Usa e abusa
Faz o que quiser de mim
Pode me ligar
Quando tiver a fim

Não demore, amor
Não sabe o que cê tá perdendo
Pode vir com tudo
Que hoje eu tô um veneno

Não me provoca
Cê não sabe o perigo que eu sou
Sou perito na arte
De fazer amor

Duvida
Vai queimar sua língua
Não sabe o que diz

Não espera
Vem pagar pra ver
Que eu te faço feliz

Sou do tipo de pessoa
Que faz e não fala
Que não perde tempo

Vem ni mim
Tô facin
Hoje eu tô um veneno


Algumas notas…
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André Piunti

-Vives e Teló

Foi divulgada, hoje, a parceria do colombiano Carlos Vives com Michel Teló, que eu comentei aqui na semana passada. Vives retoma a carreira após uma pausa de 8 anos.

À agência Efe, o premiado música disse: “Michel sempre foi um admirador de La Provincia, meu projeto musical, e eu sempre tive uma conexão com o trabalho de Michel. Embora eu nunca tenha cantado com outro artista aceitei o convite que me fez para fazer uma canção para ele. Michel é sanfoneiro e sempre lhe chamou a atenção a música de acordeão colombiana. É uma canção muito natural e muito alegre e que nasceu desse encontro na baía mais linda da América: Santa Marta”.

 A canção, chamada “Como le gusta a tu cuerpo”, composta por Carlos Vives, pode ser ouvida abaixo.

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-Fernando e Sorocaba

A dupla está produzindo um novo CD, e a primeira novidade vem dos bastidores: pela primeira vez, os cantores estão trabalhando com Dudu Borges, que ficará responsável pela produção do novo projeto. Dudu também é produtor de Jorge e Mateus e Michel Teló, entre vários outros nomes de sucesso. Durante a semana, a foto abaixo foi colocada no Twitter, tirada no estúdio. (Dudu, Fernando e  Sorocaba)

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-Nova dupla

No final do ano passado, a dupla Ronny e Rangel mudou um de seus integrantes, após alguns desentendimentos entre eles. Aos que não conhecem a dupla, que tem mais de 10 anos de carreira, eles tiveram algumas músicas bem tocadas, pelo menos em São Paulo, no ano passado.

Trabalharam “As Mina Pira” (diferente das versões do Gusttavo Lima e do Fernando e Sorocaba), e “Bandido do Amor”, canção também trabalhada por César Menotti e Fabiano.

Para refrescar a memória, em 2011, Rangel foi detido após bater o carro, fugir e ser perseguido pela polícia na Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo. Ele havia bebido e assumiu estar “sofrendo por amor”. Lembram?

O nome Ronny e Rangel segue com o primeira voz (primeira foto). Rangel formou uma nova dupla chamada Johni e Rangel (segunda foto).

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-Lucco

Duas semanas atrás, fiz uma lista de nomes e assuntos que têm boas chances de entrar em pauta ao longo de 2013. Um dos artistas citados foi o Lucas Lucco, bastante trabalhado em Goiás no ano passado. Justifiquei a indicação dizendo que havia gente grande de olho nele.

Nesta sexta-feira, ele foi anunciado como novo contratado da “Fernando e Sorocaba Produções Artísticas”, assunto que já se ouvia falar no meio pelo menos desde novembro, e que fez com que eu citasse o nome dele por aqui.

Abaixo, um vídeo publicado hoje com o Sorocaba, Luan Santana, Lucas Lucco e o Mc Maloka.

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-No iTunes

Foi lançado nesta semana o CD “Villa Mix – 2ª edição”, gravado no dia 7 de julho do ano passado, em Goiânia. O álbum apareceu hoje em primeiro lugar na lista de mais baixados do iTunes.

O projeto contou com os artistas da AudioMix, realizadora do evento: Jorge e Mateus, Gusttavo Lima, Humberto e Ronaldo e Israel Novaes.


E a resposta pra “Madri”?
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André Piunti

Na última semana, foi gravada uma canção chamada “De volta pra São Paulo”, pela cantora Suellen Aloni.

Produzida por Laércio da Costa, percussionista conhecido e atualmente trabalhando na banda de Fernando e Sorocaba, Suellen convidou Fernando pra participar da música.

A canção é uma resposta direta mesmo à canção Madri, romântica no mesmo tanto, e com a melodia lembrando a original em diversos momentos.

A música pode ser ouvida abaixo ou baixada aqui.

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