Blog Universo Sertanejo

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André Piunti

Nas próximas semanas, coloco no ar um projeto antigo, um mailing exclusivamente sertanejo, para divulgar notícias e tudo mais que houver relacionado ao universo da música sertaneja.

Quem quiser receber periodicamente informações e promoções, é só deixar o email aí nos comentários abaixo.

O email de vocês não ficará visível, apenas eu terei acesso. Como os comentários são moderados, eu não vou liberar nenhum, vou apenas inserir o email de vocês no banco de dados que já está quase finalizado.

Em breve, falo aqui sobre o novo projeto.


O álbum sertanejo de Moacyr Franco
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André Piunti

Moacyr Franco foi entrevistado pela Marília Gabriela, no ano passado, e tocou no assunto “sertanejo”. Apesar de não ter falado de suas várias composições de sucesso nas vozes de duplas, Moacyr citou um disco seu, de 1993, chamado “Inteligência é Loucura”.

Trata-se de um álbum de modas de viola, mas com arranjos diferentes, com presença de instrumentos de orquestra, como ele diz no vídeo abaixo.

No disco “Inteligência é Loucura” estão as canções como “O Milagre da Flecha”, sucesso regravado por diversos sertanejos, com destaque para João Mineiro e Marciano, e “Dia de Visita”, canção marcante na carreira de João Paulo e Daniel.

Com exceção de “O Milagre da Flecha”, todas as outras 9 músicas são no estilo “modas de viola com orquestra”.

Quem tiver curiosidade, esse disco pode ser baixado clicando aqui. Pra quem gosta de moda de música de raiz, talvez os arranjos soem um tanto incômodos, mas não deixa de ser uma ótima curiosidade.

Abaixo, segue as duas canções citadas aqui na postagem.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12760797[/uolmais]

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[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12760787[/uolmais]

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Recentemente, no “Viola Minha Viola”, Daniel e Moacyr Franco estiveram juntos cantando “Você Não Morre Mais”, canção do repertório de João Paulo e Daniel composta pelo Moacyr.


“A Liga” sobre música sertaneja acerta na abordagem, mas erra nas informações
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André Piunti

Foi ao ar, na noite de ontem (17), o especial que o programa “A Liga” fez sobre o “novo” sertanejo.

Apesar da insistência em focar em São Paulo quase todas as abordagens, sendo que São Paulo é uma das capitais menos importantes na formação do ‘novo’ sertanejo, o programa foi bem a0 mostrar o lado da ‘elite alienada’, filhos de famílias ricas que estão mais preocupados em gastar do que em ouvir determinado estilo musical, e o lado do pessoal que sai com a única intenção de se divertir ouvindo música sertaneja.

O sertanejo “modinha” é uma realidade. Incomoda, mas não tem como esconder.

Foi exibido o rodeio de Pilar do Sul, uma festa muito mais ‘bruta’ do que ‘pop’, sem o ranço preconceituoso de tantas outras matérias que vemos por aí, e deram espaço aos que ainda batalham pelo sucesso, focando o Fabiano Martins, filho do Marciano, que toca na Praça da Sé.

Do lado negativo, o programa repetiu uma ideia errada que aparece em diversas matérias sobre música sertaneja: a de que o sertanejo se tornou, hoje, a principal música do Brasil. Hoje???

Outra escolha também presente em outras matérias foi a de querer cravar a fórmula para explicar o atual sertanejo: dancinha, letra fácil, ritmo animado e etc. A maior vendedora de discos do ano passado já desmonta todo o raciocínio.

Um dos pontos mais aguardados do programa foi o encontro do Lobão, que trata pejorativamente essa nova turma em entrevistas, e que declarou na semana passada que Luan Santana é um “pobre coitado”, com Michel Teló.

Lobão elogiou Teló, que conhece muito bem as opiniões do apresentador, e a conversa foi do nada a lugar nenhum.


Gosta de botas? Conheça quem faz os calçados de até R$4,5 mil dos sertanejos
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André Piunti

Há uma figura que transita livremente entre os artistas sertanejos, vive dentro dos camarins, mas não é músico e nem nada do tipo.

Bruno Mantovani, 28 anos, é responsável por calçar os sertanejos com as botas mais “diferentes” do mercado, e por conta de sua vasta clientela no meio sertanejo, seus calçados foram parar nos pés do Faustão, Caubi Peixoto, Hebe, Pelé e até mesmo Bono Vox.

