E quando seu ídolo se casa? Estrelando Victor Chaves
André Piunti
Victor, irmão do Leo, casou-se na última terça-feira no civil, em Uberlândia, com Claudia Swarovski, apresentadora dos comerciais do “Domingão do Faustão”. Ontem foi realizada a festa, também na cidade.
Pouco saiu na imprensa, já que a informação é que o evento não contou com autorização para nenhum veículo, mas independentemente disso, as fãs se manifestaram de forma calorosa.
Muitas delas, irritadas com a falta de “transparência” do cantor, que confirmou que se casaria, mas que não deu maiores informações sobre sua situação amorosa. Um tempo antes, Victor havia negado que casaria, o que “traiu a confiança” de muitas fãs.
Não é segredo que ele é avesso a qualquer exposição de intimidade. O que fica é claro é que ele não queria que o assunto tomasse corpo, como não tomou.
Sim, tem fã que disse ter deixado de ser fã. Parece brincadeira, mas é verdade. A relação de fãs de Victor e Leo com a dupla, especialmente com Victor, não é como qualquer outra. Há um certo exagero na idolatria, mas que se compreende quando se vê o trato dele com as moças: sempre há uma frase de efeito, um gesto cordial, um elogio gratuito e uma boa educação além do que estamos acostumados. Ou seja, solteiro, galã e cavalheiro.
Victor também é o cara do discurso. Defende a verdade, a humildade, fala de energia e de amor. Trata todo mundo de forma igual.
Ele é um exemplo bem nítido do que acontece muito com artistas de massa, principalmente lá fora, que têm sua personalidade artística confundida com sua intimidade. Uma relação supostamente mais próxima e aberta com um ídolo, que provoca uma sensação de intimidade, pode ser só mais uma ilusão de um meio que é feito basicamente de ilusões.
Quando, como acontece agora, percebe-se que a relação fã x artista não é uma via de mão dupla proporcional (com o perdão da redundância), como nunca foi e jamais será, surgem as reações mais exaltadas.