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Luan Santana confirma gravação do 3º DVD para abril, em São Paulo
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André Piunti

O cantor Luan Santana anunciou, por meio de seu Twitter, que a gravação de seu novo DVD acontecerá em São Paulo, no mês de abril, mas não precisou a data.

O empresário do cantor, Anderson Ricardo, havia divulgado duas semanas atrás uma lista com cinco prováveis cidades nas quais o projeto poderia ser gravado, e São Paulo estava entre elas.

Cheguei a escrever aqui que era grande a possibilidade de Luan gravar no exterior (Las Vegas ou Lisboa), pois existiram reuniões e negociações a respeito, mas acabou ficando decidido pelo DVD no Brasil.

Luan ainda anunciou que fará captações de imagens em outros locais, mas que o bruto do DVD mesmo será em São Paulo. Abaixo, segue o texto que ele divulgou através do Instagram/Twitter.

“Tenho a felicidade de ter nascido em um país tão grande com tantas belas cidades e ter conquistado fãs nos 4 cantos dele, isso faz com que escolher uma cidade para gravar meu terceiro DVD vire um grande desafio. Minha equipe percorreu várias regiões do país durante mais de um ano, então decidimos gravar várias ações em várias cidades e incluir tudo no projeto!

Assim, fãs do país todo vão poder fazer parte e viver mais esse sonho ao meu lado. Porém tudo girará em torno de um show principal totalmente diferente que surpreenderá todo mundo… mas onde será? No dia em que a maior cidade da América Latina completa 459 anos, anuncio que gravarei meu terceiro DVD no mês de abril, na cidade de São Paulo”.


César Menotti e Fabiano cantam com Preta Gil e Jorge e Mateus. Ouça!
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André Piunti

Foi lançado ontem, digitalmente, o novo CD de César Menotti e Fabiano, gravado no Morro da Urca, no Rio de Janeiro, e que também sairá em DVD.

Como de costume, trago aqui algumas canções interessantes do projeto, duas que se justificam por si só, e uma que me agrada muito.

A primeira abaixo é ao lado da cantora Preta Gil, chamada “Amor em dobro”. A canção combinou demais com a parceria, e poderia muito bem ser o carro-chefe do disco. Não só combinou como também a música é boa.

A segunda é a parceria com Jorge e Mateus, outra canção muito boa. O nome dela é “Dois Corações”.

A terceira é uma regravação. Pela segunda vez, a dupla lembrou da canção “A Carta”, do Erasmo Carlos, de 1968. Ela havia sido gravada pelos Menotti no DVD “Palavras de Amor”, mas não havia sido colocada no CD. Desta vez, fará parte de ambos. A música merecia uma segunda chance, aliás, outras duplas deveriam dar mais atenção a canções já gravadas, mas que por algum motivo ficaram encostadas.


Destaque do ano: Munhoz e Mariano foram os nomes de 2012
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André Piunti

Começo hoje a já tradicional série de postagens especiais de fim de ano/início de ano, que traz os destaques, os melhores discos, a retrospectiva, as apostas e algumas outras novidades.

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A história se repete mais uma vez: críticas, ofensas, desmerecimento…

Se o sucesso costuma incomodar, o deles dói um pouco mais nos que implicam. Estouraram com uma música muito criticada, têm um integrantes que assumiu a figura do galã e que rebola no palco, e entraram na música muito mais por diversão do que pela arte.

Raphael Munhoz e Ricardo Mariano, ambos com 26 anos, dois amigos de Campo Grande, foram os nomes da música sertaneja em 2012.

Se o “Ai Se Eu Te Pego”, em 2011, mostrou que as coisas iriam mudar de vez, o “Camaro Amarelo” colocou uma pedra sobre a página aberta no capítulo do entretenimento, da farra, da festa.

Por mais que seja prudente fugir do oba-oba, mesmo com apenas um hit, a dupla salvou ($$$) várias festas e registrou o maior público de tantas outras. Além de terem acertado em cheio uma música, pegaram uma fase em que os eventos procuravam algo novo, já que os shows estavam se repetindo muito.

Há um ponto positivo muito importante, que tira da chuva o cavalo dos paraquedistas: o sucesso não veio do dia pra noite.

