Levou um tempo a mais do que o planejado, mas ficou pronto o novo CD/DVD do Gusttavo Lima, gravado em abril em São Paulo.

O lançamento ainda não foi feito, mas as músicas já podem ser ouvidas na internet.

Trago abaixo duas canções. Ao  lado de Eduardo Costa, Gusttavo regravou “Cheiro de Shampoo”, grande sucesso de Chrystian e Ralf.

Em entrevistas, Gusttavo diz se inspirar em Eduardo, de quem se assume fã, o que sempre foi bastante nítido pra quem conhece os dois.

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Na música “Se quer beber”, o cantor recebe o amigo Neymar pra dançar no palco. Só que no finalzinho da canção, Gusttavo resolve passar o microfone pro Neymar cantar algumas vezes uma mesma frase. Como cantor, é um belo jogador (haha).

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Foi divulgado, na madrugada deste sábado, um vídeo da dupla Rick e Renner comentando a respeito do retorno da parceria, e falando um pouco também sobre o novo CD, “Inacreditável o poder do amor”, que já está em fase de finalização.

Na semana que vem, sai a primeira música de trabalho.

O vídeo pode ser conferido abaixo.

Não acompanhei o “The Voice” no último domingo, e fiquei surpreso com as mensagens que recebi sobre a participação do Sidney do Cerrado, que não foi aprovado.

Músico mineiro e figura conhecida no meio sertanejo, o cantor foi tentar uma vaga cantando no programa. Aos que não ligaram o nome a pessoa, é ele quem canta “Meu endereço” ao lado de Bruno e Marrone no projeto “Um Barzinho e Um Violão – Sertanejo”. A música pode ser conferida abaixo.

Sidney canta muito bonito e, em alguns momentos, seu timbre lembra o do Zé Rico. Por ter escolhido justamente uma música do Milionário e José Rico pra cantar no programa, aparentemente ele tentou escapar da semelhança, o que, ao meu ver, atrapalhou com que ele fizesse sua melhor apresentação (mesmo tendo cantado bem).

Mesmo assim, muita gente achou que o Daniel errou ao não aprová-lo. A sensação que muitos tiveram é que bateu certo arrependimento no Daniel na hora em que ele se virou e reconheceu o candidato.

O vídeo deste momento pode ser conferido abaixo.

Michel Teló estreou, ontem, o documentário “Michel Teló no Mundo” no Multishow, que conta algumas histórias de suas apresentações no exterior ao longo de 2012.

O cantor está em estúdio, em São Paulo, novamente ao lado do produtor Dudu Borges, preparando o novo projeto que já virá com a responsabilidade de tentar dar sequencia ao sucesso conseguido por ele depois da ascensão de “Ai Se Eu Te Pego”.

Na última semana, Michel viu seu nome envolvido em dois assuntos que repercutiram mais do que ele esperava: a resposta negativa do Ministério da Cultura a seu pedido de incentivo de R$ 1,3mi pela Lei Rouanet, e as acusações do sertanejo Leo Rodriguez de que Teló havia gravado uma música sua sem autorização.

Falei com Michel no início da tarde de hoje sobre estes assuntos. A conversa segue abaixo.

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Seu documentário estreou ontem no Multishow. Na semana passada, saiu a notícia de que o Ministério da Cultura não havia aceito seu pedido de incentivo de R$ 1,3mi através da Lei Rouanet para ajudar nos custos do projeto….

Cara, as pessoas não tem o costume de entender uma situação antes de sair dando opinião, julgando. Assim como qualquer artista pode, nós entramos com um pedido no Ministério da Cultura pra ajudar no documentário. Se você chega hoje fora do país e fala que é brasileiro, as pessoas respondem “Ai Se Eu Te Pego”. De certa forma, levei o nome do país pra fora, o país voltou a ser notícia por algo de cultura, um brasileiro está fazendo sucesso lá fora e todo mundo sabe disso, e logo o MinC não pode ajudar em um momento desses? Eu acredito que a maior parte das pessoas saiba, mas não custa nada dizer que pedir esse tipo de incentivo é direito de qualquer artista, seja ele de qual tamanho for.

Houve um reajuste, o valor foi diminuído para R$681 mil, e mesmo assim o processo foi arquivado. Em que pé está a situação?

Tem uma empresa que cuida disso trabalhando pra gente, que mexe com a documentação, valores, com toda a burocracia, e que pode te dar mais detalhes sobre o processo em si. Nós vamos continuar atrás do que é nosso direito, espero que o MinC entenda. As turnês lá fora são caras, também existem custos altos, tudo é caro. Você viajou com a gente, sabe que não é uma coisa simples. Só estamos fazendo algo que é de nosso direito e vamos continuar atrás disso. O documentário hoje é viabilizado por nós mesmos, realizado pela Jacques Video e com suporta da P&G, empresa que é nossa parceira.

