No último final de semana, foi lançado um joguinho para iPhone/iPad/iPod Touch e Android chamado “Michel Teló – Around the world”, em que o usuário comanda o cantor em fases por cidades do mundo todo, como explica o título.

Quem quiser ler as descrições do jogo, pode clicar aqui. Michel já havia sido personagem do “Megacity” no ano passado, outro jogo virtual.

Por conta da miniatura do Teló desenhada, me lembrei de outros sertanejos que já viraram desenho. Abaixo, relembro alguns deles.

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Fernando e Sorocaba ganharam sua versões infantis, “Fernandinho e Sorocabinha”. Os desenhos tem sido utilizados em campanhas da Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que fechou acordo com a dupla no final do ano passado.

Quem quiser ver outras tirinhas da mini-dupla, pode clicar aqui.

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Leandro e Leonardo, no auge, viraram gibi do Maurício de Sousa. Há diversas edições que podem ser compradas no Mercado Livre, caso alguém tenha interesse.

Abaixo, segue a capa da 7ª edição.

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A dupla César Menotti e Fabiano já ganhou diversas versões infantis. Em 2008, uma empresa de arte chegou até a anunciar um projeto de desenho animado com a dupla.

A imagem abaixo foi publicada pela dupla no site oficial, na época do dia das crianças.

–Zezé di Camargo e Luciano

A repercussão das notícias envolvendo Zezé e Luciano durante o final da última semana mostrou a força que a marca deles tem. Não é exatamente uma novidade, mas ficou claro, mais uma vez, que nenhum nome na música sertaneja tem o poder de mídia semelhante ao deles. Por coincidência, todos os acontecimentos se deram justamente no ano em que eles completam 20 anos de carreira. Luciano saiu do hospital ontem, domingo, e está se recuperando em casa.

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-Paula Fernandes

No dia 10 de novembro, quinta-feira da semana que vem, acontece a cerimônia de entrega do 12º Grammy Latino, em Las Vegas, EUA. Além de concorrer em duas categorias, Paula Fernandes também se apresentará no evento.

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-Luan Santana como Leandro?

Na semana passada, o diretor Mauro Mendonça Filho confirmou que irá dirigir “Não Aprendi Dizer Adeus”, filme que contará a história de Leandro e Leonardo. Também na última semana, surgiu a informação de que Luan Santana faria o papel de Leandro. A assessoria de Luan disse que o cantor não recebeu o convite para atuar. O diretor afirmou que há apenas um ator confirmado: Bruno Gagliasso, que interpretará Leonardo.

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-Marrone

As notícias sobre a recuperação de Marrone são boas, o que fez muita gente sondar se o cantor não se apresentaria com Bruno nesse último final de semana, em São Paulo. O cantor só voltará após liberação médica, mas a própria equipe do cantor tem expectativa de que a volta possa acontecer até o final do ano. No entanto, repetindo, ele só voltará se o médico liberar.

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-Repercussão

O sertanejo está em evidência e a nova geração ganhou seu espaço, mas curiosamente as três notícias mais repercutidas do ano envolveram três duplas consagradas (Edson e Hudson, Bruno e Marrone e Zezé di Camargo e Luciano).

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-Edson

A revista Contigo! divulgou que Edson retomou seu casamento, que havia acabado no ano passado. Durante o show da volta de Edson e Hudson, dia 22 de outubro, Edson tirou alguns minutos do show para agradecer a ajuda da ex-esposa durante toda a carreira.

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–Anonimato

Com o anúncio da doença do ex-presidente Lula, surgiu uma enxurrada de comentários em blogs torcendo para que o pior aconteça com ele, assim como aconteceu aqui no blog no dia da internação do Luciano e também no dia seguinte, com o incidente envolvendo o avião de Luan Santana. Aliás, isso tem acontecido sempre. O escritor Xico Sá publicou ontem um texto falando das barbaridades que algumas pessoas têm coragem de escrever sob o anonimato que a internet permite. O texto pode ser lido aqui.

