Na última terça-feira (14), em São Paulo, foi comemorado o “Dia Municipal da Música de Raiz”, data instituída no ano de 2010.

Foi realizada uma sessão solene na Câmara dos Vereadores, e algumas figuras importantes foram homenageadas, entre elas apresentador e radialista Geraldo Meirelles e o já falecido sanfoneiro e compositor Mário Zan.

O site da Câmara publicou um vídeo com uma espécie de cobertura do evento. Segue abaixo.

A organização do “Sertanejo Pop Festival” confirmou, na última semana, três edições em 2012.

A primeira será em Belo Horizonte, em julho, a segunda será em São Paulo, em setembro, e a terceira será em Vitória-ES, no mês de novembro.

A única programação divulgada até agora foi a de Belo Horizonte. O evento na capital de Minas acontece nos dias 21 e 22 de julho. Abaixo, as atrações.

Dia 21/07 – Sábado

Michel Teló
Gusttavo Lima
Guilherme e Santiago
Israel Novaes
Marcos e Belutti
Maria Cecília e Rodolfo

Dia 22/07 – Domingo

Luan Santana
Fernando e Sorocaba
Cristiano Araújo
Thaeme e Thiago
Humberto e Ronaldo
Alan e Alex

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Bruno e Marrone gravaram, na noite de ontem (17), o sexto DVD da carreira. A gravação aconteceu no “Espaço das Américas”, em São Paulo.

No ritmo frenético de gravações que a música sertaneja está, é bem curioso acompanhar a gravação de uma dupla consagrada.

Não havia toda aquela pompa, grandes efeitos, aberturas futuristas, não havia nem o clima de espetáculo. Os cantores ficaram em cima do palco interagindo como se houvesse uma turma de conhecidos na plateia, o que tornou a gravação uma das mais agradáveis do ano.

Se em outros projetos os artistas estão tentando evitar a repetição de música e preferindo corrigir os erros no estúdio, parece que isso não é problema pra dupla. Eles pararam, voltaram, gravaram de novo, perguntavam pro público se estava bom, gravavam mais uma vez, e por aí foi.

O repertório surpreendeu de maneira muito positiva, já que o estilo Bruno e Marrone “de verdade” deu as caras, com músicas em que a interpretação de Bruno é o foco principal, sem deixar de colocar o pé no mercado, com arrocha e uma ou outra canção-quase-chiclete.

Segundo projeto da dupla produzido por Dudu Borges, o DVD teve Michel Teló, que gravou uma canção inédita pouco depois da abertura dos portões, pra um público ainda reduzido, já que ele tinha show marcado e não poderia esperar pelo horário ‘oficial’ da gravação. George Henrique e Rodrigo gravaram uma guarânia inédita e regravaram “Receita de Amar”, primeira música de trabalho da carreira deles, e Jorge e Mateus regravaram “Pela porta da frente”, canção que todo fã de Bruno e Marrone sabe cantar de trás pra frente.

O grande momento, no entanto, foi Marrone fazendo primeira voz em “24 horas de amor”. Bruno começou um discurso defendendo o parceiro das brincadeiras de que ele não sabe cantar. Com um coro empolgadíssimo da plateia, ele segurou firme na primeira voz, em uma cena que vai marcar demais a carreira da dupla.

Mesmo não tendo comentado nada sobre o assunto com a imprensa, após mandar um beijo para a esposa, Marrone desmentiu certas “notícias que saíram por aí” (ele se referia a uma foto dele que saiu recentemente na imprensa). Bruno emendou e disse que Marrone não precisava se explicar, mas obviamente não perdeu a piada: “Marrone é um cara certo”, e deu aquela tradicional risada.

Pessoalmente, o trecho que eu mais gostei foram as regravações de “Esqueci” e de “Amor a três”.

Teve “A Entrada é Franca”, claro. Teve uma composição inédita da parceria Bruno/Felipe, que dominava os primeiros discos da dupla. Também teve composição do Euler Coelho com o Dudu Borges que vai surpreender, além de uma inédita composta pelo Jorge.

Não sei se o DVD vai rachar de vender ou vai encalhar nas lojas, mas tenho certeza absoluta de que todo fã de Bruno e Marrone vai assistir feliz, vendo que depois de tanta coisa e com esse mercado pirado, eles continuam os mesmos.