Em 2010, quando venceram a “Garagem do Faustão”, cuidados pela mesma equipe que administrava Maria Cecilia e Rodolfo, o trabalho começou a ser feito de forma pesada. Divulgação, rádios, festas grandes, mesmo sendo ainda desconhecidos. Além do dinheiro investido, sempre foram cercados por pessoas de dentro do mercado, o que ajuda demais quem está começando.

Coloquei a dupla nas apostas ainda para 2011, já que havia uma boa estrutura por trás e pelo fato de que a figura do galã sertanejo ainda não era explorada por ninguém (nem mesmo pelo Mariano, mas já havia conversas nesta direção).

O repertório sempre foi criticado, e eles mesmos souberam lidar com isso desde o começo. Até mesmo o CD/DVD novo, que traz o “Camaro Amarelo”, está longe de ser unanimidade.

E nem é preciso gostar da dupla, se esse for o caso, pra reconhecer que o destaque deles no ano é positivo. É bom porque faz com que os grandes saiam da zona de conforto e se mexam, e melhor ainda porque faz com que os novos, que acham que uma música, sem trabalho algum anterior, pode resultar em algo, entendam que as coisas não funcionam assim (neste ano tivemos várias provas disso).

Em setembro, entrevistei a dupla no “Universo Sertanejo em vídeo”. A entrevista pode ser conferida abaixo.

 


Leonardo organiza DVD em comemoração aos 40 anos do Trio Parada Dura
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André Piunti

Notícia das boas.

O cantor Leonardo está organizando o novo DVD do Trio Parada Dura, marcado para o dia 19 de dezembro, em Goiânia. A gravação acontecerá no “Atlanta Music Hall”.

O projeto é em comemoração aos 40 anos do trio mais conhecido da música sertaneja.

Para o projeto, foram convidados César Augusto, que ficará responsável pela direção musical, e Anselmo Troncoso, que ficará com a parte do vídeo.

A lista de participações é de peso: além do próprio Leonardo, estarão presentes Bruno e Marrone, Eduardo Costa, César Menotti e Fabiano, Di Paullo e Paulino, Cristiano Araújo e Adair Cardoso.

Outros vários nomes importantes do sertanejo estão gravando mensagens que farão parte também do projeto. Hoje, sexta-feira, alguns artistas fizeram seus vídeos. Zezé e Luciano foram dois deles.

A formação deste Trio é Parrerito, Creone e Xonadão (Carlos Rezende). A briga pelo nome “Trio Parada Dura” segue na justiça.


Chico Rey e Paraná com João Bosco e Vinícius
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André Piunti

Não sei nem o que dizer sobre Chico Rey e Paraná, que como eu noticiei aqui, gravaram DVD na última quarta-feira, em Goiânia.

Abaixo, um vídeo muito bem feito da participação de João Bosco e Vinícius no DVD deles. Vinícius, sem querer fazer qualquer tipo de comparação, tem um timbre que lembra o do Paraná, então ficou muito legal.

Quem já viu o Paraná cantando pessoalmente, só com um violão em um ambiente reservado, diz que ele é imbatível. No vídeo, parece até que a voz já está gravada (não sei se estava), tamanha exatidão dele em todas as notas.

Abaixo, “De lá pra cá”, com Chico Rey e Paraná e João Bosco e Vinícius.


Chico Rey e Paraná gravam DVD em Goiânia
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André Piunti

Foi gravado na noite de ontem (17), em Goiânia, um DVD daqueles que não têm possibilidade de um fã de música sertaneja não gostar.

Chico Rey e Paraná foram os anfitriões na gravação do “Cantos e Cordas”, que contou com a participação de Zezé di Camargo, Rionegro e Solimões e João Bosco e Vinícius.

Mais importante até do que o projeto em si, é acompanhar a superação do Chico Rey, que no último ano chegou a se apresentar com bastante dificuldade por conta de complicações após um transplante de rim.

Não pude estar presente, mas logo que o DVD sair, eu posto por aqui as novidades.

Aproveitei e peguei umas fotos da gravação postadas no Instagram.


