Blog Universo Sertanejo

Arquivo : abril 2011

20 anos em 20 fatos
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André Piunti

Zezé di Camargo e Luciano completam, hoje, vinte anos de carreira. Abaixo, vinte fatos que marcaram essas duas décadas de dupla.

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Criação da dupla

Cantor e compositor já conhecido no meio, Zezé di Camargo decide abandonar a carreira solo e se unir ao irmão Luciano, ainda inexperiente na música. Zezé, que já havia provado o sucesso de suas composições nas vozes de Leandro e Leonardo, por exemplo, percebeu que formar uma dupla poderia ser sua grande saída para o sucesso.

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É o amor

Em 19 de abril de 1991, a recém-formada dupla Zezé di Camargo e Luciano lança “É o amor”, última canção a entrar no disco, após o repertório todo estar fechado.

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Disco de ouro

Um mês após a estreia da música nas rádios, a dupla recebeu seu primeiro disco de ouro. Detalhe interessante é que, até então, os irmãos jamais haviam feito um programa grande de televisão, receberam a premiação unicamente por conta das rádios. Luciano considera esse um dos momentos mais emocionantes de toda a carreira. Zezé buscou o disco de ouro, chegou em casa e disse: “meu irmão, esse é pra você”.

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Cabelo do Zezé

A passagem pode parecer desinteressante, mas se trata de um dos maiores apuros pelo qual Zezé passou na carreira. O cantor jamais decidiu cortar os cabelos compridos, mas em uma conversa meio na brincadeira, o cabeleireiro passou a tesoura. Zezé se desesperou. Foi em uma festa, em Goiânia, e não foi reconhecido. Achou que tivesse jogado a carreira fora. A estratégia foi marcar todos os programas de televisão rapidamente para que conhecessem sua nova imagem.

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Amigos

Ao lado de Chitãozinho & Xororó e Leandro & Leonardo, criaram a trinca “Amigos”, que de show show virou especial de Rede Globo, e se transformou na parceria mais bem sucedida de toda a história da música sertaneja. Os “Amigos” foram responsáveis por tornar, de vez, o sertanejo na principal música da década de 1990.

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Na França

A dupla se apresentou, em 1998, em Paris, no ano do Brasil na França. A apresentação, no entanto, ficou marcada por ter sido a primeira apresentação televisionada de Leonardo sem Leandro, o show foi feito poucos dias após o falecimento de Leandro. Um vídeo, dos “Amigos” cantando “Força Estranha” enquanto Leonardo chora, é um dos mais conhecidos da música sertaneja.

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Amigos & Amigos

Tamanho foi o sucesso dos especiais da Globo, que um programa, chamado “Amigos & Amigos”, foi criado. As duplas recebiam diversos outros nomes da música sertaneja, das mais diferentes gerações, e cantavam todos juntos. O programa coincidiu com uma queda de popularidade do sertanejo romântico, muito explorado durante a década.

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Ibirapuera

A dupla já se apresentou diversas vezes para públicos superiores a 200 mil pessoas. Extra-oficialmente, nenhum show teve mais gente do que a apresentação que os irmãos fizeram em 1999, no Ibirapuera, em São Paulo. O número real jamais foi divulgado, pois “dizem” que havia muito mais gente do que o permitido por lei.

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Sequestro

Wellington Camargo, irmão da dupla, foi sequestrado em Goiânia. Diferentemente da forma que a mídia trata sequestros, o acontecido com Wellington virou atração de TV. A cobertura foi tão invasiva a ponto de se acreditar que prejudicou nas negociações. Foi o momento mais difícil desses 20 anos de carreira, e a fase de maior exposição pública da família Camargo.

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Dois Filhos de Francisco

Em 2005, estreia nos cinemas “Dois Filhos de Francisco”, filme que narra a história de Zezé e Luciano. Mesmo otimistas, nem eles mesmos imaginavam que o sucesso seria tão grande. Quem não os conhecia, mesmo com os 14 anos de carreira até então, passou a conhecer. A dupla sucesso dos anos 1990, na metade dos anos 2000, voltava a ser o principal nome da música sertaneja.

