Nos dias 6, 7, 8 e 9 de novembro, no Citibank Hall, em São Paulo, Zezé di Camargo e Luciano estreiam seu novo show: “Flores em Vida”.

A dupla aproveita sua tradicional passagem pela casa para apresentar um show que leva o nome da canção que manteve a dupla por mais um ano entre as mais tocadas do país.

Por incrível que pareça, uma música bem diferente do que estamos acostumados a ouvir com eles, que foi recebida com alguma estranheza por muita gente, mas que acabou resultando em mais um grande sucesso.

O show, de fato, é novo, apesar de o repertório manter aquelas clássicas que não podem mesmo ficar de fora. Da lista de canções, há títulos como “Do outro lado da cidade”, “Vivendo por viver”, “Cada volta é um recomeço”, “Preciso ser amado”, “Toma juízo” e “Nosso amor é ouro”.

Abaixo, pra quem não viu ainda, segue o clipe de “Flores em Vida”, lançado recentemente no “Altas Horas”.

Antes de entrar na notícia, uso o espaço pra fazer uma retratação. Atribuí ao Luciano, em uma postagem no Facebook no último domingo, a frase “avisa o Brasil que o Zezé tá sem voz, gente“. Errei, pois foi o próprio Zezé o autor, durante a apresentação da dupla no Villa Mix de Goiânia.

Criei constrangimentos ao Luciano e acabei gerando uma repercussão que, de fato, partiu de uma informação que não era real. Confundi a voz dos dois enquanto assistia ao Villa Mix. Não “ouvi dizer”, eu mesmo estava assistindo ao show e me confundi sozinho.

Erro exclusivamente meu e me desculpo publicamente.

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Falei ontem com o Zezé com o intuito de entender o porquê da frase em pleno show, com tanta gente do meio sertanejo presente e transmissão pela internet. Rindo da repercussão, ele disse que foi uma brincadeira, uma cutucada em algumas pessoas do mercado que viram as costas e saem falando mal.

“Você sabe que o mercado tem algumas pessoas, que mesmo próximas, ficam fazendo comentários por pura maldade, falando isso e aquilo da minha voz. Que viram as costas e saem espalhando coisas por aí. Aproveitei o show porque sabia que nosso mercado todo estava lá reunido e brinquei com a situação. Peguei o microfone e falei “avisa o Brasil que o Zezé tá sem voz, gente”.

Eu sou um ser humano como qualquer outro. Um dia estou bem, o outro posso não estar, e infelizmente tem gente que vive pra falar mal de você e divulgar apenas quando você não vai bem. Eu não perco tempo com isso não, mas é que eu tava me sentindo bem no show, o show tava bonito, e só aproveitei pra brincar, ser irônico.

Postei no Instagram um vídeo cantando “Talismã”, do Leandro e Leonardo, tudo direito, e tem gente que está vendo que está bom e critica do mesmo jeito. Então eu não me incomodo, mas ali no momento achei que valia a pena fazer o comentário por isso tudo que te falei”.

Zezé e Luciano foram uma das sete atrações do Villa Mix de Goiânia, que será transformado no especial de fim de ano “Sintonize”, da Globo. A apresentação será de Fernanda Paes Leme.

*Foto: Rubens Cerqueira.

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Ontem houve um encontro que muita gente duvidava que um dia aconteceria.

Zezé e Luciano participaram, pela primeira vez na carreira, do Programa do Ratinho.

O problema entre eles é antigo e conhecido. Durante o sequestro do Wellington, irmão da dupla, Ratinho teve declarações atitudes ao vivo que prejudicaram o andamento da solução do crime. Assunto muito divulgado na época.

A dupla já havia decidido participar do programa já no ano passado. Houve até conversas sobre data, mas o encontro acabou ficando para agora mesmo, período de lançamento do novo CD, o “Flores em Vida”.

Apesar de darem declarações polêmicas durante toda a carreira, Zezé e Luciano possuem um dos melhores relacionamentos com a mídia no geral. A relação com o Ratinho é que destoava.

Além de ter de “perdoar” o apresentador, havia um outro incômodo: relembrar o assunto “sequestro”.

A dupla jamais proíbe assuntos em entrevistas, mas há um pedido para que se evite entrar nesse. Não pelo trauma em si, mas por receio de trazer um assunto desses à tona novamente, questões de segurança.

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A dupla Zezé di Camargo e Luciano está atualmente em fase de gravação do clipe de “Flores em Vida”, atual música de trabalho.

O clipe contará com boa parte da família Camargo.

(reprodução Instagram)

Em meio a um enredo pesado, uma história triste que visa alertar sobre os perigos no trânsito, haverá as participações de Camila Camargo, filha de Zezé que é atriz, e das gêmeas Isabella e Helena (foto acima), filhas de Luciano.

O clipe ainda terá a participação de Nando Rodrigues, que contracenou com Camila na novela “Em Família”.

O clipe, que conta com a direção do Bruno Fioravanti, tem previsão de estreia para o início de agosto.

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Na próxima quarta-feira, a dupla realiza um evento de lançamento do novo CD, “Teorias em Raul”, na boate Brook’s, em São Paulo.

Os convites começaram a ser distribuídos essa semana.

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Tenho feito um levantamento de versões sertanejas dos anos 1990 e resolvi compartilhar algo aqui que talvez muita gente não saiba.

Creio que boa parte dos fãs de sertanejo imagina que “Cara ou Coroa”, do Zezé e Luciano, é uma versão. Composição de C. Villa de La Torre/A. Monroy Fernandez, versão da lenda Carlos Colla.