O segundo DVD de Israel e Rodolffo
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André Piunti

Escrever textos sobre gravações de DVD tem ficado cada vez mais difícil pelo fato de que, na altura que estamos do campeonato, é difícil achar algo diferente pra usar de mote. Por isso, creio que faz mais sentido comentar das duplas como um todo do que propriamente dos trabalhos recém-gravados.

Na última quarta-feira, 10, Israel e Rodolffo gravaram o 2° DVD ao vivo da carreira, o 2º em Goiânia.

Para iniciar 2012, postei uma lista de apostas e coloquei a dupla como um dos destaques. Não somente pela qualidade dos cantores, mas também por saber que eles têm uma boa estrutura empresarial e financeira por trás, o que pesa bastante.

Assumir um perfil mais romântico na atual situação do mercado, que é o caso deles, não é das coisas mais fáceis, e por isso vale o voto de confiança (ou de esperança).

Depois da guarânia “Marca Evidente”, que andou muito bem durante o ano, foram trabalhadas algumas canções mais animadas. No entanto, no mês passado, a dupla retomou a linha romântica com “Hipnose”, música do clipe abaixo.

O novo DVD tem bastante sertanejo “novo”, tem seu lado comercial, mas não abre mão da característica romântica, com melodias que lembram boas coisas dos anos 1990.

A gravação teve 4 nomes convidados: João Bosco e Vinícius, Thiaguinho, Lucas Lucco (artista do escritório da dupla) e Leonardo.

É claro que as atenções se voltaram mais para o Leonardo, que além de ser quem é, estava cantando em Goiânia. A melhor surpresa do DVD, pra mim, foi ver que ele escolheu “Conto de Fadas” para regravar.

Para quem não conhece, a canção já havia sido gravada pela dupla, e narra uma história pouco convencional pro romantismo sertanejo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/13385636[/uolmais]

O ano de 2012 não tem sido dos mais fáceis na questão musical, principalmente pela presença forte do arrocha, que confundiu a cabeça de muita gente, e está fazendo com que artistas bons se percam na hora de tentar se enquadrar.

Torço para que cantores que buscam coisas diferentes consigam se destacar. Acredito que a dupla em questão tem algo a mais a oferecer do que muitas outras que estão disputando um espaço.

Tomara que dê certo, pois o sucesso deles seria muito positivo pra música sertaneja.


Atualizando no feriado…
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André Piunti

Por conta da gravação do DVD da dupla Israel e Rodolffo em Goiânia, na última quarta-feira (10), e da abertura do Paulínia Arena Music, ontem (11), acabei não conseguindo atualizar o blog durante a quinta-feira.

Deixo, então, três notinhas nesta sexta-feira de feriado.

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-Israel e Rodolffo

Como hoje é feriado e muita gente vai aproveitar pra viajar ou fazer outras coisas sem ser navegar na internet, vou publicar a cobertura do DVD do Israel e Rodolffo na segunda-feira.

Como prévia, segue abaixo a foto de um dos principais momentos da gravação, quando Leonardo subiu no palco pra fazer participação/ (crédito da foto: Rubens Cerqueira)

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Nossa Senhora Aparecida

No dia em que é comemorado do dia de Nossa Senhora de Aparecida, posto abaixo uma das canções que eu mais gosto feitas em homenagem à padroeira do Brasil: “Nossa Senhora”, com Rick e Renner (por coincindência, mais uma vez a dupla aparece aqui no blog essa semana).

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-Dia das Crianças

No ano passado, montei uma imagem com foto de alguns sertanejos quando pequenos, por conta do Dia das Crianças. Relembro abaixo, então, a brincadeira. Quem quiser conferir as respostas de quem é quem, basta clicar aqui.


Gusttavo Lima canta com Eduardo Costa. E com Neymar. Ouça!
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André Piunti

Levou um tempo a mais do que o planejado, mas ficou pronto o novo CD/DVD do Gusttavo Lima, gravado em abril em São Paulo.

O lançamento ainda não foi feito, mas as músicas já podem ser ouvidas na internet.

Trago abaixo duas canções. Ao  lado de Eduardo Costa, Gusttavo regravou “Cheiro de Shampoo”, grande sucesso de Chrystian e Ralf.

