Blog Universo Sertanejo

Arquivo : abril 2011

Três músicas
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André Piunti

João Carreiro e Capataz, dupla querida por muita gente que não tem muito apreço pela nova música sertaneja, aposta agora em uma canção romântica. Não é a primeira que eles gravam nesse estilo, mas será a primeira, nesses moldes, a ser trabalhada.

A canção se chama “Volta pro meu coracão”.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10063852[/uolmais]

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Estreou na Globo, terça-feira, o seriado o “Tapas e Beijos”. O tema de abertura, como comentado aqui, ficou por conta da banda Calypso. Trata-se de uma regravação do sucesso de Leandro e Leonardo, “Entre tapas e beijos”.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10066986[/uolmais]

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Já faz um tempinho que rola na internet a canção “Efeitos”, gravada pelo cantor Cristiano Araújo com participação do Jorge, da dupla Jorge e Mateus. A interpretação do Jorge, pouco moderada, é um ponto curioso na música, lembrando os primeiros trabalhos da dupla.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10066659[/uolmais]


“Tá no coração”, nova música de Daniel
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André Piunti

O cantor Daniel lança seu novo CD, “Pra ser feliz”, em maio, mas a primeira música desse trabalho já estreia nas rádios amanhã. A canção “Tá no coração”, composição de João Gustavo, Carlos Randall e Cesar Moreno, pode ser conferida abaixo.

Na sexta (8) e no sábado (9), o cantor estreia seu novo show. As apresentações acontecerão no Credicard Hall, em São Paulo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10065371[/uolmais]

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Tá no coração

Seu olhar me traz
Tanta sedução
Paixão que faz sonhar

Seu amor me faz
Descobrir em mim
Que é bom demais te amar

Se o céu tem estrelas
Pra noite enfeitar
Não invejo porque
Eu tenho você

Se as flores deixam
O perfume no ar
Não invejo porque
Eu Tenho você

Tá no coração
Ja virou paixão
Como é bom acordar
Do seu lado

Tá no coração
Já virou paixão
Se acabar um amor grande assim
É um pecado


Destino: Rio Negrinho (SC) com Zezé di Camargo e Luciano
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André Piunti

O avião da dupla partiu do Campo de Marte, em São Paulo, pouco depois das 4 da tarde.

No jato, além da dupla e de mim, estavam presentes a assessora, dois profissionais da Record, que faziam imagens para o “Hoje em Dia”, um fotógrafo e um segurança.

Os irmãos completam 20 anos de carreira no próximo dia 19, e se preparam para uma maratona de eventos que inclui DVD’s e um especial na TV (do qual eles não dão nenhum detalhe). Não serão poucas as vezes que eles aparecerão na mídia a partir da semana que vem.

Na sexta-feira (01), a dupla tinha um show em Rio Negrinho – SC, cerca de duas horas de Curitiba. No sábado, a apresentação seria na capital do Paraná, no “Country Festival”.

Rio Negrinho é uma cidade de 40 mil habitantes, a 260 quilômetros de Florianópolis. Nas cidades de poucos habitantes, longe dos centros “sertanejos (SP, MG, GO, MT, MS, PR, etc), é que se entende o real sucesso de Zezé di Camargo e Luciano 20 anos após “É o amor” ter se tornado conhecida.

Zezé explica a calorosa recepção no interior de Santa Catarina:

“Sempre houve uma dificuldade em entrar em regiões que não têm a música sertaneja como cultura, sem ter raiz ali. Nós enfrentamos essa dificuldade, e até hoje as duplas novas enfrentam essas mesmas barreiras. Você pode ver que o show de diversas duplas se concentram em Goiás, São Paulo, Minas, Mato Grosso, e desce até o Paraná, dá até pra traçar um desenho no mapa. O desafio grande para as duplas é expandir, e isso foi algo que a gente conseguiu lá atrás e que hoje se mantém muito bem”.

Cerca de 10 mil pessoas esgotaram os ingressos do “Festival Aconchego da Serra”. O atendimento de quase meia hora no camarim – tempo acima da média -, teve fã clubes, gente chorando, ajoelhando, e uma ou outra pessoa não interessada exatamente na música da dupla.

Entre presentes, abraços e flores, chamou a atenção dona Lucy (foto abaixo), mais conhecida como “Xuxa”, que entrou no camarim com toda a discografia da dupla dentro de uma sacola, e se dizendo uma das principais responsáveis por convencer o contratante a levar o show da dupla para a cidade.

“Você fala pra eles lerem minha carta? Eles guardaram e não leram”, dizia a mim, ensaiando uma bronca. “Eu escrevi pra eles explicando que fui eu quem fiz campanha e convenci o pessoal a trazer a dupla aqui“, vangloriava-se.