O que tenho certeza que poucos sabem é que a música original foi gravada pelo… Menudo.

Ricky Martin e cia gravaram na década de 1980, em espanhol, e chegaram a regravar, poucos anos depois, em português também.

Abaixo, segue a original.

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Escreverei durante a semana sobre o novo CD de Zezé di Camargo e Luciano, mas deixo aqui uma canção muito importante do disco, uma música de cunho social,  ao estilo que a dupla fez bastante nos 1990, e que com certeza merece uma postagem só pra ela.

A canção fala sobre a questão da transposição do Rio São Francisco, sempre prometida, mas nunca cumprida.

Não vou comparar com “Meu País”, que é um dos grandes marcos da dupla, mas a relação se justifica pelo fato de muita gente achar que o assédio pra se usar essa nova música nas eleições será grande.

A música, chamada “Seca Verde”, composição do Dedé Badaró, é muito boa mesmo.

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O novo CD de Zezé e Luciano sai na próxima semana, mas os fãs já sabem de algumas novidades, como as parcerias com Roupa Nova e com Gusttavo Lima.

Enquanto o disco não sai, aproveito pra comentar mais uma faixa especial do disco.

Há uma canção chamada “Teorias de Raul” no novo trabalho da dupla. A canção é, como alguns já imaginam, uma homenagem a Raul Seixas, de quem Zezé se declara muito fã.

A música, composta por César Augusto, não foi feita pensando no Raul Seixas. Após ouvir a música foi que Zezé resolveu “adaptar” a canção, já que o assunto lembra muito Raul (quem conhece um pouco da obra do cantor, vai reconhecer várias referências tanto na letra quanto na melodia).

Não posso postar a música inteira aqui ainda, mas segue um trechinho que já dá uma ideia do que é a canção.

Vale citar que a atual música de trabalho da dupla, lançada recentemente, se chama “Flores em Vida”

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Só pra não deixar passar batido, Zezé e Luciano já regravaram Raul. Foi em 1994, quando colocaram “Tente Outra Vez” no 4º CD da dupla. Curiosamente, a mesma canção é, atualmente, música de trabalho de Chitãozinho e Xororó.

Apesar de Raul ter ficado eternizado como roqueiro, ele compôs dezenas de sucessos populares e foi produtor musical de artistas de outros gêneros. Uma das canções que talvez as pessoas não saibam que é de composição do Raul é “Ainda queima a esperança“, regravada anos atrás pelo Leonardo.

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O novo CD da dupla, “Teorias”, sai no início de maio, pouco antes do dia das mães (ao menos é esse o planejado hoje). O disco conta com a participação do Gusttavo Lima, já conhecida (“Do outro lado da moeda”, que também saiu no novo CD do Gusttavo), e do Roupa Nova.

Ao lado do grupo, Zezé e Luciano gravaram uma canção inédita chamada “Depende”.

A parceria com o Roupa Nova vai além do CD. No dia 8 de maio, eles estreiam em Uberlândia-MG um projeto que se estenderá pelo ano todo. Essa dobradinha vai se repetir como um projeto especial em diversas praças. Os shows serão apresentados separadamente, mas na troca de palcos, os artistas se unirão pra cantar juntos (algo semelhante ao que a dupla já fez com Bruno e Marrone).

Ainda no CD, além da participação do Gusttavo cantando, há uma composição inédita dele.

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A foto abaixo é a mais legal da última semana. A chuva alagou o palco da dupla durante a apresentação no rodeio de Colorado-PR. Zezé resolveu o problema com um rodo.

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Tem mais Zezé e Luciano:

No próximo sábado, dia 5, a dupla se apresenta pela primeira vez em um Festival Villa Mix. Será a edição de Manaus. O Festival já teve Bruno e Marrone, agora terá Zezé e Luciano e há uma conversa sobre uma possível participação do Chitão e Xororó mais pra frente. Já pensou o susto se juntarem as 3 duplas em uma só edição? E a confusão que vai criar na cabeça dos desentendidos em relação ao sucesso das gerações?

Logo que eu ouvir o CD (semana que vem!), volto aqui pra comentar.

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A música e suas aproximações mais do que curiosas.

Está sendo lançada hoje, segunda-feira, a primeira música de uma dupla chamada Dablio e Phillipe, os meninos da foto abaixo.

Dáblio – talvez a maioria conheça – interpretou Zezé di Camargo, na fase da infância, no filme “Dois Filhos de Francisco”, e passou os últimos anos cantando em carreira solo.

Nathan Phillipe, como alguns devem ter reconhecido, é filho do Luciano (na dupla, preferiu usar seu segundo nome).

Ou seja, o menino que interpretou Zezé no filme agora forma dupla com o filho do Luciano.

A primeira música deles se chama “Lado Indecente” e pode ser conferida abaixo.

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Ouvimos muito durante os últimos anos que a grande sacada do atual momento do sertanejo foi se aproximar dos jovens. A afirmação não está errada, mas o argumento está longe de explicar sozinho o sucesso da nova geração.

Principalmente pelo fato de essa aproximação não ser inédita. No vídeo abaixo, de 1991, Zezé di Camargo usa justamente o argumento “aproximação dos jovens” pra justificar o sucesso da geração dele, Leandro e Leonardo e Chitãozinho e Xororó.

Lembrando que a geração de 1990 também se aproximou de classes mais privilegiadas, algo que aconteceu também com a geração atual. Por isso é preciso pensar bastante pra entender o caminho que a música sertaneja vem fazendo antes de concluir qualquer coisa, e não sair repetindo teorias precipitadas como “entendidos” em música costumam fazer sobre o sertanejo.