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Estação da Luz

A dupla foi parar no Guiness por ter sido responsável pela maior exibição pública de um filme no mundo. Em 2006, “Dois Filhos de Francisco” foi exibido em cinco telões, na Estação da Luz, em São Paulo, para cerca de 20 mil pessoas. O evento aconteceu em janeiro, no aniversário da cidade.

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Pirenópolis

Em 2006, após o sucesso do filme, a dupla volta para Pirenópolis, Goiás, cidade de nascimento dos irmãos. O show parou a cidade, e segundo informações, levou mais público do que o número de habitantes da cidade.

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Academia Brasileira de Letras

Dos diversos prêmios que receberam ao longo da carreira, um dos considerados mais importantes pelos cantores foi o de “melhor dupla de canção popular”, dado pela Academia Brasileira de Letras.

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Grammy Latino

Na década de 2000, os irmãos levam 3 Grammys Latino. Em 2004, 2005 e 2010, o que ajuda a reforçar o nome de Zezé e Luciano entre os grandes nomes da música brasileira.

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Problema na voz

O problema da voz de Zezé di Camargo ganhou ares de drama e tomou proporções jamais esperadas. Dizia-se que ele perderia a voz e pararia de cantar. Com o intuito de acabar com os diversos boatos, a cirurgia nas cordas vocais foi exibida no “Fantástico”. Ajudou a diminuir o falatório, mas ele ainda continuou firme e forte. Boatos dos mais diversos se mantém até hoje.

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DataFolha

Em 2007, a Folha divulgou uma pesquisa DataFolha que mostra Zezé di Camargo e Luciano e a banda Calypso como os artistas mais lembrados expontaneamte do Brasil. Quando a pesquisa foi publicada, a dupla já havia completado 16 anos de carreira.

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Lula

A canção “Meu País” virou tema da campanha de Lula em 2002. A dupla declarou apoio ao candidato, mas anos após, cortou relações. Diversas divergências afastaram o presidente da dupla, mas a amizade foi reatada anos depois. Zezé e Luciano foram os sertanejos que mais se manifestaram politicamente nas últimas duas décadas, e a relação com o Lula foi por diversas vezes assunto de grandes matérias.

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Juventude

Uma das pesquisas que mais agradam a dupla foi divulgada em 2004. A fundação “Perseu Abramo” pretendia traçar um perfil da juventude brasileira. O resultado foi que Zezé di Camargo e Luciano eram os artistas preferidos de jovens de 15 até 24 anos.

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Morro do Alemão

Em 2008, a dupla se apresentou no “Morro do Alemão”, no Rio de Janeiro. Pela primeira vez na história, uma dupla sertaneja se apresentava no local. A dupla não nega que foi para a apresentação sob um clima de tensão, mas depois afirmaram que se surpreenderam com a forma que foram tratados. Foi uma das principais barreiras que a dupla quebrou nesses 20 anos de carreira.

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Cruzeiro “É o amor”

Sempre pensando em uma forma de se diferenciar e permanecer sempre na mídia, a dupla decidiu fazer o cruzeiro “É o amor”. Entrou na onda dos cruzeiros para aproveitar o crescimento do mercado. Não esperavam, no entanto, que o projeto iria tão longe. Esse ano, a dupla realizou a terceira edição do evento, e as cabines para o ano que vem já estão sendo vendidas desde o mês passado.


“Chora, me liga”, a música de uma geração
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André Piunti

Em 2009, ela fechou como a canção brasileira mais tocada nas rádios. Em 2010, como música mais executadas em shows.

A canção “Chora, me liga”, de João Bosco e Vinícius, faz parte do CD “Curtição”, lançado no início de 2009, época em que a dupla já passava por uma ascensão na carreira.

A música foi apresentada pela primeira vez, em rede nacional, no Faustão, em janeiro de 2009.

Em menos de seis meses, aquele batidão com um jargão forte já dava indícios do tamanho que poderia ter. Ao longo de 2009, foi possível ver que estava feita a música que marcaria a nova geração da música sertaneja.

Como de costume nos últimos anos, a música passou a ganhar versões em diversos ritmos nordestinos e a fazer sucesso nesses ritmos. A melodia passou a ser referência para muitas duplas que procuravam um sucesso, e a busca por um novo jargão passou a ser a principal meta de diversos artistas.