Em entrevistas, Gusttavo diz se inspirar em Eduardo, de quem se assume fã, o que sempre foi bastante nítido pra quem conhece os dois.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/13354336[/uolmais]

Na música “Se quer beber”, o cantor recebe o amigo Neymar pra dançar no palco. Só que no finalzinho da canção, Gusttavo resolve passar o microfone pro Neymar cantar algumas vezes uma mesma frase. Como cantor, é um belo jogador (haha).

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/13354333[/uolmais]


“Gravei sozinho pra mostrar pros engraçadinhos que eu também canto”, diz Marrone
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André Piunti

No mês de setembro, chegou às lojas o CD/DVD “Pela Porta da Frente”, do Bruno e Marrone.

Com participações de Michel Teló, Jorge e Mateus e George Henrique e Rodrigo, o projeto tem nome de uma canção antiga da dupla, e ainda traz Marrone cantando a primeira parte de “24 horas de amor” sozinho.

Em 5 anos de blog, tudo o que se falou de Bruno e Marrone deu discussão, muito provavelmente por todas as gerações, até os mais novos, se sentirem mais “entendidos” de Bruno e Marrone, já que apesar de não ser exatamente recente, o sucesso deles já é dos anos 2000.

Nos últimos anos, em meio a ascensão da nova turma de cantores sertanejos, a dupla correu pra se adaptar, e a adaptação não foi das mais fáceis e nem das mais elogiadas.

Após o criticado-jovem “Sonhando”, veio o “Juras de Amor”, que se não voltou 10 anos atrás, ao menos teve mais a cara de Bruno e Marrone.

Na semana passada, conversei com a dupla, inclusive com o Marrone, que não costuma falar tanto nas entrevistas. A conversa pode ser conferida abaixo.

Vocês sempre foram muito bem em DVD’s. Discute-se um detalhe ou outro, mas todos são considerados de bom pra cima. O “Pela Porta da Frente” mantém o padrão alto?

Marrone: O repertório tá muito bacana. Foi feito com calma e sem preocupação. Nós pegamos coisas do momento e misturamos com coisas nossas do passado. Pela experiência, sabemos que não pode fugir muito do que é Bruno e Marrone, tanto que pegamos algumas coisas passadas fortíssimas. Tem um grande diferencial sempre que é a voz do Bruno, isso conta muito. Do que a gente escolheu pro momento, tem a parceria com o Michel Teló, que é mais uma brincadeira, e tem a participação do Jorge e Mateus, de quem a gente gosta muito e que são nossos fãs também. A “Não vou aceitar” em pouco tempo já virou uma das mais tocadas do país, é uma das músicas fortes do DVD.

Bruno: Eu acho que a gente conseguiu atingir o nosso objetivo. Gravar Bruno e Marrone com uma pitada do novo. Quem comprar esse DVD vai gostar do vídeo, do áudio e do repertório. Claro que não vai agradar todo mundo, todo mundo tem consciência disso, mas com certeza é um trabalho muito bem feito.

Pela primeira vez, o Marrone gravou uma música, “24 horas de amor”, fazendo a primeira voz. De onde veio a ideia?

Marrone: Essa música eu sempre gostei de cantar. Pra diferenciar um pouco, como a gente já fez tudo o que tem direito, a gente decidiu que eu ia cantar a primeira parte. E tem outra coisa também. Serviu pra mostrar pra muita gente que o Marrone também canta. Quem entende de música, sabe do meu trabalho, cantei sozinho no DVD também pra mostrar pros engraçadinhos que eu também canto. (a canção pode ser ouvida no tocador abaixo).

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/13286709[/uolmais]

Os problemas do ano passados, que começaram com o acidente e resultaram no seu afastamento do palco, foram superados?

Marrone: Graças a Deus hoje tá tudo bem. O ano passado foi complicado por vários motivos, e principalmente foi chato o povo falar que a gente ia acabar, ia separar. A gente foi na TV, explicou que não tinha nada a ver com separação, mas mesmo assim, por maldade, falavam que a dupla ia acabar. Só cascata, mentira. Depois das dificuldades que eu passei, hoje nós estamos muito mais unidos e muito mais felizes.

