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Michel, Daniel e Rick: Página de Amigos/Hoje eu sei
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André Piunti

Alguns vídeos e canções gravados para o “Bem Sertanejo” começaram a ser disponibilizados essa semana na internet e para as rádios.

No próprio domingo, logo após a exibição do quadro no Fantástico,  foi para o YouTube uma versão de “Página de Amigos/Hoje Eu Sei”, com Rick, Michel Teló e Daniel.

Nos próximos dias começo a falar um pouco dos bastidores do programa, tem bastante informação bacana.

O vídeo segue abaixo.

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Daniel e Guilherme Arantes: clipe de Meu mundo e nada mais
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André Piunti

Daniel lançou, hoje, o clipe da canção “Meu mundo e nada mais”, que será sua nova música de trabalho.

O clipe (emocionante) e a música contam com a participação de Guilherme Arantes, dono da canção, que participou da faixa tocando piano.

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Daniel já havia gravado “Meu mundo e nada mais”, sem participação, em seu mais recente DVD, “30 anos”. Segundo o cantor, a música traduz um período complicado e extenso de sua carreira, quando passou a ter dúvidas se deveria continuar cantando sozinho. Após a perda de João Paulo, Daniel teve dificuldades de encontrar “sentido” ao subir no palco. Segundo ele mesmo, as dúvidas se estenderam por “anos e anos”.

O lançamento é curioso. Em abril do ano passado, exatamente um ano atrás, Guilherme Arantes, em entrevista ao UOL (leia aqui), disparou uma série de bobagens contra a música sertaneja. Entre elas, concluiu que o “Brasil emburreceu” por conta de uma “monocultura”, e que a música hoje se resumia a “cana, laranja e boi” (temas sobre os quais o próprio Daniel construiu sua carreira).

Nada como um dia após o outro.

O clipe pode ser conferido abaixo. Ambos ficaram emocionados. Vale a pena.

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Laís com “Minha Estrela Perdida” e com aval de quem entende
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André Piunti

Quando o vídeo que motivou essa postagem foi lançado, segunda-feira, decidi não publicá-lo na hora e esperar alguma repercussão, que naturalmente viria.

Não demorou quase nada e no dia seguinte, terça-feira, Daniel usou suas redes sociais pra elogiar a regravação, feita pela cantora Laís, de um de seus grandes sucessos ao lado de João Paulo: “Minha Estrela Perdida”.

Não bastasse os elogios do Daniel, que podem ser conferidos na primeira imagem, quem se manifestou também foi César Augusto, compositor da música ao lado do Piska.

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Ambos aprovaram a regravação. É interessante ver artista elogiando artista, a gente sabe que a vaidade muitas vezes não permite declarações públicas dessa maneira.

O resultado pode ser conferido abaixo.

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Uma conversa com Daniel
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André Piunti

O lançamento do seu projeto em comemoração a 30 anos de carreira coincidiu com o início da nova temporada do “The Voice”.

Enquanto divulga o DVD “30 anos – O musical”, Daniel aproveita uma exposição que talvez nunca tenha provado em sua bem sucedida carreira.

Conversei com ele sobre alguns assuntos que nos interessam mais diretamente. Por que ele não escolhe mais sertanejos para o programa? Cadê o DVD “Meu Reino Encantado”? Ser barrado no Teleton te irritou? E as críticas a respeito de “Maravida”?

Abaixo, a conversa com Daniel.

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Em uma entrevista no programa da Gabi, creio que quase uma década atrás, você disse que seu principal medo era ser esquecido, não ser reconhecido, “sumir”. O que você fez pra que esse medo não se tornasse realidade?

Eu sempre tive a preocupação de me reinventar, a gente sabe como é complicado se manter no mercado. Durante muito tempo, por conta do falecimento do João Paulo, você sabe que eu pensei muitas vezes em parar de cantar. Subia no palco, fazia o que eu gostava, mas tinha uma angústia, uma dúvida. Esse medo era real, é normal do artista.

Eu acho que a forma que a minha carreira caminhou nos últimos anos foi muito positiva. A relação que eu tenho com as pessoas que me acompanham me manteve vivo. Isso me deixou aceso esse tempo todo, ver como as pessoas são carentes e como o meu jeito pode fazer bem pra quem gosta de mim. Chega uma hora que você para pra ver a sua vida toda, se analisar, e eu posso dizer que achei sentido ao ver tudo o que eu criei.