Desde o ano passado, a canção passou a ser regravada e conhecida em diversos países latinos, como Argentina e o México, por exemplo. Todas as regravações, no entanto, seja no Brasil ou lá fora, foram feitas sem autorização.

Euler Coelho (foto abaixo), empresário de João Bosco e Vinícius, é o compositor de “Chora, me liga”.

Abaixo, ele conta um pouco da história da canção.

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Em quais circunstâncias vc compôs “Chora, me liga”? Era época de procurar repertório para um novo CD?

Eu fiz a “Chora, Me Liga”, em junho ou julho de 2008, o CD “Curtição” estava sendo produzido. Me lembro que era madrugada e fazia muito frio nesse dia no meu apartamento, na cidade de Campo Grande. Resolvi tomar um banho e quando estava pra entrar no chuveiro, a parte A e B da música vieram prontas na minha cabeça, assim mesmo ,do nada, e as fiz em cinco minutos.

Depois disso, entrei no banho e quando eu estava lá, na pior das situações, com a a cabeça toda ensaboada, o refrão veio muito forte e pronto na minha cabeça. Pra eu não esquecer a música, fiquei escrevendo trechos do refrão no box do chuveiro e lavando rápido a cabeça pra pegar o violão e terminar o quanto antes.

O termo “Chora, me liga” você ouviu de alguém, na TV, na rua, algo assim?

Nunca ouvi antes, foi algo que criei mesmo.

A música é pra alguém? A história é real?

Se era, não me lembro pra quem foi, mas naquele momento, minha vida e de alguns amigos era mais ou menos o que a musica diz.

Sabe quantas regravações ela já teve?

Gravação oficial e com autorização, só a do João Bosco e Vinícius. Ouso dizer que regravações ilegais tem milhares. Ja ouvi ela em pagode, em rock, em axé e até em dance.

Quanto ela rendeu financeiramente?

Nunca parei pra somar quanto só ela rendeu especificamente, mas deu bem mais do que eu imaginaria que algum dia uma música me daria.

Na hora em que ficou pronta, você já teve a impressão de que seria hit?

Eu achei a musica “boazinha”, me lembro que depois que terminei fiquei com um pouco de receio de mandar pro Dudu (Dudu Borges, produtor), pois o repertório do disco do João Bosco e Vinícius estava pronto. Lembro também que o Bruno (Bruno e Marrone) tinha me falado que precisava de um batidão pro disco dele, cheguei até a digitar o email dele pra mandar a música pra ele, mas desisti na hora.

Quando a música chegou no e-mail do Dudu, ele estava no estúdio junto com o João Bosco e Vinícius e ficaram loucos, sabiam que ela seria o HIT da vida deles. Penso que música tem endereço certo, talvez com o Bruno e Marrone ela não faria diferença.

A canção acabou sendo a mais tocada até hoje dessa nova geração de sertanejos, virou o grande hit da fase “universitária”. Foi a música mais tocada nas rádios em 2009, e em shows, em 2010. Pelos trabalhos que surgiram depois, você acha que ela influenciou muitas duplas? Muita gente tentou seguir o formato dela?

Acho que influenciou e marcou uma geração, mas o mérito disso não é meu,  e sim de Deus e do João Bosco e Vinícius, fui apenas o cara que transmitiu ela pro papel e nada mais, poderia ter sido outra pessoa. Depois que ela saiu, ouvi inúmeras versões, respostas e até tentativas frustradas de imitarem a seqüência melódica e até o mesmo papo, mas fórmula pra sucesso a gente sabe que não existe.

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Pedi ao Euler a gravação que ele fez logo que compôs a música, mas ele não encontrou. Se por algum acaso ele achar mais para frente, eu publico por aqui, como curiosidade.

Não sei se há alguém que não conheça, mas segue abaixo “Chora, me liga”, com João Bosco e Vinícius.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10571365[/uolmais]


Uma pequena (grande) história de gratidão
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André Piunti

Teddy Vieira foi um dos compositores que mais teve canções transformadas em grandes clássicos da música sertaneja. Seu nome não é tão conhecido fora do meio sertanejo por conta de seu precoce falecimento, no ano de 1964, em um acidente de carro, aos 42 anos.