O cantor Leo Rodriguez acusou você de gravar “Bará Berê” sem autorização, e o assunto tomou mais corpo depois da notícia que a música seria tema da novela “Salve Jorge”…

Na boa, eu não gravei a música para o Brasil, isso foi noticiado. A minha gravadora lá de fora pediu pra eu gravar pra música tocar lá fora. Gravamos tudo certinho, tudo autorizado, e a música toca só no exterior mesmo, no Brasil ela não é trabalhada, mesmo porque há outras gravações dela por aqui. Quanto ao Leo Rodriguez, digo que nunca precisei ofender ninguém ou ficar trocando acusações pra chegar em algum lugar. Agora eu soube que nem autorização pra gravar ele tem, que a música nem dele é e que a história é boa parte inventada. Desejo a ele boa sorte e que isso se resolva logo.

Você está em estúdio preparando CD novo. Já tem alguma novidade pra adiantar?

A gente tá em estúdio preparando o novo CD, que eu pretendo lançar no ano que vem, no começo, provavelmente com um DVD. Para os próximos dias, a gente lança uma música romântica, vai ser a primeira música romântica mesmo que eu trabalho, depois de uma série de músicas de festa. Acho que tá numa hora de dar uma certa virada, acredito que é o momento de fazer uma aposta desse tipo.

Há alguma cobrança, mesmo pessoal, pra achar um novo sucesso?

Não tem como viver sem pressão, né, é parte do nosso mercado, do nosso trabalho. Depois do “Ai Se Eu Te Pego”, a gente conseguiu ir muito bem com a “Humilde Residência”, e agora tá andando legal a “Parapapá” com o Sorriso Maroto. A cada lançamento rola essa expectativa, mas eu acho bom, faz parte da vida do artista.

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Os capítulos do documentário vão ao ar às quartas-feiras, no Multishow, às 19h.

Fala, pessoal.

Entrou no ar, na tarde de ontem, a 141ª edição do programa Universo Sertanejo, na Rádio UOL.

Na edição desta semana, um especial do PAM 2012 (Paulínia Arena Music), evento que acontece a partir da próxima quinta-feira, dia 11 de outubro, no interior de São Paulo.

Reuni todos os artistas que se apresentarão na festa, escolhi uma canção de cada um, e completei a seleção musical com canções de outros nomes da música sertaneja.

O repertório do programa traz canções como “Pergunte a ela”, com João Carreiro e Capataz, “Mente pra mim”, com Gusttavo Lima, “Comitiva Esperança”, com Almir Sater e Sérgio Reis, além das animadas “Só vou beber mais hoje”, de Humberto e Ronaldo, e “Camaro Amarelo”, de Munhoz e Mariano, entre outras.

Para ouvir, basta clicar na imagem abaixo.

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01 – Humberto e Ronaldo – “Só vou beber mais hoje”
02 – João Carreiro e Capataz – “Pergunte a ela”
03 – João Neto e Frederico – “Te amo e nada mais”
04 – Jorge e Mateus – “O que é que tem”
05 – Bruno e Marrone – “Sem ninguém me ver chorar”
06 – Munhoz e Mariano – “Camaro Amarelo”
07 – Gusttavo Lima – “Mente pra mim”
08 – Sidney do Cerrado com Bruno e Marrone – “Meu endereço”
09 – Israel Novaes – “Depende”
10 – Henrique e Juliano com João Neto e Frederico – “Não tô valendo nada”
11 – Carlos e Jader – “Festa na Piscina”
12 – Almir Sater e Sérgio Reis – “Comitiva Esperança”

http://www.familylog.com.br

Tem um vídeo rolando na internet que mostra a briga entre um violonista e um cantor, durante a gravação de um arranjo.

A suposta confusão aconteceu em um estúdio de São José do Rio Preto, na semana passada.

Na cena, o músico Cleiton, que estava tentando gravar um vanera no violão, se incomoda com as reclamações do cantor Vitor, da dupla Vitor e Gustavo. Como a gravação havia começado às 20h e já passava das 4 da manhã, nenhum dos dois teve paciência suficiente.

Eles começaram a discutir, não chegaram a nenhum entendimento, e acabaram partindo para as vias de fato.