O seu novo DVD, um musical de teatro, é bem diferente do que você tinha feito até hoje…

Hoje eu me vejo com a possibilidade de fazer isso, de trazer coisas diferentes, foi assim que surgiu a oportunidade de fazer esse DVD. Eu era muito tímido, no início da carreira não dava nem pra imaginar algo assim, mas tudo é questão de tempo. A gente sofreu um pouco pra se adequar ao formato do musical na questão do áudio, microafinação, interpretação, mas foi um sofrimento bom. Gostei muito do resultado, achei que meus 30 anos estão muito bem representados no DVD.

Depois de música, cinema, TV e teatro, tem como surgir mais alguma novidade?

Eu tenho muita coisa na cabeça, muita ideia e muita vontade. Os últimos anos foram muito bons pra mim, me sinto aquele menino de 15 anos na expectativa de gravar o primeiro disco.

O DVD Meu Reino Encantado faz parte dessas ideias?

Sim, posso até adiantar que esse DVD pretendo fazer brevemente. O que faltava era uma história diferente, não queria simplesmente repetir os CD’s em vídeo. Agora surgiu a ideia que eu precisava. Não vou contar, mas já está tudo na minha cabeça.

Como surgiu o convite pro The Voice?

Eu estava no carro, saindo do aeroporto de Viracopos, e o Marcelo Barbosa, filho do Benedito (Ruy Barbosa), me ligou. Eu tenho uma ligação com o Marcelo de irmão. Não temos o mesmo sangue, mas nos tratamos como irmãos mesmo, algo muito sincero. Eu atendi o telefone e ele me disse que eu seria convidado pra um projeto e que ele achava que eu deveria aceitar. Eu pensei na hora que fosse novela, e até brinquei dizendo pra me darem um papel em que eu me desse bem no final com a mocinha, já que eu já fiquei montado demais em cima de cavalo e sujo de terra. Ele disse que não, que não era novela, e eu fiquei com isso na cabeça. Logo depois, o Maga (Carlos Magalhães, ex-diretor geral do programa), me ligou convidando e eu já achei o projeto interessante logo de cara.

Havia uma expectativa, principalmente de quem é fã de música sertaneja, de que você fosse um representante nosso lá, que desse prioridade aos sertanejos, e não é exatamente isso que aconteceu. O que se passa?

Vou falar a real. Uma coisa é estar do lado de cá e outro na frente da TV. Na fase em que o programa é gravado, nas audições, existe todo um preparativo, um tratamento pra ir ao ar. Na hora do ao vivo a coisa é diferente. O Faustão não diz “quem sabe faz ao vivo”?. É isso mesmo, e nem todo mundo é o que parece na TV. Infelizmente não apareceu ainda o que eu esperava dentro do meu estilo. Eu sou sertanejo, defendo o sertanejo, todo mundo sabe que não nego minhas raízes. O que eu queria mesmo era ter uma dupla fera no meu time, mas ainda não apareceu da forma que eu quero. Não tô dizendo que os meninos não são bons (André e Kadu), tanto que eu os defendi, mas eu ainda continuo esperando algo um pouco diferente.

Você já se arrependeu de não ter escolhido algum candidato?

Se arrepender em um programa de escolhas rápidas acontece sim, mas faz parte, essa é uma das graças do programa.

Você não escondeu o incômodo ao não ter sido liberado pela Globo pra participar do Teleton do ano passado. Esse ano, no entanto, a emissora te liberou. É um assunto que você evita ou não pode falar, por exemplo?

De maneira alguma. Eu posso e devo falar. Fiquei muito mal e todos souberam. Antes de começar cada “The Voice”, a gente coloca em pauta nas reuniões algumas coisas importantes antes de o projeto ter início. No ano passado, eu disse que tinha algumas prioridades na minha vida, e o “Teleton” era uma delas. Me disseram que tudo bem, que isso seria visto, e eu entendi que fosse dar certo. Quando chegou perto e surgiu a notícia de que não haveria a liberação, muita gente me perguntou o porquê disso, se eu não deveria bater de frente e etc, e eu respondi que eu sou homem, que eu assinei um documento, e que nesse documento a Globo tinha o direito de decidir sobre esses assuntos. Eu tentei até o fim, batalhei até o fim, mas assumi um compromisso com a emissora e cumpri.

Esse ano, pra essa edição nova do programa, eu sentei de frente com o André Dias, diretor da Globo e um cara que você sabe que é incrível. Expliquei toda a situação, e falei que fazia questão de assinar o contrato novamente, mas deixando claro que eu não poderia deixar o Teleton de lado e inclusive contei a minha história com o Teleton, história do meu irmão e o motivo da minha ligação tão forte com o projeto. Ele respondeu que não dependia só dele, mas que ele trabalharia pra que isso desse certo. No fim das contas, deu certo, eu participei e muita gente dentro da Globo veio elogiar, parabenizar pelo projeto, e eu acabei percebendo  que muita gente não entendia a importância do projeto. Talvez tenha faltado eu ser mais claro na primeira vez como fui na segunda.