Praticamente todos os sertanejos que têm algum destaque no meio usam os produtos de sua grife, que leva seu nome. A grande maioria gosta das botas, mas Mantovani passou a produzir outros tipos de calçados, como tênis e sapatos, para não perder clientes.

Com preços que variam de R$700 a R$4500 reais, as botas estão longe de ser populares. A mais cara, de R$4500, poderá ser vista nos pés do cantor Luciano quando o DVD de Zezé e Luciano for lançado. “É couro de arraia, mas de arraia macho, então é mais caro ainda”, explica Mantovani.

As botas são feitas de couro de diversos animais, como arraia, rinoceronte, dragão de komodo, elefante, cobra e jacaré. Tudo legalizado e registrado pelo Ibama, de acordo com Mantovani.

Ao lado dos clientes Pelé, Fernando, Mateus e Julian Lennon

Sobrinho de José Batista Sobrinho, um dos fundadores do frigorífico JBS, o estilista laçava em rodeio quando mais novo. “Eu queria calçar um tipo de bota que não tinha, então eu desenhei e pedi pra fazer. Como eu vivia em rodeio e entrava no camarim pra tirar foto com os artistas, eles olhavam e perguntavam: onde você comprou? Aí achei que poderia investir nisso”.

Quem acha alto o valor das botas, talvez se surpreenda com a procura por parte dos sertanejos. Os maiores compradores, segundo Mantovani, são Eduardo Costa, César Menotti e Fabiano, Jorge e Mateus e o cantor Milionário, parceiro do Zé Rico.

“O Eduardo foi o que mais comprou. Até hoje, ele já me comprou mais de R$150 mil em botas. Os Menotti também gostam. Alguns anos atrás, o Fabiano me pagou as botas com um Golf”.

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Clientela além do sertanejo

Mantovani fala com orgulho de quem usa seus produtos fora do meio sertanejo. Pelé, Hebe, Caubi, Faustão, os jogadores Emerson Sheik, Luis Fabiano e Roberto Carlos, Julian Lennon e Bono Vox.

“O Caubi estava atrás de um sapato de cetim pra um evento importante, aí eu fui lá e fiz, exclusivo. Os jogadores também gostam dos tênis, eu crio a partir do pedido, e os caras gostam desse negócio de exclusividade”.

Outro orgulho é o contato com Julian Lennon, filho de John Lennon.

“Muita gente chega em mim porque fulano falou pra fulano que as botas são minhas. Foi assim que o Julian Lennon chegou em mim. Como ele é muito próximo do Bono, assisti com ele o show do Morumbi, de cima do palco, e vendi muita coisa pra eles. Não vi ainda as botas no pé do Bono, mas o Julian encomendou quarto pra dar de presente pra ele”.

Botas de bucho de boi, pirarucu, elefante e arraia

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No exterior

No último mês, durante férias com a dupla César Menotti e Fabiano em Miami, Mantovani fechou uma parceria com a “Prestige Import”, focada em vendas de Lamborghini. Quem comprar um Lamborghini de pelo menos U$150 mil, leva de brinde um sapato de sua grife. “É o primeiro passo pra entrar no mercado lá de fora”.


BBB12 com cowboy, sócio e esposa de sertanejo
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André Piunti

Sertanejos e o Big Brother

O Big Brother começou, e mais uma vez, há a figura do ‘cowboy’, com Fael. O bom é que por conta disso, vai tocar mais música sertaneja, ao menos na maioria das vezes em que o ‘cowboy’ aparecer.

Na segunda-feira, saiu uma nota minha no site especial que o UOL montou para a cobertura do BBB. O texto é sobre o fato de o participante João Maurício ser sócio do cantor Jorge, da dupla Jorge e Mateus, na criação de gado. Quem quiser ler, pode clicar aqui.

Outra referência ao sertanejo é a participante Fabiana, esposa do Roby, da dupla Roby e Roger, de Ribeirão Preto. Quem é mais ligado, deve se lembrar deles nas épocas áureas do Clube da Viola. Roby é o loiro. A música abaixo, “Zum Zum Zum”, é atualmente a de trabalho.

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-Zezé di Camargo e Luciano

Só pra lembrar, está rolando uma promoção para os shows de Zezé e Luciano no Credicard Hall, em São Paulo, no fim de semana (dias 13 e 14). Pra saber como concorrer a ingressos e kits autografados, clique aqui.

