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Então vamos falar, também, de carnaval
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André Piunti

Não sou da ala que diz não gostar de carnaval, apesar de preferir usar o feriado prolongado para descansar. Quem gosta do sertanejo mais tradicional, faz uma boa seleção de músicas e ouve até cansar. Quem curte a geração nova, tem lugar de sobra pra ir, já que boa parte das grandes festas se rendeu ao sertanejo.

Em meio a tantas participações que os cantores farão nas maiores folias do país, uma me chamou mais a atenção: Edson e Hudson tocarão em pleno sábado no “Camarote Brahma” do Sambódromo de São Paulo, local muito concorrido.

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Quem acompanha os desfiles pela TV, pode esperar algo interessante da última escola da segunda-feira, a Vila Isabel, no carnaval do Rio. Como já comentei aqui, a escola falará sobre o homem do campo. Estive na escola quando o enredo começou a ser desenvolvido para indicar alguns clássicos sertanejos que serviriam como referência para a composição do samba.

O projeto inicial tinha até mais ligação com a música sertaneja, mas o foco foi sendo mudado com o passar dos meses por diversos motivos. Alguns cantores foram sondados, mas sinceramente, não fui atrás pra saber se alguém vai desfilar. “Vazou” uma informação na imprensa durante a última semana dizendo que o Teló poderia surgir tocando sanfona no meio do desfile. Houve uma conversa em relação a isso no ano passado, mas não cheguei a perguntar recentemente se a participação vai acontecer.

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Em 2010, a música “Praieiro”, do Jammil, sucesso que começou no carnaval baiano e tomou festas no país todo, foi a segunda música mais tocada em shows. Ainda hoje, em 2013, há diversas duplas e artistas grandes que mantém a canção em seus repertórios, o que eu, que nunca gostei da música, sinceramente não entendo.

A música tem uma aceitação tão grande entre os artistas (provavelmente porque deve causar uma reação positiva do público) que muitos deles tiram sucessos próprios de três anos atrás do repertório, mas não tiram “Praieiro”.

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E em época de carnaval, tem dupla marcada pelo romantismo que se aventura em fazer algo diferente para aproveitar a situação. Otávio Augusto e Gabriel gravaram, no finalzinho do ano passado, uma música chamada “Copacabana”.


A Veja acertou na matéria sobre música sertaneja?
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André Piunti

Nesta semana, como comentei dias atrás, chegou às bancas a revista Veja que tem a música sertaneja como principal destaque, matéria de capa, dez páginas falando do mercado.

Antes de a revista sair, já havia quem se adiantasse nas críticas. O que é que a Veja, que nos chama de “breganejos” sempre que pode, entre várias outras coisas, pretende com uma capa sobre o sertanejo?

Não condeno quem tenha pensado assim. Falar mal da Veja é esporte também praticado por mim toda vez que leio coisas do tipo. Mas a matéria da semana, como devem ter reparado os que se dispuseram a ler, não tem nenhuma cutucada, nenhuma tiração de sarro, nenhum adjetivo utilizado com a intenção de desprezar os artistas ou a música em si.

A matéria acertou em um ponto fundamental que eu já havia citado no blog em outras ocasiões: não dá pra falar do nosso meio tendo como ponto de partida um artista. Tantas foram as vezes que se pegou o Luan e, a partir dele, tentou-se explicar o mercado. Não dá. Não existe um padrão, não dá pra explicar um Eduardo Costa, por exemplo, a partir de um Luan Santana. O resultado vai ser sempre uma matéria cheia de buracos, como vimos várias vezes nos últimos anos.

Escolhendo Michel Teló, Fernando e Sorocaba, Zezé di Camargo e Luciano e Bruno e Marrone para explicar a música sertaneja de hoje, o autor da matéria, Sérgio Martins, fez duas coisas interessantes: ignorou por completo o arrocha-funk-axé-moderno que se tenta enfiar na música sertaneja, e decidiu apostar na ideia, defendida pela maioria aqui, de que todo o sucesso atual faz parte de uma história antiga, que teve seu boom nos anos 1990, e que segue crescendo (mesmo alguns não concordando em chamar a música atual de “sertaneja”).

Creio que nem todos estejam de acordo com os artistas escolhidos, no blog mesmo já veio gente comentar inconformada com a ausência de determinado nome, mas o resultado final me pareceu positivo. Quando soube que haveria uma matéria assim, meu principal receio foi o de que as coisas ficassem mal explicadas, e todos os leitores da revista “conhecessem” a música sertaneja de uma forma equivocada. Aí seria algo realmente complicado. Mas a realidade é bem aquilo que está escrito na matéria.

Sobre “comemorar” a matéria, discussão que surgiu nos comentários também, acho que não há problema algum. De certa forma, é mais uma conquista.