Vieira é autor, entre tantos outros sucessos, de “O Menino da Porteira”, gravado pela primeira vez por Luizinho, Limeira e Zezinha, mas transformada em sucesso nacional por Sérgio Reis.

Na casa do Serjão, hoje, está em um lugar reservado a viola que Teddy Vieira compôs a maioria de suas músicas. O presente foi dado pelo filho do compositor, muitos anos após o falecimento de seu pai.

Quando a viola chegou em sua casa, Sérgio Reis não entendeu ao certo o porquê de ter recebido o presente, já que se tratava de um dos pertences mais importantes de Teddy Vieira.

A ideia foi da esposa de Vieira, que explicou ao filho que apesar de todo o reconhecimento que Teddy Vieira tinha, somente após Sérgio Reis regravar “O Menino da Porteira”, por conta dos direitos autorais, foi que ela pôde dar uma vida digna a ele.

Por esse motivo, uma das principais relíquias do compositor foi parar nas mãos de Sérgio Reis, como agradecimento. Foi nessa viola que Teddy Vieira compôs, por exemplo, “O Rei do Gado”, um dos hinos de Tião Carreiro e Pardinho, e  a tristíssima “Couro de Boi”.

Serjão, que contou essa história durante a gravação do DVD de Cezar e Paulinho, finalizou emocionado: “Eu ganhei duas vezes o Grammy Latino, sou o artista com mais indicações para o Grammy. Os dois troféus não valem a viola do Teddy Vieira”.


Hugo e Tiago renovados
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André Piunti

Como comentado aqui, Hugo e Tiago gravaram o primeiro DVD da carreira no mês passado. A dupla, que havia produzido seu último disco com o Rick, colocou Pinochio e Ivan Miyazato como responsáveis pelo novo trabalho.

Como também já comentado aqui, após a saída de Guilherme e Santiago, Hugo e Tiago viraram a principal aposta da HRP, que tem um histórico recente muito bem sucedido justamente com Guilherme e Santiago.

A primeira música desse novo projeto – ou quem sabe da “nova fase” -, pode ser conferida abaixo. A canção se chama “Ninguém tem nada com isso”.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10555797[/uolmais]


João Bosco e Vinícius gravam bolero com Bruno e Marrone
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André Piunti

O novo CD da dupla João Bosco e Vinícius sai em maio, e virá com algumas parcerias. Desde a semana passada, eles trabalham a canção “Abelha”, ao lado de Jorge e Mateus.

Outra parceria é com a dupla Bruno e Marrone, em um bolero chamado “Mais Uma Dose”.

Ouçam…

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10510480[/uolmais]

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Mais uma dose
(Tonny e Kleber)

Mais uma dose
Por que ela não vem
Será meu destino
Ficar sem ninguém?

Mais uma dose
Eu quero esquecer
A mulher que eu amo
Só me faz sofrer

São noites em claro
E os dias passando
Em meus devaneios
Eu vou respirando

Meu grito é o silêncio
Na dor de amar alguém
A ponto de esperar
Por uma vida inteira
Sem saber se ela vem

Pra valer a pena
O tanto que eu esperei
Pelo amor dessa mulher
Quero mais uma dose
Hoje ela não vem


Cezar e Paulinho gravam DVD “Alma Sertaneja”
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André Piunti

Cezar e Paulinho gravaram, na noite dessa quarta-feira (13), o segundo DVD da carreira.

O projeto, no entanto, não faz um resumo do que foi a carreira da dupla. Trata-se de um DVD especial chamado “Alma Sertaneja”, com repertório focado quase inteiramente em modas tradicionais, homenageando nomes como Teddy Vieira, Catulo da Paixão Cearense, José Fortuna e Tião Carreiro.

Da gravação, participaram Chitãozinho e Xororó, Inezita Barroso, Sérgio Reis, Craveiro e Cravinho e Ed e Fábio (filhos de Cezar). O repertório completo está postado ao final desse texto, com exceção das duas inéditas que também entraram no DVD.

O local da gravação foi um dos estúdios da TV Século 21, em Valinhos, interior de São Paulo. Havia um auditório para cerca de 300 pessoas, todas convidadas, e algumas cadeiras colocadas próximas ao palco, por conta do projeto cenográfico.

