Sertanejo universitário, novo, pop, country, jovem, teen…

Mais do que derivações da música sertaneja, os termos utilizados acima servem mesmo como estratégia comercial para passar a ideia de “novidade”, mesmo que na prática tudo pareça uma coisa só.

Por mais que possa soar como bobeira ficar criando termos, eles costumam funcionar, basta ver onde chegou o nome “sertanejo universitário”.

Batizado como “Axenejo” por Carlinhos Brown, o estilo que o cantor mineiro Dener Ferrari (17) tenta emplacar é mais um “novo” estilo derivado do sertanejo.

Seu trabalho foi produzido por Márcio Victor, vocalista do Psirico, e gravado na “Ilha dos Sapos”, estúdio de Carlinhos Brown.

Entre os músicos que gravaram seu CD, além de nomes que trabalham com Ivete Sangalo, estão o sanfoneiro Gerson, que dividia as atenções com Michel Teló no “Tradição”, e o baterista Bolha, que hoje faz parte da banda de Teló.

Na semana passada, o vídeo da música “GPS”, a primeira lançada, foi publicado na internet, e pode ser conferido abaixo.

Nesse sábado, completa-se 18 anos da morte de Tião Carreiro.

No início do ano, fiz uma postagem sobre Tião Carreiro e Pardinho, e vou repetir parte dela hoje.

Trata-se de um áudio raro de uma entrevista dada por Tião Carreiro e Pardinho a uma rádio. Eu editei o arquivo e tirei as músicas, para que ficassem só as histórias contadas por ele.

Na entrevista, eles falam como se conheceram, como a dupla foi formada, e Tião conta algumas curiosidades a respeito de vários sucessos escritos por ele.

O áudio pode ser conferido abaixo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12181885[/uolmais]

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Uma dica: aos internautas que se utilizam de torrent para baixar arquivos na internet, há torrent disponível com toda a discografia de Tião Carreiro, canções gravadas por ele ao lado de Pardinho e também de outros parceiros. São 2 gigas só de músicas dele.

O torrent pode ser baixado aqui.

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Bom mesmo foi ver, na tarde desse sábado, o termo #TiãoCarreiroEterno entre os mais comentados do Twitter.

Já está sendo veiculado nos intervalos da Globo na parabólica o comercial do novo CD/DVD do Gusttavo Lima (Gusttavo Lima e Você – Ao Vivo), que acabou de ser lançado.

O projeto foi gravado em Patos de Minas-MG, no último mês de junho, e pode ser considerado um trabalho que comemora um ano mais do que positivo para o cantor.

Como todos puderam acompanhar, Gusttavo deixou de ser uma promessa e se tornou dono de um dos shows mais procurados, principalmente após “Balada Boa”, mas sem esquecer da importância de “Inventor dos Amores”.

O DVD é grandioso, muito bem produzido, mas a grande dúvida é o que vai ser feito após o “tche re re” passar.

Há algumas canções inéditas que competem para ser a próxima música de trabalho, mas uma delas leva certa vantagem por ter caído no gosto de bastante gente que cuida da carreira cantor: a romântica “Fora do Comum”, que pode ser ouvida abaixo.

Deixando o trabalho novo de lado, há dois acontecimentos planejados para esse ano envolvendo o Gusttavo que darão uma visibilidade muito grande a ele. Como não estão 100% fechado, não dá pra contar aqui, mas logo vocês ficarão sabendo.

No mais, há quem aposte que ele será o principal nome sertanejo do ano que vem, superando inclusive Jorge e Mateus, dupla que o apadrinhou. Será que ele dá conta?

O cantor Bruno, parceiro de Marrone, está nos Estados Unidos fazendo uma pequena turnê.

Durante uma apresentação no final de semana, Bruno resolveu brincar com o público, dizendo que há muitos peixes no Brasil, pra logo depois brincar que havia muitas piranhas.

Só que o que começou como brincadeira, acabou ficando pesado e incomodou muita gente, tanto na hora do show, quanto na internet, hoje.

Uma pessoa que estava assistindo ao show filmou o trecho em que ele fala das mulheres e colocou legenda.

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Na noite dessa terça-feira, o cantor Marlon, da dupla Marlon e Maicon, foi eliminado da “Fazenda”, reality da Record.

O principal motivo da participação de Marlon foi a comemoração de 10 anos do lançamento do primeiro disco da dupla, intitulado apenas “Marlon e Maicon”.

A exposição no programa foi uma forma de promover o novo DVD, ainda não lançado, gravado dias antes do início da atração. Agora com a eliminação do cantor, resta ver qual impacto (se é que ele realmente existe) da participação de Marlon no programa.

Com o foco voltado para a retomada da carreira, os irmãos tentarão aproveitar a exposição no programa para chegar ao menos perto da popularidade que tiveram em 2001, com a canção “Por te amar assim”.

Algumas canções já vieram parar na internet, e a primeira de trabalho, “Doida Varrida”, foi publicada por aqui.

Durante o programa, Marlon cantarolou algumas vezes a canção “Não é mole não”, que estará no DVD. A música pode ser conferida abaixo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12148172[/uolmais]

No último sábado (1), foi ao ar o “Altas Horas” em homenagem a Zezé e Luciano, que contou com as participações de Victor e Leo, César Menotti e Fabiano e Luan Santana.

No encerramento do programa, a dupla apresentou “Sonho de amor”, que será a primeira canção de trabalho do novo DVD, gravado no mês passado.

Como eu comentei aqui, essa canção chegou a fazer um relativo sucesso nos anos 1990, com a Patrícia Marx. A versão feita por Zezé e Luciano deixou a música bem diferente.