A quantidade de “fãs fanáticos” (com o perdão da redundância) era grande, e o trato a eles é diferenciado, já que vivem pela dupla. São eles um dos pilares que seguraram Zezé di Camargo e Luciano ao longo desses 20 anos, enquanto muita gente saiu aos poucos do mercado.

O discurso do fanático é parecido: “Victor e Leo, ano passado, trouxeram metade desse público de hoje”, dizia um deles. “Aqui tem 3 vezes mais que o Victor e Leo”, corrigia outro.

A informação oficial é de que, na verdade, o público foi semelhante, ambos os shows com quase 100% de ingressos vendidos. Fã é fã.

Desde que estrearam o show “Duas Horas de Sucesso”, quatro anos atrás, o repertório da dupla segue um mesmo padrão, apesar de algumas mudanças. São alguns sucessos dos anos 1990, como “Saudade Bandida”, “Coração está em pedaços” e “Como um anjo”, e quase todos os hits dos anos 2000.

A dupla sempre diz em entrevistas que nunca lançou um disco que não tivesse ao menos uma música entre as mais tocadas. Esse ano, apesar de a primeira música de trabalho ter sido “Tapa na Cara”, a canção “Mentes tão bem” é o grande destaque do CD, e apesar de bastante lenta, é um dos grandes momentos do show.

Até mesmo o cronograma do show fica menos engessado quando se faz shows onde a dupla não se apresenta com frequência. As crianças no palco são uma das passagens registradas em fotos, mas diversas interrupções para atender pedidos e apelos da plateia aconteceram o tempo todo.

Após o show, a dupla voltou para Curitiba, onde se apresentou no sábado, em um evento com três vezes mais público, ao lado de diversas outras duplas, e sob uma organização impecável.

O sucesso, no entanto, mede-se nos pequenos shows do interior.

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Crédito das fotos: Fábio Nunes. Veja a foto do show em Curitiba em 360º.


Rick lança “Vem, Camila”
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André Piunti

No final do ano passado, logo após se separar de Renner, Rick anunciou que seguiria carreira solo. Em pouco tempo, já havia lançado duas músicas e escolhido “Rick Sollo” como seu novo nome de trabalho.

Na primeira semana de março, no entanto, mais uma mudança fez com que a recente carreira solo do cantor tomasse novo rumo: Rick assinou com a Talismã, escritório de gerenciamento artístico que tem Leonardo como um dos donos.

Conversei com ele sobre o assunto, e o resultado por ser conferido abaixo.

O que mudou depois que você assinou com a Talismã?

Primeiro foi a expectativa, pois na verdade até então eu tava sozinho. Eu fazia parte de outro escritório que trabalhava por mim, mas que tinha mesmo um projeto pro Rick e Renner. Quando eu decidi separar a dupla, acabei frustrando os planos deles. No momento em que eu fui pra Talismã, começou uma outra etapa. Eu fui com o respaldo do Leonardo, dos outros sócios e do Eduardo Costa também, que é um dos artistas deles.

Como surgiu o convite?

Eu comentei com alguns amigos e empresários do meio que eu tava preparando um CD pra lançar a carreira solo. Passou um tempo e eu acabei recebendo um convite de outra empresa renomada do meio. Só que na mesma semana, a Talismã também me convidou. Aí a gente acabou fechando.

O projeto do CD mudou depois da parceria?

Na verdade, nesse aspecto não mudou muita coisa. Eu já tava em estúdio, e aí a Talismã tomou a frente pra trabalhar esse disco que já tá quase pronto. Tem algumas novidades muito boas pros próximos dias que vão ajudar muito no trabalho desse CD.

É certo falar que esse seu primeiro CD solo traz um “novo Rick”?

Acho que usar esse termo pode passar uma ideia errada. Eu sou o mesmo Rick de sempre, aquele do Rick e Renner, mas agora com maior liberdade, podendo ter um leque maior de estilos. Pra você ter ideia, quatro músicas desse novo trabalho eu já tinha composto faz tempo, mas nunca gravei por não caber no projeto da dupla. Eu não sou um novo cara, mas minha cabeça tá mais aberta.

Amanhã estreia nas rádios sua nova música, que vai acabar se tornando sua primeira música de trabalho, apesar de outras já terem sido tocadas. É uma baladinha country?

Cara, eu costumo usar o termo “folk”, lá fora eles usam muito isso. Eu ouço muita música estrangeira pelo fato de ser produtor. Preciso de referências, então acabo ouvindo de tudo. Isso acaba que influencia também nas minhas composições.

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Abaixo, “Vem, Camila”, que estreia nas rádios amanhã.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10059949[/uolmais]


Country Festival 2011
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André Piunti

No último sábado, dia 2, foi realizada a 5ª edição do Country Festival, evento que contou com 18 duplas sertanejas, em Curitiba.

Eventos com dezenas de duplas não são nenhuma novidade. O que chama a atenção mesmo no Country Festival é a organização.