(obs: sim, sou fã).

Bruno e Marrone gravam, amanhã (17), o 6° DVD da carreira. A gravação acontece no “Espaço das Américas”, em São Paulo.

Com participações de Jorge e Mateus, Michel Teló e George Henrique e Rodrigo, a dupla volta a fazer um registro em vídeo após mais de três anos (em 2008, houve a gravação do “De Volta aos Bares”)

Conversei com o Bruno, ontem pela noite, e ele contou um pouco do novo projeto, de sua relação com Marrone após os acontecimentos turbulentos que marcaram a carreira da dupla em 2011, e da tranquilidade com a qual eles encaram a atual situação da dupla no mercado.

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No que consiste o projeto do novo DVD?

O DVD é bastante variado, tem muita coisa bacana. São 6 ou 7 inéditas, algumas do último disco, “Juras de Amor”, algumas do CD “Sonhando”, e outras mais antigas que a gente resolveu resgatar, que a gente acabou não regravando em outros discos. Tem coisa do CD “Acorrentado em Você”, coisas mais pra trás. Vou fazer um pot-pourri de “Esqueci”, música antiga nossa, com “Amor a três”, do Chitãozinho e Xororó, música que eu gosto demais. As regravações vão ganhar arranjos novos, vai ter um estilo mais novo, mas de um jeito bom, de um jeito positivo.

E as participações?

George Henrique e Rodrigo são os meninos do nosso escritório, que tão indo bem demais, e que vão participar lá com a gente. Vai ter a participação do Jorge e Mateus também, que são dois caras que gostam muito da gente e de quem a gente gosta muito. Hoje eles são a maior dupla do Brasil, que mais faz show, que mais roda o país. Gosto muito porque eles são muito centrados no trabalho, muito humildes, e também a presença deles engrandece bastante nosso DVD, claro que a gente pensa nisso também.

O Michel Teló está confirmado?

Cara, a gente tentou de todo jeito fazer com que ele cantasse ali, mas ele tem show em Franca e não vai dar pra ele cantar durante o DVD. Nós vamos gravar com ele algumas horas antes, tipo 8 da noite, ainda sem público, mas tá confirmado, ele é uma das participações.

Em 2011, apesar de vocês terem lançado um disco muito elogiado, o ano ficou marcado pelo acidente do Marrone e pelo consequente afastamento dele dos palcos. Vocês já viraram essa página do ano passado?

Rapaz, deu uma baixada na poeira, né? A verdade é que 2011 não foi um ano muito bom, mas eu prefiro enxergar como uma provação, e que graças a Deus deu tudo certo. O Marrone sofreu acidente, mas todos se recuperaram, o que não é fácil pra um acidente de helicóptero. Nós dois crescemos muito com tudo o que aconteceu. A gente tem que entender que o mal ta aí e a gente precisa se proteger, vigiar, e acreditar que somos capazes de superar as coisas ruins.

Seu relacionamento com o Marrone mudou?

O nosso relacionamento atualmente é o melhor que a gente já teve. Eu nunca pensei de verdade em cantar sozinho, essa coisa nunca existiu, mas sem dúvida o susto no ano passado fez com que a gente se aproximasse demais. A gente pode brigar, discutir, mas separar a dupla é algo que nunca passou de verdade pela minha cabeça, mesmo porque eu via vários exemplos que deram errado e tinha cada vez mais certeza de que uma dupla recebe uma missão.

Eu acredito muito em missão, e sei que a minha é a de fazer sucesso com ele, de passar dificuldades com ele, sempre com ele. É como se fosse um carma, algo que não pode viver separado. Ele é alguem com quem eu quero estar junto, com quem eu me sinto bem. Não sei se precisávamos passar por isso, mas já que passamos, sei que é algo que vai marcar profundamente as nossas vidas e temos que tirar o máximo de coisas boas. Meu amor por ele só cresceu, sem dúvida.

As duas músicas trabalhadas do último CD foram muito bem, talvez até acima da expectativa. Vocês, enfim, estão tranquilos com a posição de vocês? Vocês conseguiram se desprender do mercado concorrido da música sertaneja e se posicionar como uma dupla de mais respeito?