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Queria só citar aqui alguns dados publicados na matéria. De acordo com levantamento feito pela “Target Group Index”, 47% dos ouvintes de rádio no Brasil, ouvem música sertaneja. Em São Paulo e no interior, o número sobe para 60%.

Muito interessante também é o caso de Salvador: 45%.


Sertanejo na capa da “Veja”.
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André Piunti

A imagem acima não é uma ilusão de ótica, tampouco uma montagem, apesar de causar confusão na cabeça de alguns.

A nova edição da revista “Veja”, que chega às bancas neste sábado, traz uma foto do cantor Sorocaba de costas, e uma chamada com destaque para a palavra “sertanejos” (a imagem acima é um recorte da capa, há outras chamadas na parte superior e uma legenda na parte inferior).

Não li a matéria ainda, então não tenho como ir muito longe nos comentários, mas voltarei logicamente a tocar no assunto assim que eu pegar a revista.

O mercado já sabia que estava pra sair uma matéria na “Veja”, já que ela conversou com pessoas de todas as áreas do nosso meio, mas ninguém imaginava que a reportagem ganharia a capa.

É importante, sim, e é significativo, já que a forma com que a revista costuma tratar a música sertaneja sempre nos incomodou.

A gente discute nos próximos dias.

Abaixo, o autor da matéria, Sérgio Martins, explica a escolha dos artistas entrevistados na matéria.


Entre Tapas e Beijos
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André Piunti

Na última terca-feira, saiu um no UOL uma matéria que eu escrevi contando uma parte da retrospectiva de 2012 da música sertaneja, que a gente decidiu chamar de “Entre Tapas e Beijos”.

Como houve, além de muitos fatos positivos, algumas passagens mais polêmicas, pus na balança alguns acontecimentos.

O resultado completo pode ser conferido aqui.

Abaixo, um trecho da matéria.

O ano de 2012 se encerra para a música sertaneja como um período de consolidação. Sertanejos dominaram os programas de televisão, reforçaram o poder nas rádios e houve ainda quem reafirmasse destaque no exterior, a exemplo de Michel Teló e Gusttavo Lima. O “Camaro Amarelo”, o “Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha” e o “Lê Lê Lê” viraram hits nacionais, cantores investiram em casas noturnas dedicadas ao tema e o estilo musical atingiu uma hegemonia até então inédita.

Por outro lado, contrastando com as marcas positivas, o clima de “paz e amor” tão zelado pelos artistas saiu de cena em alguns momentos por conta de depoimentos polêmicos, desabafos e brigas judiciais que ganharam destaque na mídia. E, assim, mostraram que nem tudo são flores dentro da nova música sertaneja. Relembre os altos e baixos que aconteceram para o gênero em 2012 (continue lendo aqui).


O “Caldas” dos grandes shows e das polêmicas
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André Piunti

No feriado emendado, foi realizada a 7ª edição do Caldas Country Show, ou só o “Caldas”, um dos eventos sertanejos mais importantes da atualidade.

O UOL transmitiu os shows com exclusividade, e um álbum completo de fotos pode ser conferido mais abaixo.

Diversas matérias também vieram de lá, como Paula Fernandes se mostrando alivia após romper com a Talismã, Luan Santana negando que seu namoro seja armação,  Gusttavo Lima explicando o porquê de ter tuitado que o meio sertanejo é cheio de “bajuladores”, e Cristiano Araújo, enfim, comentando o rolo da “Bará Berê”.

Não pude estar presente por estar viajando. Como já é tradição, muita gente aproveitou pra lançar música nova por lá e distribuir CD’s, já que ali estavam reunidos jovens do país inteiro. Vale citar o caso do Israel Novaes, que teve “Vem ni mim, Dodge Ram” lançada justamente no “Caldas” do ano passado, e que esse ano usou a estratégia de bater firme na “Vó, tô estourado“.

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A farra nas ruas da cidade é um caso a ser discutido separadamente. Há inúmeras críticas, quem mexeu um pouco no Facebook no final de semana deve ter lido comentários a respeito de uma cena de sexo registrada em uma rua movimentada da cidade, e sobre a morte de uma jovem, atingida por uma bala perdida. Como os fatos acima aconteceram na cidade durante a realização do evento, há muita gente jogando a responsabilidade sobre a festa. É uma afirmação extremamente discutível, mas apesar de compreender, ainda acho que a culpa é do consumo abusivo/doentio de álcool.

Discussões a parte, é fato que o evento se tornou a grande “farra” da música sertaneja, lembrando muito o que acontecia, antes da série de proibições, na “Avenida 43”, em Barretos. A festa em “Caldas” acabou sendo a única grande opção pra quem gosta de varar a noite ouvindo música sertaneja. Não estive presente, portanto não posso falar dos excessos de forma mais detalhada, mas tendo sempre a defender a festa, que não tem culpa se marmanjo enche a cara de bebida e sai fazendo besteira na rua.