A dupla explicou que o DVD era uma vontade antiga, que eles encaravam também como uma forma de agradecimento por tudo que as raízes do sertanejo fizeram na carreira e na vida deles.

Não sei se é preciso dizer, mas como o DVD era de Cezar e Paulinho, o bom humor esteve presente até nas pausas cansativas comuns a esse tipo de gravação.

Todas as participações foram emocionantes, mas a de Amaraí ao lado de seu filho parece ter mexido mais com a dupla, que teve muito contato na infância com o falecido Belmonte.

Inezita, que entrou no palco com ajuda da produção por ter sofrido uma queda e fraturado o joelho, ouviu as brincadeiras de Paulinho e fez as suas, rindo inclusive de sua situação debilitada. Quem também não deixou de fazer graça foi Sérgio Reis, que escolheu a inusitada “Disco Voador” para cantar, já gravada por ele anteriormente.

Grande parte do DVD se concentrou em uma roda de viola feita pelos anfitriões ao lado de Craveiro e Cravinho (Craveiro é pai de Cezar e Paulinho) e Ed e Fábio (filhos de Cezar).

Juntos, cantaram “Geração de Cantador”, “Sementinha”, “Ser Feio não é Defeito” e, obviamente, “Franguinho na Panela”.

Como era de se imaginar, a participação que causou mais barulho foi a de Chitãozinho e Xororó, que entraram para cantar as últimas músicas do DVD.

Além de as duas duplas cantarem “Terra Tombada” juntas, um pedido do Xororó abriu uma exceção no DVD. Canções antigas de Cezar e Paulinho não entraram no repertório, mas como Xororó disse que “Você é Tudo que pedi pra Deus” era uma canção importante na sua vida, pois a ouvia muito quando sua dupla ainda não era nada conhecida, a canção acabou entrando no repertório, cantada também pelos quatro.

No encerramento, todos os convidados se reuniram para cantar “Luar do Sertão”, hino sertanejo escrito por Catulo da Paixão Cearense.

O DVD gravado ontem, “Alma Sertaneja”, deve ser lançado no início do segundo semestre.

Abaixo, Paulinho e Amaraí.

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Alma Sertaneja
Tocando a Boiada
Pai João
Saudade da Minha Terra (com Amaraí e seu filho)
Chico Mulato
Cavalo Preto (com Inezita Barroso)
Vaca Estrela e Boi Fubá
Chuá Chuá
Disco Voador (com Sérgio Reis)
Couro de Boi
Geração de Cantador (com Craveiro e Cravinho e Ed e Fábio)
Franguinho na Panela (com Craveiro e Cravinho)
Sementinha (com Ed e Fábio)
Ser Feio não é Defeito (com Craveiro e Cravinho e Ed e Fábio)
Navalha na Carne
Com Deus na Frente
Bom Jesus de Pirapora
Obrigado ao Homem do Campo
Cheiro de Relva
Terra Tombada (com Chitãozinho e Xororó)
Você é Tudo que Pedi pra Deus (com Chitãozinho e Xororó)
Luar do Sertão


Programa Universo Sertanejo #66
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André Piunti

Fala, pessoal.

Entrou no ar, no fim da tarde de ontem, a 66ª edição do programa Universo Sertanejo, na Rádio UOL.

Nessa edição, além de falar dos DVD’s de Bruno & Marrone e Jorge & Mateus, ambos sem data definida, coloquei na programação o lançamento do Michel Teló, “Larga de Bobeira”.A canção faz parte do DVD do cantor, e foi escolhida essa semana como a nova música de trabalho dele.

Além de Michel, canções de Zezé di Camargo e Luciano, Amado Batista, Jorge e Mateus, Victor e Leo e, pela primeira vez no programa, Zé Fortuna e Pitangueira. Atendendo a pedidos, está nesse programa a versão que o Calypso fez para “Entre Tapas e Beijos”.

Para ouvir o programa, basta clicar na imagem abaixo.