O dono do vídeo, Leandro Buares, que estava trabalhando como técnico de som, diz que ligou a câmera ao perceber que os dois estavam começando a se estranhar. Ele garante que não é armação.

Por mais que não haja nada de bonito no vídeo, a discussão acaba sendo engraçada em alguns momentos.

O vídeo pode ser conferido abaixo.

Conrado e Aleksandro lançaram, ontem, o vídeo de “Halls Preto”, que faz parte do DVD gravado em Maringá, no mês de agosto.

A música não é uma propaganda nem aberta nem velada do produto, é apenas uma brincadeira com uma conhecida experiência de cunho sexual.

No entanto, ontem mesmo, a dupla teve um reforço de peso para a divulgação da música: a página do Facebook do “Halls Brasil” compartilhou o vídeo para os mais de 3 milhões de “curtidores”, que resultam em um alcance de mais de 10 milhões de pessoas.

A empresa responsável pelo produto, a Kraft Foods, conheceu a música quando ela foi lançada apenas em áudio, em agosto.

Confesso que me agrada bem mais esse tipo de divulgação do que, por exemplo, ficar citando algum jogador de futebol na esperança de que ele dance a música, algo que se tornou recorrente depois do sucesso de “Tchu Tcha”. Até mesmo porque são coisas diferentes.

Sem discutir qualidade musical, trata-se de uma relação interessante de música x negócio.

Só espero que o exemplo isolado, e positivo, não gere uma onda de “Arrochas do Sonho de Valsa” e coisas do tipo.

Abaixo, o clipe de “Halls Preto”, composição do Diego Kraemer e Tiago Marcelo.

Na semana passada, o cantor Leo Rodriguez deu uma entrevista ao TV FAMA dando a entender que seus advogados acionariam Michel Teló por ter gravado a canção sem sua autorização.

Michel, a Som Livre e a Universal Publishing (editora) rebateram o cantor por meio de uma nota na noite desta terça-feira.

Leo defende que a canção é de sua autoria. De fato, ele acabou registrando a música com uma letra própria, mantendo apenas o refrão.

Só que a canção original, na verdade, é de autoria do Dorgival Dantas, que tantos sucessos tem com os grupos de forró e com algumas duplas sertanejas.

As adaptações do Cristiano Araújo e do Michel Teló são autorizadas pelo próprio Dorgival e pela Universal Publishing, que detém os direitos da obra (adaptações feitas por Raynner Sousa).

Desde a semana passada, após uma tuitada da autora Glória Perez dizendo que a canção “Bará Berê” estará em sua nova novela, “Salve Jorge”, a equipe de Leo passou a divulgar que o cantor estaria na trilha da novela.

A nota divulgada hoje derruba esta afirmação.

De acordo com a nota, Michel Teló e Cristiano Araújo, como dito acima, têm a autorização do autor pra gravar e trabalhar a canção.

Leo Rodriguez, de acordo com o que foi informado, estaria cometendo “uma violação dos direitos do autor ao gravar e comercializar a música ‘Bara Bara Bere Bere'”.

A confusão não deve parar por aqui.

A música estará na novela, só resta saber se com o Michel ou com o Cristiano. No “Altas Horas” do último sábado, o cantor Leonardo disse a canção estará na novela com Cristiano.

Abaixo, segue a nota completa. Em seguida, a entrevista de Leo ao TV FAMA.

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Som Livre, Universal Publishing Ltda e Michel Teló informam que a obra “Bara Bara”, registrada na editora Universal Publishing Ltda, é de autoria exclusiva do autor/compositor Dorgival Dantas. 

Michel Teló e Cristiano Araújo gravaram uma adaptação da letra original com a autorização legal do autor/compositor e da editora que detém os diretos da obra. Os dois são os únicos artistas autorizados a gravar a adaptação citada, que foi primeiramente lançada por Cristiano Araújo no DVD “Ao Vivo em Goiânia” (2012). 

Portanto, não há nenhum impedimento legal para que Michel Teló e Cristiano Araújo interpretem e comercializem as respectivas adaptações da obra original, dentro e fora do país. 

Conforme circular anexa, emitida pela Universal Publishing Ltda, o cantor Leo Rodriguez cometeu uma violação dos direitos do autor ao gravar e comercializar a música “Bara Bara Bere Bere”.

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A Som Livre lança, neste mês de outubro, a terceira edição do “Pista Sertaneja”, projeto que acabou dando muito mais certo do que a maioria imaginava.

Além de o número de vendas ser muito bom, os CD’s são também bastante baixados na internet, mesmo que, provavelmente na maioria das vezes, nem sempre de forma legal.