Você recebeu algumas críticas pela regravação de “Maravida”, abertura de “Amor à Vida”, e o assunto cresceu quando alguns comentários soavam mais como preconceito do que qualquer outra coisa. Te irritou a situação?

Que coisa, né? Ter que falar em preconceito até hoje… Cara, eu não me irritei, mas eu senti uma coisa ruim. E me avaliei, fui ver se eu tava fazendo algo errado mesmo, não sou o dono da verdade. Mas sinto também quando o que está sendo falado é real e quando não é sincero. Sabe… todo mundo tem o direito de não gostar, mas vi que não era o caso.

Eu fui dirigido ali pelo Mariozinho Rocha, pelo Ricardo Leão, que é referencia pra todo mundo. Tinha um outro tema pronto pra novela e duas semanas antes da novela eu recebi uma ligação recebendo o convite do Mariozinho Rocha. Eu não pensei nem um segundo pra responder “tô dentro”. Ele me disse qual seria a música e fui pro estúdio.

Eu não concordo com o fato de jogar merda no ventilador de forma incorreta. Tem formas de se criticar, e não achei legal a forma que foi feita. Disseram até que eu estava lá porque era da Som Livre, sendo que eu sou da Sony, fui a vida inteira da Warner. Acho que tudo o que vem acontecendo na minha carreira é uma boa resposta.

hersonhei


Daniel de volta ao Teleton
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André Piunti

Só um registro necessário.

Ontem, o “Teleton” teve a volta de seu padrinho, o cantor Daniel.

Após uma decisão da Globo que recebeu muitas críticas, impedindo que o cantor participasse da edição do ao passado, Daniel voltou à atração para apresentá-la como de costume.

Mesmo com o “The Voice” no ar, ele apresentou uma parte sozinho e dividiu um período com o Ratinho.


Daniel para as Casas André Luiz
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André Piunti

Amanhã, quarta-feira (26), acontece um evento bem legal em São Paulo.

O cantor Daniel será a grande atração da 10ª edição do “Jantar Iluminado Casas André Luiz”, um evento beneficente com o qual o próprio cantor já colaborou anteriormente.

Para saber os preços e como participar, basta clicar aqui. Como falta um dia, creio que seja mais fácil adquirir os ingressos pelo telefone mesmo, 11 2457-4312.

Daniel gravou um vídeo que está sendo divulgado pelo evento.


“Criança Esperança” sertanejo
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André Piunti

No último domingo, o Fantástico exibiu os bastidores da gravação da campanha do “Criança Esperança 2013”.

Artistas de diversos gêneros foram convidados, mas separados por estilos musicais. O primeiro vídeo divulgado pela Globo, que começou a ser exibido ontem (11), é justamente dos sertanejos.

A campanha conta com Paula Fernandes, Daniel, Gusttavo Lima, César Menotti e Fabiano, Victor e Leo, e uma surpresa: Israel Novaes, que vem ganhando um espaço considerável nos programas de TV.

O vídeo pode ser conferido abaixo.


Três músicas novas que valem a atenção: Cristiano, Rionegro e Daniel
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André Piunti

Três músicas que vale uns minutos de atenção.

As três estão sendo lançadas agora, e uma delas a maioria aqui deve conhecer.

A primeira canção abaixo se chama “Maus Bocados”, música nova de trabalho do Cristiano Araújo. Gosto de algumas canções dele em especial, mas acredito que essa seja a melhor da carreira. É a primeira música gravada em parceria com o produtor Dudu Borges.

Até difere um pouco do que ele gravou até hoje, mas a música é muito boa, e parece dar um alívio em meio a tantas coisas ruins que o pessoal segue lançando por aí.

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A segunda música é uma aposta pro Barretão, que começa na próxima quinta-feira, 15. Rionegro e Solimões estão lançando “O Cowboy vai te pegar”, produzida pelo Fernando, parceiro do Sorocaba.

A música é daquela linha de “músicas para rodeio” que a dupla sempre manteve muito viva, mesmo com uma carreira romântica da mais alta qualidade.

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A terceira não é desconhecida. Daniel escolheu regravar “Fale um pouco de você”, composição do Rick, canção de sua carreira solo que teve bom destaque, lançada em 1999.

Sempre a considerei uma das melhores e mais comerciais da carreira do Daniel, e acho legal que acha essa “segunda chance” pra uma música que é realmente boa. E pensar que ela já tem quase 15 anos.