Confira os sertanejos indicados ao Grammy Latino 2012
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André Piunti

Saiu hoje, 25, a lista de indicados ao “Grammy Latino”, premiação que acontece no dia 15 de novembro, em Las Vegas.

Diferentemente do que se esperava, nenhum sertanejo foi indicado a uma categoria com concorrência de artistas internacionais. Por todo o sucesso no final do ano passado e início deste ano, imaginava-se que “Ai Se Eu Te Pego” disputasse como “Música do Ano” ou Michel como “Revelação”.

Ainda falta saber se o cantor se apresentará na premiação, já que o convite costuma acontecer a artistas que se destacaram internacionalmente durante o ano.

Abaixo, os sertanejos que disputam o Grammy Latino 2012:

Melhor Canção Brasileira (prêmio entregue durante a cerimônia principal)

Querido Diário – Chico Buarque
Amor É Pra Quem Ama – Lenine
Ainda Bem – Marisa Monte
Ai Se Eu Te Pego – Michel Teló
A Doida – Seu Jorge

Melhor Álbum de Música Sertaneja (prêmio entregue durante cerimônia que antecede a principal)*

Amor De Alma – Victor e Leo
Na Balada – Michel Teló
Quando Chega a Noite – Luan Santana
Meus Encantos – Paula Fernandes
Acústico na Ópera de Arame – Fernando e Sorocaba
Pra Ser Feliz – Daniel
Chitãozinho e Xororó – 40 Anos – Sinfônico

*No ano passado, João Bosco e Vinícius ganharam na categoria sertaneja, com álbum homônimo.


Disparo de emails do Universo Sertanejo
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André Piunti

Nesta segunda-feira, tem início o serviço de disparo de emails do Universo Sertanejo.

Quase cinco anos cadastrando pessoas de todo o país e, mais importante de tudo, público 100% interessado no mercado sertanejo. Por enquanto, o banco de dados está fechado em 30 mil assinantes.

Mais uma área de atuação, dentro do meio sertanejo, que leva o nome e a credibilidade do blog, que como se sabe, é o maior canal de informação da música sertaneja.

O trabalho de disparo de emails não vai se misturar aqui com o blog, mas como hoje o projeto tem início, deixo abaixo a primeira campanha divulgada: “Dundarerê”, nova música do cantor Ittalo Fernandes, aquele mesmo que algumas semanas atrás eu citei no blog por conta de uma semelhança impressionante com o Luan Santana (estão trabalhando pra mudar essa imagem).

Quem quiser entrar em contato, o email é o mesmo do blog: contato@universosertanejo.com.br.


Sertanejo na Vila Isabel em 2013
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André Piunti

A escola de samba Vila Isabel, do Rio de Janeiro, apresentou ontem seu enredo para o carnaval de 2013: “A Vila canta o Brasil celeiro do mundo: Água no feijão que chegou mais um”.

A importância do agricultor será a base o foco, e como não poderia deixar de ser, a música caipira/sertaneja será utilizada durante boa parte do projeto, já que ela descreveu, durante anos, a vida do homem do campo.

Estive na Vila Isabel duas semanas atrás justamente para discutir o assunto, em uma experiência muito diferente e interessante, nunca imaginei ser convidado a participar dos bastidores de um carnaval.

Hoje foi disponibilizado o vídeo de apresentação do projeto para 2013. As canções de fundo são bem conhecidas por todos nós.


Sertanejo no “Pânico”
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André Piunti

Na sexta-feira da semana passada (15), uma equipe do “Pânico na Band” passou o dia com a dupla Fernando e Sorocaba, e a matéria foi exibida já no domingo passado.

Com os personagems Michel Loló e Marrone, a equipe esteve com a dupla em São Paulo e seguiu com eles até o rodeio de Americana.

Dois dias depois, também em Americana, perguntei ao Marrone original o que ele achava da imitação, e ele disse gostar muito.

A matéria segue abaixo.


Sertanejos no vídeo da Abert
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André Piunti

Na terça-feira da semana passada (5), foi gravado, em São Paulo, um vídeo em comemoração aos 50 anos da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão).

Da gravação, participaram nomes de todos os gêneros musicais, e vários artistas sertanejos estiveram presentes, como Zezé di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, César Menotti e Fabiano, Bruno e Marrone e Eduardo Costa, só pra citar alguns.

A campanha vai ao ar ainda em junho.

Abaixo, uma foto do dia da gravação com César Menotti e Fabiano, Armandinho, Durval Lellys, Frank Aguiar e Chico César.