Aos que gostam do projeto, trago aqui uma exclusividade liberada pela gravadora, da terceira edição do “Pista Sertaneja”: o remix de “A Hora é Agora”, da dupla Jorge e Mateus. (há um outro remix no YouTube, mas não faz parte do projeto)

A música pode ser ouvida abaixo e baixada clicando aqui.

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Abaixo, os remixes do novo CD. As 16 primeiras faixas foram feitas pelo Mister Jam.

01 – A Hora é Agora – Jorge e Mateus
02 – Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha – João Lucas e Marcelo
03 – Icondicional – Luan Santana
04 – Gatinha Assanhada – Gusttavo Lima
05 – Camaro Amarelo – Munhoz e Mariano
06 – Tcha Tcha Tcha – Thaeme e Thiago
07 – Lê Lê Lê – João Neto e Frederico
08 – Me Apego – Cristiano Araújo
09 – Everest – Fernando e Sorocaba
10 – Humilde Residência – Michel Teló
11 – Bolo Doido – Guilherme e Santiago
12 – Vem ni mim, Dodge Ram – Israel Novaes
13 – Sinal Disfarçado – Zé Ricardo e Thiago
14 – Tá Bagunçado – George Henrique e Rodrigo
15 – Vâmo Mexê – Bruninho e Davi
16 – Festa Open Bar – Gabriel Valim
17 – Ai Se Eu Te Pego/If I Catch You – Michel Teló e Pitbull

No mês de setembro, chegou às lojas o CD/DVD “Pela Porta da Frente”, do Bruno e Marrone.

Com participações de Michel Teló, Jorge e Mateus e George Henrique e Rodrigo, o projeto tem nome de uma canção antiga da dupla, e ainda traz Marrone cantando a primeira parte de “24 horas de amor” sozinho.

Em 5 anos de blog, tudo o que se falou de Bruno e Marrone deu discussão, muito provavelmente por todas as gerações, até os mais novos, se sentirem mais “entendidos” de Bruno e Marrone, já que apesar de não ser exatamente recente, o sucesso deles já é dos anos 2000.

Nos últimos anos, em meio a ascensão da nova turma de cantores sertanejos, a dupla correu pra se adaptar, e a adaptação não foi das mais fáceis e nem das mais elogiadas.

Após o criticado-jovem “Sonhando”, veio o “Juras de Amor”, que se não voltou 10 anos atrás, ao menos teve mais a cara de Bruno e Marrone.

Na semana passada, conversei com a dupla, inclusive com o Marrone, que não costuma falar tanto nas entrevistas. A conversa pode ser conferida abaixo.

Vocês sempre foram muito bem em DVD’s. Discute-se um detalhe ou outro, mas todos são considerados de bom pra cima. O “Pela Porta da Frente” mantém o padrão alto?

Marrone: O repertório tá muito bacana. Foi feito com calma e sem preocupação. Nós pegamos coisas do momento e misturamos com coisas nossas do passado. Pela experiência, sabemos que não pode fugir muito do que é Bruno e Marrone, tanto que pegamos algumas coisas passadas fortíssimas. Tem um grande diferencial sempre que é a voz do Bruno, isso conta muito. Do que a gente escolheu pro momento, tem a parceria com o Michel Teló, que é mais uma brincadeira, e tem a participação do Jorge e Mateus, de quem a gente gosta muito e que são nossos fãs também. A “Não vou aceitar” em pouco tempo já virou uma das mais tocadas do país, é uma das músicas fortes do DVD.

Bruno: Eu acho que a gente conseguiu atingir o nosso objetivo. Gravar Bruno e Marrone com uma pitada do novo. Quem comprar esse DVD vai gostar do vídeo, do áudio e do repertório. Claro que não vai agradar todo mundo, todo mundo tem consciência disso, mas com certeza é um trabalho muito bem feito.

Pela primeira vez, o Marrone gravou uma música, “24 horas de amor”, fazendo a primeira voz. De onde veio a ideia?

Marrone: Essa música eu sempre gostei de cantar. Pra diferenciar um pouco, como a gente já fez tudo o que tem direito, a gente decidiu que eu ia cantar a primeira parte. E tem outra coisa também. Serviu pra mostrar pra muita gente que o Marrone também canta. Quem entende de música, sabe do meu trabalho, cantei sozinho no DVD também pra mostrar pros engraçadinhos que eu também canto. (a canção pode ser ouvida no tocador abaixo).

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Os problemas do ano passados, que começaram com o acidente e resultaram no seu afastamento do palco, foram superados?