Peguei uma declaração do Daniel dizendo o porquê da regravação agora: “Simplesmente por gostar dela. Adoro essa música. Queria repaginar uma canção e dentre tantas que eu gravei, escolhi essa”.


Ouça “Maravida”, completa, na voz do Daniel
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André Piunti

Daniel está divulgando, desde ontem, a canção “Maravida”, trilha de abertura da novela “Amor à Vida”.

Como a canção não era do repertório dele e foi gravada especialmente para a novela, a Globo precisava liberar o áudio pra que ele fosse repassado às rádios e a outros veículos de comunicação.

A música, que teve toda uma polêmica criada sobre ela, passou por ajustes na última semana e a versão abaixo é a final, a mesma que está sendo utilizada na abertura da novela.

Como já comentado aqui, a composição é do Gonzaguinha.


Daniel fala sobre críticas que vem recebendo pela trilha de abertura de “Amor à Vida”
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André Piunti

Na semana passada, com repercussão bem positiva, estreou a nova novela das 21h, “Amor à Vida”.

Após uma série inicial de elogios, passou a surgir um tipo de crítica um tanto desconfiável nos jornais, contra a trilha de abertura da novela, composta pelo Gonzaguinha e gravada pelo Daniel, “Maravida”.

De repente, um dos melhores intérpretes que a gente tem na história do sertanejo, um cara extremamente consagrado pela capacidade vocal, tanto pela qualidade da voz em si quanto pela afinação, virou o pior cantor da atualidade segundo diversas notícias em jornalões e sites, principalmente nas áreas que cobrem televisão. Claro, pessoas que entendem absolutamente tudo de música a ponto de cravar que a interpretação do Daniel está horrorosa.

Chegou até a sair em mais de um veículo uma justificativa constrangedora, que dava a entender que, por ser da “Som Livre”, Daniel teria sido uma espécie de “imposição”. O constrangimento surge quando se descobre que o cantor é da “Sony Music” desde 2011, e não da “Som Livre”.

Falei ontem com o próprio Daniel, que não quis entrar na “polêmica”, mas que não deixou de comentar o caso:

“Nós vivemos em um país democrático em que todo mundo tem direito de expressar suas opiniões, e que bom que temos tanta diversidade de preferências e gostos. Foi um privilégio gravar essa canção a pedido dos diretores da novela, e eu estou muito feliz porque os elogios superam as críticas. Me identifiquei muito com a música, gosto de Gonzaguinha e já cantei canções dele em meus shows.”

Ainda na última semana, virou notícia também um tal estrondoso manifesto nas “redes sociais” implorando para que a Globo retirasse a versão do Daniel da abertura da novela e colocasse a da Maria Bethânia. Mil e quinhentas pessoas compartilharam a ideia no Facebook, veja só, quanta gente. Um número imenso, assustador, acachapante, claro, diante dos milhões que assistem ao folhetim todas as noites. Quase uma revolução online.

O paulista Walcyr Carrasco ambientou a novela em São Paulo, colocou Daniel na abertura, a também criticada Paula Fernandes como trilha do casal apaixonado que aparece a todo momento, e o ainda desconhecido Gabriel Valim, com sua “Piradinha”, como música de fundo de uma das personagens que tem tudo pra ganhar muito espaço na novela. Quem o Walcyr pensa que é pra fazer tal afronta musical a um país que só consome “música-de-qualidade”?

Deixando a ironia agora de lado, sejamos claros: Tá doendo.

Deve ser muito difícil mesmo ser acostumado com a panela musical da MPB e defender que sertanejo só pode ter espaço em novela sertaneja, como “América”, “Paraíso” ou “Araguaia”. Deve ser pior ainda saber que os produtos da televisão estão cada vez mais próximos do povo, até mesmo nas escolhas dos artistas que farão as trilhas sonoras. E, ao que parece, é terrível constatar que o seu gosto tão refinado não é compartilhado por tanta gente quanto você gostaria.

Eu torço muito mesmo que a Globo não mexa na trilha de abertura, mesmo já tendo feito alterações sutis. A palavra oficial da emissora é de que “não há previsão sobre a troca da música”. A mudança seria uma vitória de um pensamento preconceituoso que tem sido derrubado com o tempo, mas que tem lá ainda seus surtos eventuais.

É incômodo mesmo ver que críticas rasteiras e mal-intencionadas ainda tenham espaço e repercutam, mas é só mais um capítulo da velha história do brasileiro que não se aceita como brasileiro.

De qualquer forma, apesar do carnaval, ainda estamos ganhando.