Três semanas atrás, o cantor Mateus, da dupla Jorge e Mateus, sofreu um rompimento parcial do tendão do polegar da mão direita.

Com uma proteção, Mateus ainda tentou continuar tocando guitarra, mas soube, na semana passada, que terá de parar de tocar por 30 ou 60 dias.

O cantor fez exames na semana passada, e amanhã sai a resposta se ele terá de ser operado ou não. Se a cirurgia for necessária, cantor ficará cerca de 60 dias sem tocar (os shows continuam normalmente, ele só não vai tocar guitarra).

Para quem não sabe, Mateus toca guitarra durante todo o show.

A notícia de que iria “parar de tocar” foi dada pelo cantor nesse último final de semana, em que a dupla fez três apresentações no Credicard Hall, em São Paulo. Algumas pessoas entenderam errado e acharam que ele pararia de cantar.

Durante todos os dias de Rock in Rio, o pessoal mais ligado em sertanejo no Twitter fez muita brincadeira e pegou gosto por comparar o evento com as festas sertanejas.

Tirando as brincadeiras, sempre válidas, me propus a escrever sobre o Rock in Rio com a visão de quem vive no ambiente sertanejo. Estive no encerramento, ontem, que teve Guns N’ Roses como atração principal, e a seguir vão minhas considerações.

-O evento me pareceu bem menor do que a televisão mostrava. Se for pensar mesmo, cem mil pessoas não chega a ser algo absurdo, se comparado a algumas festas sertanejas. A organização me pareceu melhor do que a noticiada durante as duas últimas semanas. Talvez por ser o último dia, as coisas estavam mais bem organizadas. Cheguei tarde (21h), assisti ao System of a Down e Guns N’ Roses quase com a mão na grade da frente do palco, e achei a fila do Bob’s relativamente tranquila.

Fui também ao Rock in Rio de 2001, que se não me falha a memória, tinha o dobro da capacidade de público. E até hoje a desorganização daquele ano me impressiona (pelo menos no dia em que eu fui). Muito melhor diminuir o público, como fizeram, e dar uma estrutura melhor, né? Tem muita festa sertaneja que peca pela ganância da bilheteria.

-Pelos shows nacionais, deu pra ver algumas coisas semelhantes ao que aconteceu com algumas duplas dos anos 1990, com bandas que simplesmente não conseguem emplacar nada há anos, vivem dos sucessos que emplacaram em poucos anos de mídia, principalmente quando a MTV ainda ditava moda. A diferença é que o sertanejo conseguiu se renovar, criar novas gerações (ajudadas por um circuito de festas imenso e profissional, fundamental pra essa renovação), algo que o pop/rock no Brasil tem muita dificuldade pra fazer.

-Olhando o evento pelo palco Sunset, nota-se que existe um tipo de música no Brasil que é conhecida por um número muito pequeno de pessoas, e a imprensa força um pouco a barra. É como se fosse um mundo paralelo tratado como a “nova música brasileira”. Só falta apresentá-la aos brasileiros. Não vou comentar aqui escalação das bandas por não ser minha praia, mas minha ideia é semelhante a do Lúcio Ribeiro, do Popload, aqui do UOL.

-Ponto positivíssimo foi que os convidados/celebridades ficaram num lugarzinho mais organizado, sim, mas longe do palco. Tem festa que insiste em colocar os VIP’s, que muitas vezes não fazem ideia de quem está tocando, em puxadinhos na frente do palco, em lugares melhores do que quem paga pra assistir. Fazer média com artista/patrocinador faz parte, mas bem melhor que seja feita sem atrapalhar quem gastou dinheiro.

-Já tinha comentado o assunto aqui, mas reitero que qualquer artista sertanejo que topasse participar do evento iria de bobo-alegre. Seria vaiado gratuitamente. Por mais que Claudia Leitte e Ivete tenham mega-shows, não vejo motivo pra fazer tanta questão de participar do evento.

-Só pra citar uma parte mais curiosa, um grupo de pessoas resolveu dançar “Ai, Se Eu Te Pego” pouco antes do show do Guns. Como o público de ontem não era tão radical assim, teve gente que dançou junto.

Pra quem acompanhou o Rock in Rio, saiu um balanço bem bacana do evento (leia aqui).

Confesso que já estava esperando uma parceria envolvendo sertanejos e essas bandas de rock apelidadas de “coloridas”. Como há amizade entre o pessoal dos dois meios, uma gravação em conjunto não seria tanta surpresa assim.

Na última sexta-feira (28), houve um estreitamento das relações.

A banda Cine convidou a dupla João Bosco e Vinícius para participar de um vídeo clipe. A dupla não canta, só atua. O enredo da canção “Em Choque” é o seguinte:

Os integrantes da banda decidem se separar e apostar em outros estilos musicais. Quando pensam em se tornar sertanejos, encontram João Bosco e Vinícius, que os convencem a desistir da ideia e continuar como uma banda.

O assunto me lembra o texto “Se nada der certo, vire sertanejo“, postado por aqui em julho.

Abaixo, segue a foto do dia da gravação (28 de setembro).

O primeiro show de Edson e Hudson após o anúncio do retorno da dupla acontecerá dia 22 de outubro, no Credicard Hall, em São Paulo.

No último sábado, no entanto, 21 dias antes da apresentação, os ingressos se esgotaram, tanto os de pista quanto os de camarote.

O curioso da história é que não houve divulgação do evento por parte do escritório da dupla. As campanhas em rádios e em outros veículos começariam hoje, mas já que não há mais ingressos, foram canceladas.

A ideia agora é a de abrir uma nova data. Falou-se no dia 21, mas isso causaria uma série de reclamações quem pagou para ver o primeiro show da dupla.