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–Altas Horas

Sábado que vem, dia 5, vai ao ar o especial de 11º aniversário do “Altas Horas”, apresentado por Serginho Groisman. O programa foi gravado no “Inhotim”, centro cultural localizado em Brumadinho-MG, que fica na região metropolitana de Belo Horizonte. Os convidados do especial foram Paula Fernandes, Ivete Sangalo, Milton Nascimento, Skank e Rogério Flausino. Todos cantaram com todos, e vale muito a pena conferir a abertura do programa, que terá Paula e Ivete cantando, juntas, “Quando A Chuva Passar”. Eu acompanhei a gravação, e a cobertura pode ser conferida aqui.

–Zezé di Camargo e Luciano

Na última sexta-feira (17), Zezé di Camargo e Luciano pararam o show que faziam em Mococa-SP após já terem apresentado quatro músicas. De acordo com o que a dupla explicou ao público, era visível que o palco não tinha segurança nem para os músicos nem para o público. Antes do show, o Corpo de Bombeiros já havia reprovado a estrutura do palco. Uma nova apresentação deve acontecer em julho.

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–Esquenta

No próximo domingo, a Globo exibe o “Esquenta” especial de São João, programa apresentado por Regina Casé. Luan Santana é um dos convidados.

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–Tributo

Foi realizada, ontem (19), a 4ª cavalgada em tributo ao cantor Leandro, na cidade de Goianápolis-GO. No próximo dia 23, completa-se 13 anos da morte do cantor.

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–Zezé di Camargo

Segundo a revista Contigo!, Zezé di Camargo sera avô pela primeira vez. De acordo com a publicação, Wanessa estaria com 6 semanas de gestação. A assessoria da cantora não confirma.

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–Quer pedir o que?

Para divulgar a nova música, “Apocalipse”, a dupla Thaeme e Thiago lançou uma promoção com a seguinte pergunta “E se o Apocalipse fosse amanhã, qual seria seu último pedido?”. A dupla vai escolher um pedido para realizar, e quem quiser participar, pode pedir qualquer coisa. Para participar, clique aqui.

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–Andorinha Machucada

A gravação não é nova, já tem quase três anos, mas não cheguei a publicá-la no blog. Trata-se de uma versão feita por Adair Cardoso, com participação de Eduardo Costa, da música “Andorinha Machucada”, sucesso de Zezé di Camargo e Luciano.

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–Jorge e Mateus

A dupla lançou aplicativos para iPhone, com notícias, biografia, discografias e vídeos.

Em 2009, os pais de Leandro e Leonardo, seu Avelino Costa e dona Carmen Divina, gravaram um CD para presentear os amigos e parentes, sem nenhum intuito de lançá-lo.

Desse disco, participaram os filhos do casal, entre eles, Leonardo. O cantor, além de fazer a primeira voz em duas canções (“O Pranto do Adeus” e “Noite Triste”), faz a segunda voz para sua mãe no clássico “Flor do Cafezal”. Se essa voz realmente for a dele, é a primeira vez que ouço o Leonardo cantar em um tom tão baixo assim.

A dupla Di Paullo e Paulino também participa do CD.

O disco é repleto de clássicos, como “Couro de Boi”, “Índia” e “Amargurado”.

Abaixo, três canções: “Flor do Cafezal”, com dona Carmen e Leonardo; “Noite Triste”, com seu Avelino e Leonardo; e a tristíssima “Utopia”, com seu Avelino acompanhado dos filhos Karlos, Alessandro, Cida, Fátima e Carminha.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/11542358[/uolmais]

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[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/11542368[/uolmais]

A história do produtor e compositor César Augusto, um dos nomes mais importantes dos últimos 20 anos da música sertaneja, será retratada em um livro, com previsão de lançamento para o final desse ano.

O responsável pela biografia será o cantor e compositor Cláudio Noam, citado aqui recentemente, que é aluno formando de jornalismo.

As pesquisas estão sendo feitas desde o início do ano, e partir do segundo semestre, o livro começa a tomar corpo.