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01. Michel Teló – “Larga de Bobeira”
02. Jorge e Mateus – “Sou seu astral”
03. Victor e Leo – “Água de Oceano”
04. Zezé di Camargo e Luciano – “O que vai ser de nós”
05. Gusttavo Lima – “Cor de ouro”
06. Jads e Jadson – “Casa caída”
07. Humberto e Ronaldo – “Tô vendendo beijo”
08. Amado Batista – “Amor, meu louco amor”
09. Hudson e Donizeti – “Lágrimas da alma”
10. Calypso – “Entre tapas e beijos”
11. Eric e Matheus – “Pó pegá”
12. Zé Fortuna e Pitangueira – “Oceano da Vida”


Os pés pelas mãos
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André Piunti

*Atualizado: a dupla Léo e Júnior se manifestou nos comentários. A resposta está em negrito, assinada pela própria dupla.

De uns anos para cá, os grandes serviços de disparo de emails sobre o meio musical estão sendo utilizado muitas vezes com intuito não só de divulgação de um artista ou trabalho, mas como forma de provocação, um jeitinho de “cutucar” algum concorrente. Até aí, vai do perfil de trabalho de cada um.

Só que com a crescente importância desse serviço, já que cada vez mais gente está na internet, a ansiedade para anunciar algo ao mercado tem resultado em casos não muito bem sucedidos.

O exemplo do momento é o que se passa por trás da dupla Léo e Júnior. Os rapazes, de São Paulo, cresceram bem no ano passado, e a música “Ô, lá em casa” tem conseguido uma aceitação boa em grandes praças.

No começo desse mês, foi divulgada a notícia de que eles haviam se desligado do antigo escritório e assinado com o Hamilton, figura conhecida da maioria aqui, ex-empresário do Daniel e Guilherme e Santiago.

Abaixo, a nota divulgada via “Show Business” (empresa líder no disparo de emails), no início desse mês.

Na início da tarde de hoje, no entanto, chegou uma outra nota, disparada pela mesma “Show Business” e assinada pela “KS Music”, negando a informação anterior.

Em alguns dias, alguma outra nota deve ser divulgada explicando o que se passa, mas o intuito aqui é mostrar mesmo que apesar de o meio sertanejo ter crescido tanto e se tornado bem mais profissional nos últimos anos, tem coisa que, como diria o Tião Carreiro, “só mesmo eu contando, ninguém acredita”.

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Brinquedos sertanejos
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André Piunti

A partir do mês que vem, os fãs de Luan Santana poderão comprar dois bonecos inspirados no cantor. Um, naquele estilo caricato, com a cabeça grande, que custará R$59,90, e outro “normal”, que será vendido por R$69,90.

Os bonecos fazem parte da série de produtos que Luan vem licenciando desde o ano passado. Atualmente, em sua loja virtual, o cantor comercializa camisetas, pulseiras e colares, entre outras lembranças. O lançamento dos bonecos e os demais produtos foram assunto, ontem, na coletiva de imprensa que o cantor realizou por conta do lançamento de seu DVD.

Os bonecos serão apresentados hoje, dia 13, na Feira Nacional do Brinquedo (ABRIN), em São Paulo.

Por curiosidade, bonecos de cantores sertanejos não são novidades. Abaixo, para quem não se lembra, miniaturas de Zezé di Camargo e Luciano, com direito a colete e tudo mais. Artigo raro, os bonecos, juntos, podem ser encontrados por até R$169 na internet.


As primeiras canções de Hudson e Donizeti
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André Piunti


Após o anúncio da nova parceria e de algumas apresentações na televisão, Hudson e Donizeti, que formam o “Projeto HD”, já estão com músicas prontas.

Na semana passada, publiquei um áudio retirado da TV com a canção “Lágrimas da alma”, regravação de Belmonte e Amaraí.

Regravações repaginadas costumam não dar certo, mas ao que parece por essa música, Hudson começa a mostrar seu lado produtor tão elogiado quando cantava com o irmão.

Abaixo, a versão em alta qualidade de “Lágrimas da alma”. Em seguida, também em alta qualidade, “Morena”, outra regravação de Belmonte e Amaraí. Na primeira música, Hudson faz a primeira voz. Na segunda, inverte.

Antes que perguntem, o primeiro CD da dupla não será só de regravações. Serão essas e, provavelmente, mais duas.

Só para citar, Hudson está em estúdio, atualmente, produzindo o novo trabalho de Léo Canhoto e Robertinho.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10419430[/uolmais]

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[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10419418[/uolmais]