Sinceramente, é o momento que eu tô mais tranquilo de toda minha carreira, com certeza, principalmente por ter passado por tudo o que a gente passou. Apesar dos problemas, nós tivemos um CD muito bem aceito, algo que nós gostamos mesmo de ter feito, e nós tivemos duas músicas que ficaram 3 meses como as mais tocadas do país (Juras de Amor e Já não sei mais nada). Tranquilo não quer dizer acomodado, porque a gente jamais pode acomodar, mas eu digo no sentido de feliz. Eu acredito muito no trabalho, e a gente nunca deixou de batalhar em nenhum momento. O mercado continua maluco, cada cidade que a gente vai, tem uma dupla diferente fazendo sucesso. Mas eu acho que de tanto buscar, nós conseguimos nos enquadrar sem deixar de ser Bruno e Marrone.

De duplas consagradas em outras gerações, vocês são os únicos que apostaram em um produtor mais novo que vocês (Dudu Borges), destaque entre as duplas novas. Essa foi uma das grandes sacadas pra dupla permanecer bem no mercado?

Acho que o que tem funcionado bem demais é o choque de informações, de gerações, isso é muito legal. É gostoso ver a quebra do nosso orgulho pra ouvir outra pessoa. Quando você põe no liquidificador as idéias dele, as minhas, as do Marrone e as do nosso escritório, o resultado sai muito bom. No fim, a gente agrada os públicos mais jovens, algo que na verdade nós começamos a fazer logo que estouramos, e ao mesmo tempo não decepcionamos nossos fãs mais fiéis.

Os cantores Jorge e Mateus, ao lado dos empresários do grupo Enter Eventos, inauguram, na próxima terça-feira (22), a boate “Villa Mix”, em São Paulo.

Localizada na Vila Olímpia, no local onde funcionava o “Armazém da Vila”, a boate terá espaço para 1600 pessoas, 6 camarotes com capacidade para 10 pessoas, e um espaço mais reservado, chamado “Camarote Suíte”, para 20 pessoas, com entrada própria, bar, banheiros e ar condicionado privativos.

A casa abrirá às quartas, sextas e sábados, e terá como foco o público mais elitizado da música sertaneja.

Na noite de inauguração, apenas para convidados, além da presença da dupla Jorge e Mateus, haverá um show de Humberto e Ronaldo com participação de Gusttavo Lima.

A intenção dos sócios é de levar o empreendimento a outras cidades. Em janeiro, haverá a inauguração em Goiânia. Para março, está planejada a inauguração em Ribeirão Preto-SP.

O “Villa Mix” fica na Rua Beira Rio, 116, na Vila Olímpia.

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No último sábado (22), em São Paulo, aconteceu o primeiro show da volta de Edson e Hudson, no Credicard Hall.

Fiz a cobertura para o UOL, e o texto completo pode ser conferido AQUI.

Por aqui, vou deixar algumas impressões minhas. No final da postagem, o repertório apresentado no show.

-A mistura do sertanejo com as influências do Hudson sempre funcionou muito bem. Parecem que funciona mais ainda hoje, com esse amplo público mais ligado em farra do que em música. Curiosamente, não apareceu ninguém tentando fazer algo parecido. Eles deixaram um espaço interessante aberto, mas ninguém aproveitou.

-Não vai ser lançado CD antes do DVD, decidiram que sairá tudo de uma vez. As canções que estão sendo feitas em estúdio servirão de base para o DVD. Alguns leitores criticaram os arranjos de “Não vou dar moral”, segunda música lançada por eles depois da volta. O áudio divulgado realmente não é o final No show, deu pra ver que o arranjo é bem mais robusto, principalmente pela maior presença de sanfona.

-O show foi aberto com uma canção chamada “Aleluia”, que fala do retorno dos irmãos. É uma canção bem emocionante, muito mais rock do que sertaneja. É curiosa de ouvir, dá pra ter ideia da “pegada” que a pretende adotar daqui pra frente.

-Os sucessos todos reunidos dão conta de completar um show inteiro, mas eles são bem cientes de que o repertório precisa se renovar. Além de a seleção de músicas novas estar sendo feita sem correria, eles resgataram algumas canções antigas ainda pouco conhecidas do próprio repertório, como “No embalo da canção” e “Só você”.