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-Guilherme e Santiago com Jorge e Mateus

A dupla Jorge e Mateus esteve entre os convidados do novo DVD de Guilherme e Santiago, que ainda não foi lançado. A parceria foi feita na canção “Vou Até o Fim”, que pode ser ouvida abaixo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12431092[/uolmais]

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-Fernando e Sorocaba com Tânia Mara

Fernando e Sorocaba participaram do DVD da cantora Tânia Mara, com a canção “Pense Pra Dizer”. O vídeo pode ser conferido abaixo.


Com um pé e uma música na Europa
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André Piunti

“De cada 10 emails que a gente recebe no escritório, dois são do exterior. Todo dia tem email de fora.”

Essa frase de Michel Teló define a atual realidade do cantor que viu seu hit “Ai Se Eu Te Pego” tomar proporções inacreditáveis após a coreografia da música ter sido reproduzida pelo jogador Cristiano Ronaldo.

Michel deu entrevistas a jornais, televisões e sites do exterior. Recebe frequentemente recados no Twitter de europeus que o “descobriram” na internet. No clipe postado no YouTube, há comentários feitos nas mais variadas línguas, até mesmo em alemão e russo.

O clipe, gravado em Curitiba, superou a marca de 40 milhões de visualizações no YouTube, e o próprio Michel se espanta com tamanha repercussão.

O que aconteceu com essa música é absurdo, não tem o que falar. Teve show que eu já cheguei a tocar a música quatro vezes“, conta Teló.

Ao blog, o escritório do cantor informou que está sendo acertada uma agenda de shows internacionais para o começo do ano que vem, com apresentações na Espanha e em Portugal.

De acordo com o escritório de Michel, depois do Brasil, os países que mais assistiram ao clipe de “Ai, Se Eu Te Pego” foram Espanha, Portugal e Alemanha, nessa ordem.



Quem é o sertanejo da foto?
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André Piunti

Uma postagem especial para o dia das crianças.

Abaixo, vinte fotos de cantores sertanejos na infância. Alguns continuam iguaizinhos, outros são realmente muito difíceis de reconhecer.

Quem quiser conferir as respostas, é só clicar AQUI.


Sertanejos


No “Capricho”
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André Piunti

Depois do sucesso de Luan Santana, os mercados adolescente e pré-adolescente se tornaram mais duas opções para a música sertaneja. Foram caminhos novos abertos, principalmente no que diz respeito ao público feminino.

Nos dias 28, 29 e 30 de outubro, a revista “Capricho” realiza um festival de música, chamado “No Capricho”, com artistas que atendem ao perfil de seus leitores.

O dia 30, um domingo, será exclusivamente sertanejo, com quatro nomes: Leo Rodriguez, Rafael Barreto (ex-Ídolos), Juliani & Bruno e João Victor (os dois últimos nomes pertencem a Record).

Esse mercado mais jovem é tão forte e é alvo de tanto investimento, que provavelmente a maior parte dos leitores do blog nem conheça os nomes que se apresentarão, já que o trabalho de divulgação de alguns deles tem sido focado exclusivamente nesse público de menor faixa etária.

O evento acontece no “Espaço das Américas”, na Barra Funda, em São Paulo (ao lado do Villa Country).


O meu Rock in Rio
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André Piunti

Durante todos os dias de Rock in Rio, o pessoal mais ligado em sertanejo no Twitter fez muita brincadeira e pegou gosto por comparar o evento com as festas sertanejas.

Tirando as brincadeiras, sempre válidas, me propus a escrever sobre o Rock in Rio com a visão de quem vive no ambiente sertanejo. Estive no encerramento, ontem, que teve Guns N’ Roses como atração principal, e a seguir vão minhas considerações.

-O evento me pareceu bem menor do que a televisão mostrava. Se for pensar mesmo, cem mil pessoas não chega a ser algo absurdo, se comparado a algumas festas sertanejas. A organização me pareceu melhor do que a noticiada durante as duas últimas semanas. Talvez por ser o último dia, as coisas estavam mais bem organizadas. Cheguei tarde (21h), assisti ao System of a Down e Guns N’ Roses quase com a mão na grade da frente do palco, e achei a fila do Bob’s relativamente tranquila.

Fui também ao Rock in Rio de 2001, que se não me falha a memória, tinha o dobro da capacidade de público. E até hoje a desorganização daquele ano me impressiona (pelo menos no dia em que eu fui). Muito melhor diminuir o público, como fizeram, e dar uma estrutura melhor, né? Tem muita festa sertaneja que peca pela ganância da bilheteria.