Vocês já passaram da marca de uma década fazendo sucesso, são praticamente 11 anos no primeiro escalão da música sertaneja. Como se faz pra conseguir isso e não ser engolido por uma nova geração?

Bruno: A época que a gente surgiu foi meio que um divisor de águas. Teve o pessoal dos anos 1990, teve o Rionegro e Solimões no finalzinho da década e aí veio a gente. Nós meio que lançamos esse negócio do jovem gostar de música sertaneja, essa coisa do jovem sair da faculdade de ir pro show. Tanto que muita gente que faz sucesso hoje, o Michel, Luan, Jorge e Mateus, citam a gente como referência.

Mas se manter, se colocar no mercado, é muito dificil. A gente sabe que o que tá rolando hoje tem menos qualidade, mais ritmo que letra, quanto mais fácil melhor. É complicado decidir o que fazer, pra qual caminho ir.

Marrone: Nossa trajetória acho que pesa muito. É um conjunto de coisas. Nós sempre trabalhamos muito, as pessoas que trabalham com a gente nunca se acomodaram, sempre foram pra cima dos problemas. Nós até hoje arregaçamos a manga e enfrentamos tudo, somos jovens, a voz do Bruno tá cada vez melhor, então continuamos enfrentando os desafios como sempre fizemos. Eu acredito que esse seja um dos principais motivos pra gente estar nesse patamar até hoje. Em 26 anos de carreira acontece muita coisa, e a gente usa essa experiência pra não repetir os erros.

Vocês hoje formam uma dupla estabilizada, consagrada, mas mesmo com todo o respeito conseguido, o penúltimo CD de vocês, “Sonhando”, foi muito criticado por ter uma linguagem voltada para o novo sertanejo. Foi um erro?

Na verdade eu acredito que a gente arriscou na hora certa. A gente tava no meio de um turbilhão, uma guerra e ninguém sabia o que fazer. Era música diferente de todo lado e muita gente ficou perdida. Eu tava sem produtor, quem produzia era o Kwen, que trabalha com a gente, mas era eu quem mandava. Aí junta com o escritório querendo algo mais “pra frente”, e eu tendo que aceitar mesmo sem querer.

Quando a gente trouxe o Dudu (Borges, produtor), as coisas mudaram bastante. Ele serviu como filtro, foi o cara que falava “isso pode”, “isso não pode”. A gente precisava de alguém assim. Eu confesso que sou meio molão pra essas coisas, eu gosto do que todo mundo gosta, então não sou a melhor pessoa pra discutir essas coisas. Ele voltou a dar uma cara de Bruno e Marrone pra dupla, e pra gente cantar esse estilo mais nosso é a coisa mais fácil e prazerosa do mundo.

Quem acompanha a fundo a música sertaneja, diz que você é, sem muita discussão, uma das maiores vozes que nós já tivemos. Como você vê isso?

Bixo, tem muita gente muito boa, o que varia é mais o estilo. O Xororó, o Zé Rico, o Matogrosso… Eu não penso nisso e nem quero pensar, prefiro que as pessoas fiquem com essa discussão. Mas eu fico feliz, claro.

É raro o cantor sertanejo com bastante estrada que não tenha tido algum problema nas cordas vocais. O que você faz pra conseguir manter a voz com qualidade depois de 26 anos cantando profissionalmente?

Você deve saber que, na verdade, o grande lance da voz é a forma de cantar, aquele papo de cantar com técnica. Quando a gente cantava em bar, tinha dia que era 4 ou 5 horas de música, e eu acabei tendo que ir numa fono, então eu aprendi a técnica lá no começo da carreira. Tenho 43 anos e não tenho problema, devo isso a ter aprendido a cantar direito lá atrás.

E o personagem do “Pânico”, Marrone?

Rapaz, acho bacana demais. Fazem isso porque me admiram, o menino que me imita (Guilherme Santana) é fã da gente, e ele achou que o personagem podia ser popular e dar certo. É legal ser lembrado sem ser por coisa negativa.

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Sobre o novo DVD, eles foram unânimes em escolher a música preferida: o bolero “Sem ninguém me ver chorar”, composição do Bruno e do Felipe.