-No estacionamento do local do show, o Credicard Hall, uma casa elitizada de São Paulo, havia algumas caminhonetes tocando músicas de Edson e Hudson. Havia mais gente de chapéu que o normal, também. A realidade do mercado é bem diferente do que a de quando eles estouraram, mas me parece que ainda há um espaço enorme reservado a eles na maior parte das festas. Como tem andado tudo muito rápido nesse meio sertanejo, um show de Edson e Hudson será novidade pra muita gente. Aí reside um grande indício de que a turnê “Deu Saudade” possa ser um sucesso.

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01 – Aleluia
02 – No embalo da canção
03 – Uma canção pra você
04 – Me ame do jeito que eu sou
05 – Azul
06 – Só quem ama
07 – Rabo de saia
08 – Não vou dar moral
09 – Me bate, me xinga
10 – Te quero pra mim
11 – Porta retrato
12 – Só você
13- Tá no meu coração
14 – Abre a janela
15 – Galera coração
16 – É amor demais
17 – Eu não sei dizer que eu não te amo
18 – Esqueça que eu te amo
19 – Anjo
20 – Jura
21 – Sozinho/Garota de Ipanema/Meu bem querer
22 – Galopeira
23 – Sweet Child O’Mine/Iron Man/Back in Black
24 – Ela encasquetou
25 – Foi Deus
26 – Fala
27 – O chão vai tremer
28 – Deu Saudade
29 – Imprevisível
30 – Vamos fazer festa
31 – Foi você quem trouxe
32 -Festa louca

No último domingo, teve início a sequência de shows de Michel Teló que resultará em um DVD de 15 canções inéditas.

No dia 25 de setembro (domingo), houve um show Curitiba. Anteontem, quarta-feira, foi realizada a segunda gravação, dessa vez em São Paulo.

Foi divulgada a informação de que cerca de mil pessoas ficaram do lado de fora da casa noturna em São Paulo (Woods), inclusive gente da imprensa. Não sei dizer exatamente se o número chegou a tudo isso, mas não é de se duvidar, pois houve um trecho grande da rua que ficou tomada de pessoas tentando entrar.

Foram alugados dois ônibus especiais para viajar durante o DVD levando toda a equipe, incluindo o próprio o cantor (alguns trechos ele fará de avião). Como o projeto se chama “Michel na Balada”, os ônibus também seguem a linha “balada”, como é possível ver na foto ao final desse texto.

Depois do clipe “Ai, se eu te pego”, com mulheres bonitas fazendo coreografias ‘sugestivas’, o projeto do DVD ganhou ares hedonistas.

Na platéia, mulheres bonitas. No palco, o cantor estourando champanhe. No camarim, uma baladinha com som muito alto para o cantor receber os convidados.

No repertório, aliás, tem até uma música eletrônica chamada “Eu te amo e open bar”. A intenção é mexer com a ideia de que esse mundo dos famosos, do sucesso, é repleto somente de prazeres.

Ontem, quinta-feira (29), os ônibus saíram de São Paulo para Balneário Camboriú, onde acontece a terceira gravação, nessa sexta-feira (30).

Eu viajei nesse ônibus, estou em Camboriú, e depois que todas as gravações forem feitas (na semana que vem tem as duas últimas, em Goiânia e Ribeirão Preto), sai um material especial por aqui, inclusive as fotos e tudo mais.

Abaixo, duas imagens feitas por celular, do interior do ônibus e do palco em São Paulo.

Duas semanas atrás, publiquei que o “Sertanejo Pop Festival” teria duas edições esse ano. Uma em Belo Horizonte, em 16 e 17 de julho, com as atrações já anunciadas, e outra em São Paulo.

Hoje pela tarde, serão divulgadas as atrações do festival em São Paulo, que acontece nos dias 13 e 14 de agosto, na Chácara do Jockey.

Adianto a programação a seguir.

Dia 13: Guilherme e Santiago, Humberto e Ronaldo, Gusttavo Lima e Jorge e Mateus (além do primeiro colocado da “Garagem do Faustão”)

Dia 14: Munhoz & Mariano, Michel Teló, Maria Cecília & Rodolfo, Fernando & Sorocaba e Victor & Leo (além do segundo colocado da “Garagem do Faustão”).

Os ingressos vão de R$100 a R$180 reais por dia (com direito a meia entrada).

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