Marrone: Graças a Deus hoje tá tudo bem. O ano passado foi complicado por vários motivos, e principalmente foi chato o povo falar que a gente ia acabar, ia separar. A gente foi na TV, explicou que não tinha nada a ver com separação, mas mesmo assim, por maldade, falavam que a dupla ia acabar. Só cascata, mentira. Depois das dificuldades que eu passei, hoje nós estamos muito mais unidos e muito mais felizes.

Vocês já passaram da marca de uma década fazendo sucesso, são praticamente 11 anos no primeiro escalão da música sertaneja. Como se faz pra conseguir isso e não ser engolido por uma nova geração?

Bruno: A época que a gente surgiu foi meio que um divisor de águas. Teve o pessoal dos anos 1990, teve o Rionegro e Solimões no finalzinho da década e aí veio a gente. Nós meio que lançamos esse negócio do jovem gostar de música sertaneja, essa coisa do jovem sair da faculdade de ir pro show. Tanto que muita gente que faz sucesso hoje, o Michel, Luan, Jorge e Mateus, citam a gente como referência.

Mas se manter, se colocar no mercado, é muito dificil. A gente sabe que o que tá rolando hoje tem menos qualidade, mais ritmo que letra, quanto mais fácil melhor. É complicado decidir o que fazer, pra qual caminho ir.

Marrone: Nossa trajetória acho que pesa muito. É um conjunto de coisas. Nós sempre trabalhamos muito, as pessoas que trabalham com a gente nunca se acomodaram, sempre foram pra cima dos problemas. Nós até hoje arregaçamos a manga e enfrentamos tudo, somos jovens, a voz do Bruno tá cada vez melhor, então continuamos enfrentando os desafios como sempre fizemos. Eu acredito que esse seja um dos principais motivos pra gente estar nesse patamar até hoje. Em 26 anos de carreira acontece muita coisa, e a gente usa essa experiência pra não repetir os erros.

Vocês hoje formam uma dupla estabilizada, consagrada, mas mesmo com todo o respeito conseguido, o penúltimo CD de vocês, “Sonhando”, foi muito criticado por ter uma linguagem voltada para o novo sertanejo. Foi um erro?

Na verdade eu acredito que a gente arriscou na hora certa. A gente tava no meio de um turbilhão, uma guerra e ninguém sabia o que fazer. Era música diferente de todo lado e muita gente ficou perdida. Eu tava sem produtor, quem produzia era o Kwen, que trabalha com a gente, mas era eu quem mandava. Aí junta com o escritório querendo algo mais “pra frente”, e eu tendo que aceitar mesmo sem querer.

Quando a gente trouxe o Dudu (Borges, produtor), as coisas mudaram bastante. Ele serviu como filtro, foi o cara que falava “isso pode”, “isso não pode”. A gente precisava de alguém assim. Eu confesso que sou meio molão pra essas coisas, eu gosto do que todo mundo gosta, então não sou a melhor pessoa pra discutir essas coisas. Ele voltou a dar uma cara de Bruno e Marrone pra dupla, e pra gente cantar esse estilo mais nosso é a coisa mais fácil e prazerosa do mundo.

Quem acompanha a fundo a música sertaneja, diz que você é, sem muita discussão, uma das maiores vozes que nós já tivemos. Como você vê isso?

Bixo, tem muita gente muito boa, o que varia é mais o estilo. O Xororó, o Zé Rico, o Matogrosso… Eu não penso nisso e nem quero pensar, prefiro que as pessoas fiquem com essa discussão. Mas eu fico feliz, claro.

É raro o cantor sertanejo com bastante estrada que não tenha tido algum problema nas cordas vocais. O que você faz pra conseguir manter a voz com qualidade depois de 26 anos cantando profissionalmente?

Você deve saber que, na verdade, o grande lance da voz é a forma de cantar, aquele papo de cantar com técnica. Quando a gente cantava em bar, tinha dia que era 4 ou 5 horas de música, e eu acabei tendo que ir numa fono, então eu aprendi a técnica lá no começo da carreira. Tenho 43 anos e não tenho problema, devo isso a ter aprendido a cantar direito lá atrás.

E o personagem do “Pânico”, Marrone?

Rapaz, acho bacana demais. Fazem isso porque me admiram, o menino que me imita (Guilherme Santana) é fã da gente, e ele achou que o personagem podia ser popular e dar certo. É legal ser lembrado sem ser por coisa negativa.

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Sobre o novo DVD, eles foram unânimes em escolher a música preferida: o bolero “Sem ninguém me ver chorar”, composição do Bruno e do Felipe.