-Pelos shows nacionais, deu pra ver algumas coisas semelhantes ao que aconteceu com algumas duplas dos anos 1990, com bandas que simplesmente não conseguem emplacar nada há anos, vivem dos sucessos que emplacaram em poucos anos de mídia, principalmente quando a MTV ainda ditava moda. A diferença é que o sertanejo conseguiu se renovar, criar novas gerações (ajudadas por um circuito de festas imenso e profissional, fundamental pra essa renovação), algo que o pop/rock no Brasil tem muita dificuldade pra fazer.

-Olhando o evento pelo palco Sunset, nota-se que existe um tipo de música no Brasil que é conhecida por um número muito pequeno de pessoas, e a imprensa força um pouco a barra. É como se fosse um mundo paralelo tratado como a “nova música brasileira”. Só falta apresentá-la aos brasileiros. Não vou comentar aqui escalação das bandas por não ser minha praia, mas minha ideia é semelhante a do Lúcio Ribeiro, do Popload, aqui do UOL.

-Ponto positivíssimo foi que os convidados/celebridades ficaram num lugarzinho mais organizado, sim, mas longe do palco. Tem festa que insiste em colocar os VIP’s, que muitas vezes não fazem ideia de quem está tocando, em puxadinhos na frente do palco, em lugares melhores do que quem paga pra assistir. Fazer média com artista/patrocinador faz parte, mas bem melhor que seja feita sem atrapalhar quem gastou dinheiro.

-Já tinha comentado o assunto aqui, mas reitero que qualquer artista sertanejo que topasse participar do evento iria de bobo-alegre. Seria vaiado gratuitamente. Por mais que Claudia Leitte e Ivete tenham mega-shows, não vejo motivo pra fazer tanta questão de participar do evento.

-Só pra citar uma parte mais curiosa, um grupo de pessoas resolveu dançar “Ai, Se Eu Te Pego” pouco antes do show do Guns. Como o público de ontem não era tão radical assim, teve gente que dançou junto.

Pra quem acompanhou o Rock in Rio, saiu um balanço bem bacana do evento (leia aqui).


O sertanejo de lá e o sertanejo de cá
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André Piunti

O jornalismo cultural sempre foi muito distante da música sertaneja, mas talvez só com o crescimento da internet é que esse abismo tenha começado a incomodar os veículos, já que os internautas criticam qualquer tipo de deslize.

O exemplo mais recente, que gerou reações irônicas inclusive de artistas, foi o “Profissão Repórter” que abordou o mundo sertanejo, acompanhando a rotina de Luan Santana.

Para o programa, para a maior parte dos jornalistas e para algumas poucas partes do Brasil, o sertanejo hoje é “Luan Santana e o resto”.

Na Folha, no último sábado, o texto de apresentação do “Sertanejo Pop Festival” dizia: “Apesar de não contar com o fenômeno Luan Santana, como em 2010, o line-up traz nomes como a dupla Jorge & Mateus…”

Falar de Luan Santana é mais do que obrigatório, afinal seu sucesso é incontestável, e sua presença na mídia é superior a qualquer artista nacional. O grande problema reside em falar de música sertaneja tomando Luan como ponto de partida.

Como ele não é apenas um produto sertanejo – sua força com o público teen é o que o diferencia dos demais artistas -, usá-lo como base de explicação para o que acontece atualmente na música sertaneja é um grande passo para a compreensão errada da situação, já que sua realidade é muito além da realidade padrão dos artistas sertanejos de sucesso.

As duplas de sucesso mais recente têm sua boa parcela de culpa, pois grande parte delas não se preocupa com mídia como deveria (vide o tamanho de Jorge e Mateus no meio e conte nos dedos as vezes em que eles se apresentaram na televisão). No entanto, mesmo com essa parcela de culpa, é obrigação do jornalista pesquisar o assunto antes de abordá-lo.

A “surpresa” da mídia com o sucesso dessa nova geração (e com o de Luan) é o maior indício do quão afastada ela está do meio sertanejo, que promove “fenômenos” financeiros e de público desde os anos 1980.

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Aproveitando o assunto mídia x música sertaneja, vale o registro de um assunto que virou troça no final de semana, que pode ser até ser tratado como descaso, se o crítico for dos mais ferrenhos. Na transmissão realizada pela internet do “Sertanejo Pop Festival”, a dupla Guilherme e Santiago foi chamada de Cristiano e Ronaldo (?), e Crisitano Araújo (segundo colocado da Garagem) virou Cristiano Lima. As repórteres da transmissão eram dançarinas do “Domingão”.