O aspecto “organização” é um grande problema nos grandes eventos nacionais, sertanejos ou não. Não deve ser fácil manter tudo em ordem quando se tem 30 mil ingressos vendidos, mas a festa desse sábado mostrou que é possível.

O “Country…” tem uma área chamada “backstage”, que chegou a custar R$ 600. Nela, o público fica próximo aos camarins e tem direito a comida e bebida a vontade. Não há contato com os artistas, mas é possível vê-los bem de perto. Quem compra essa área, também assiste ao show de um local privilegiado, ao lado do palco.

O controle do público é feito através de pulseiras com código de barra, o que acaba tornando tudo mais fácil e impedindo que se dê um “jeitinho”. Não há aquela comum possibilidade de um artista pedir para “liberar” fulano em alguma passagem. Ou a pessoa recebe uma pulseira da equipe do artista antes do evento, ou fica de fora.

Interessante também, na área dos camarins, foi o encontro das duplas, como na foto abaixo.

No palco principal do evento, houve apresentações de Munhoz e Mariano, Guilherme e Santiago, Fernando e Sorocaba, Zezé di Camargo e Luciano, Jorge e Mateus e Gusttavo Lima. No trio elétrico, os shows foram de Henrique e Diego, Álvaro e Daniel (dupla de Curitiba), Alê Leprevô (cantor de Curitiba que fez sua estreia) e Maria Cecília e Rodolfo. Ainda havia um terceiro palco, que totalizou as 18 apresentações da festa.

A programação de shows sempre evitou a presença somente da nova geração de duplas. Nos quatro primeiros anos, Bruno e Marrone (que são sócios do evento) estiveram presentes. Dessa vez, Zezé e Luciano ficaram responsáveis por quebrar a hegemonia dos novos sertanejos. A mescla de gerações já provou ser uma grande sacada, e é a tendência seguida por quase todas as grandes festas.

O “Country Festival” deveria servir de exemplo para os festivais e rodeios que se julgam grandes, que vendem mais ingressos que o permitido e que acreditam que algum tipo de incidente “faz parte”.

Os preços não foram dos mais modestos (no dia anterior, o ingresso mais barato era o da pista para mulheres: R$54 meia entrada), mas a forma com a qual o público é tratado vale o dinheiro gasto.


Médico e sertanejo
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André Piunti

Quem acompanha a música sertaneja mais de perto já deve conhecer a história do Henrique Marx, médico proctologista e cantor/compositor sertanejo.

Como cantor, ele tem trabalhado a canção “Salva meu mundo”, ao lado de Bruno e Marrone. Como compositor, seus maiores parceiros foram Edson e Hudson, que gravaram canções suas como “Galera Coração”, “Fala” e “Hoje eu posso chorar”.

Nessa semana, Henrique foi entrevistado no “Programa do Jô” para falar de suas duas profissões. A entrevista, muito bem humorada, pode ser conferida abaixo.


Chico Rey, Jorge e Mateus, Bruno e Marrone…
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André Piunti

Chico Rey

Após passar por problemas de saúde no início do ano, decorrentes de uma rejeição a um transplante de rim, o cantor Chico Rey, da dupla com o Paraná, já voltou aos palcos e a turnê da dupla segue normalmente. Em fevereiro, o cantor precisou realizar uma cirurgia e fazer sessões de hemodiálise.

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Jorge e Mateus

Quase 10 mil pessoas estiveram presentes no Villa Country (SP), ontem, na apresentação de Jorge e Mateus. O show, que durou mais de duas horas, começou pouco depois de uma da manhã. Quando a apresentação teve início, ainda havia bastante gente de fora e o trânsito continuava intenso. A canção “Romance”, que será lançada em breve, parceria da dupla ao lado de Humberto e Ronaldo, foi tocada no sistema de som mais de uma vez. Após o show, já foi anunciado que a dupla volta ao Villa Country em agosto. Os ingressos, pela primeira vez na história da casa, esgotaram com 10 dias de antecedência. No último lote, as entradas custaram R$ 150.

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Bruno e Marrone

Ontem, durante o show de Jorge e Mateus, uma das pessoas envolvidas no novo DVD de Bruno e Marrone, disse que está sendo preparada uma estrutura jamais vista em DVD’s nacionais, de padrão superior a diversos DVD’s feitos no exterior.

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Rick

O cantor, que prepara o lançamento de sua primeira música de trabalho após fechar contrato com a Talismã, terá participações de Leonardo e de Eduardo Costa em seu novo CD.

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Luan

O DVD de Luan Santana será exibido em alguns cinemas nesse sábado, em promoções de rádio. Em São Paulo, fãs vencedores de uma promoção da BAND FM poderão conferir o DVD em primeira mão.

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João Neto e Frederico

A dupla está preparando CD novo, e algumas canções foram disponibilizadas na internet nos últimos dias. A primeira delas foi “Adoro”, que pode ser ouvida abaixo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10047738[/uolmais]