César Augusto foi o principal produtor dos anos 1990, e apesar de ter produzido um número grande de duplas, seu nome até hoje é marcado pela parceria com Leandro e Leonardo e Zezé di Camargo e Luciano, dupla que produz até hoje.

Ao contrário do que se pensa, mesmo tendo formado a dupla César e César, no início anos 1990, sua origem não é sertaneja. A entrada no gênero se deu quando o produtor viu a possibilidade de misturar suas influências do pop/rock internacional na música sertaneja.

A dupla Leandro e Leonardo foi a primeira experiência de César como produtor, em uma parceria que resultou em mais de 10 milhões de discos vendidos.

Em seu currículo, César tem mais de 800 canções gravadas, e entre seus maiores sucessos, estão “Desculpe, mas eu vou chorar”, “Faz mais uma fez comigo”, “Coração na contramão”, “Duas vezes você” e “Dor de amor não tem jeito”.

A postagem não é sobre o melhor ou o maior disco sertanejo, longe disso.

É apenas um texto mostrando como alguns artistas foram felizes na escolha do repertório de determinados discos. Hoje, não se trabalha mais tantas músicas de um só álbum como se fazia nos anos 1990.

Existe uma lista imensa de grandes álbuns daquela década, mas resolvi destacar um, em especial.

Peço que todos vocês, que se julgam conhecedores de música sertaneja, se imaginem como um público comum, que gosta de sertanejo, mas só conhece as mais famosas.

De todos os discos que eu procurei, pela impressão que tenho há um bom tempo, nenhum conseguiu superar o “Tudo por amor”, do Chitãozinho e Xororó, de 1993.

O repertório do álbum, que mais parece uma coletânea, segue abaixo.

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1-Deixa
2-40 e 20
3-Pode ser pra valer
4-Guadalupe
5-Vá pro inferno com seu amor
6-Pensando em minha amada
7-Confidências
8-Palavras
9-Tudo por amor
10-Razão para chorar
11-Coração deserto

Tirando as duas últimas, que não tiveram muita saída, só “Pensando em minha amada” talvez não tenha ficado tão conhecida assim, apesar de todos aqui provavelmente se lembrarem dela (a letra dizia “assim sou eu, assim sou eu pensando em minha amada”)

De resto, é um CD só de grandes sucessos que ultrapassaram os limites do público sertanejo. Zezé e Luciano e Leandro e Leonardo têm discos repletos de sucessos, mas nessa proporção, realmente não encontrei nenhum. E esse sucesso que eu digo é no público em geral, não só no sertanejo.

A lembrança por esse disco não é uma questão de gosto, mas sim, uma comparação feita entre diversos discos.

Há de se registrar que esse álbum tinha um apelo muito forte, que era a presença dos Bee Gees cantando “Palavras” ao lado da dupla, o que fez, sem dúvida, o disco ter mais destaque.

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Conferindo álbum por álbum, lembrei de citar algo aqui que eu sempre quis comentar, que é uma sequência de discos lançados pelo Zezé di Camargo e Luciano no início dos anos 1990. O primeiro LP deles, que tinha “É o amor”, trazia outras canções bem fortes, mas os que vieram logo em seguida, do 2° disco até o 5°, formam uma sequência que dificilmente alguma dupla vai conseguir superar.

Para citar só três exemplos de cada, o de 92 tinha “Coração está em pedaços”, “Muda de vida” e “Coração na contramão”. O de 93, “Saudade bandida”, “Faz mais uma vez comigo” e “Eu só penso em você” . O de 94, “Você vai ver”, “Vem cuidar de mim” e “Como um anjo”. E o de 95, “Pão de mel”, “Vem ficar comigo” e “Sem medo de ser feliz”.

Sei que é esse assunto é subjetivo, mas tenho a impressão de que a maioria concorda com essa ideia.

Como eu sei que “Anos 90” é um assunto prazeroso de discutir, alguém tem em mente alguma sequência de álbuns que possa fazer frente a essa do Zezé e Luciano? Creio que Leandro e Leonardo, Bruno e Marrone e Chrystian e Ralf sejam citados.