Blog Universo Sertanejo

Arquivo : abril 2011

Victor e Leo, Barretos, Chico Rey, Jads e Jadson…
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André Piunti

Victor e Leo

Após Victor e Leo vencerem, anteontem, o “Troféu Imprensa” como melhor dupla sertaneja, e causarem mais uma vez reclamações de fãs de outros artistas, o cantor Victor deixou uma mensagem no Twitter.

“Grato pelos troféus!Mas ninguém é “o melhor”.Uma vez que a disputa e a ignorância são adubos p a violência,o melhor é “trabalhar”! Victor C.”

Desde o ano passado, quando venceram o “Prêmio Multishow”, fãs de outras duplas têm levantado desconfianças quanto a idoneidade dos prêmios. Esse ano, a dupla também venceu o “Melhores do Ano”, do Faustão.

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Chico Rey e Paraná

Como noticiado aqui recentemente, a dupla voltou a fazer shows após um período de internação de Chico Rey. No entanto, por estar em uma fase de recuperação, o cantor ainda está um pouco debilitado. Durante um show, no último final de semana, Chico Rey deixou o palco antes do final da apresentação.

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Jads e Jadson

Os cantores, ao lado de João Carreiro e Capataz, são os maiores defensores do estilo “bruto” de se fazer sertanejo. Diversas canções gravadas por ambas as duplas são parcerias de João Carreiro e Jadson. Ontem, segunda-feira, eles lançaram a canção “Casa caída”, lenta e de letra dramática, estilo que agrada muita gente.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10356056[/uolmais]

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Barretos

Hoje, terça-feira, acontece em Barretos um café da manhã dos organizadores do rodeio de Barretos com a imprensa, para que seja apresentado, entre outras coisas, o projeto da 56º Festa de Peão de Barretos. Lembrando que a última edição, no ano passado, foi uma das mais conturbadas. Além da aposta não muito bem sucedida na cantora Mariah Carey, a noite que reuniu Luan Santana e Jorge e Mateus teve relatos de confusões e agressões.

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Festas

E a temporada de festas sertanejas começou forte. Na semana retrasada, aconteceu o “Country Festival”, em Curitiba. Desde a semana passada, está sendo realizada a “ExpoLondrina”, que ontem, em plena segunda-feira, recebeu 25 mil pessoas em uma apresentação de Jorge e Mateus. Nesse próximo final de semana, acontece em Campo Grande a “ExpoGrande”.

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Arena Coberta

Comentei, na semana passada, sobre o rodeio que pretendia ter a maior estrutura coberta do país (tornou-se uma das maiores, mas ainda há outras superiores), o “Rio Preto Rodeo Show”, em São José do Rio Preto. O evento foi realizado durante o último final de semana, e a estrutura pode ser conferida na imagem abaixo.


Eduardo Costa fala sobre seu novo DVD
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André Piunti

No mês passado, Eduardo Costa lançou o segundo DVD da carreira, “Pele, Alma e Coração – Ao Vivo”, seu primeiro trabalho pela Sony Music.

Diferentemente de 5 anos atrás, quando lançou o primeiro DVD, Eduardo já não gera desconfianças quanto a seu estilo musical, e deixou de ser um artista muito discutido para se tornar uma realidade.

Cantor popular com maior destaque nos últimos cinco anos, seu grande mérito foi ter se segurado em algumas tradições sertanejas enquanto uma nova música sertaneja passava a dominar o mercado.

Seu novo DVD é um resumo do que Eduardo Costa se transformou nos últimos anos. O novo trabalho traz as participações de Paula Fernandes, Belo, e da dupla Alex e Konrado.

Conversei com o cantor sobre esse novo trabalho, e transcrevo a conversa abaixo.

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Seu segundo DVD sai comemorando os últimos 5 anos do cantor sertanejo mais popular do país dessa nova safra de artistas. O que te fez chegar a esse posto?

Eu, Eduardo Costa, sou povão, eu vim do povão. E pelo fato de ser assim, eu sei o que o povo quer ouvir. Eu não me prostitui, eu não caí pra banda de ninguém. Eu pus na cabeça que eu sabia o que estava fazendo e fui embora, sem ficar bandeando pra outros estilos musicais. Claro que a gente tem que adequar nossa música, ninguém pode ficar tentando enfiar música goela abaixo. Só que nessa adaptação, eu não esqueci meu público. Eu sei o que eles querem ouvir e eu sei fazer o que eles querem ouvir.

E qual a origem de uma música tão popular, que apesar de ter a base sertaneja, vem misturando outros estilos, como o samba?

Eu tenho uma personalidade musical muito forte, eu sei do meu trabalho. Eu sempre ouvi Amado Batista, Odair José, Reginaldo Rossi, Valdick Soriano, Lindomar Castilho, Antônimo Marcos, Jessé. Eu ouvi muito eles todos. Depois ouvi demais Zezé, Leandro e Leonardo, Chico Rey e Paraná, e principalmente o Trio Parada Dura. A gente acaba tirando muita coisa de boa de tanto ouvir, e todos esses que eu citei foram muito populares. O Barrerito, por exemplo, tinha uma lágrima na garganta que eu sempre tentei fazer igual. As pessoas querem emoção, querem ouvir uma música bonita e se emocionar. Meu sucesso é saber emocionar as pessoas.

Sua primeira música de trabalho, “Quem é?”, é um samba. Uma das canções mais faladas do DVD, “Pé de macaco”, também. Vai ser uma tendência na sua carreira?

Eu sempre gostei muito de samba, sempre ouvi e toquei samba. Se você pegar os últimos discos, “Cachaceiro” e “Não vou parar de beber” são sambas. Eu aproveitei esse momento bom do samba romântico, com o Exaltasamba, Revelação e o Belo, e juntei com o sertanejo, que também tá em alta. O samba romântico tem uma popularidade muito alta, então a música “Quem é” vem num momento certo.

A participação do Belo também se aproveita desse momento do pagode?

Eu acho que o Belo é o Eduardo Costa do pagode, do samba. É o cara que arrasta multidões nos shows, canta pro povão mesmo, isso sem ter nada de mídia em cima dele. Acho ele uma das vozes mais bonitas de ouvir do samba. Gosto muito dele e do Alexandre Pires, são meus amigos, e fiquei entre os dois pra decidir uma participação. Como o Belo nunca tinha cantado com um sertanejo, achei que a parceria ia ser muito boa pra nós dois.

Cinco anos sem gravar um DVD não é muito tempo, já que há artistas gravando quase um por ano?

Não, de maneira nenhuma. O que tá acontecendo é que estão banalizando o DVD. Eu não banalizei, não joguei um DVD por ano no mercado, não exagerei na dose com meus fãs. Tô lançando um DVD depois de cinco anos, isso faz com que a pessoa tenha vontade de assistir, de acompanhar o repertório, de reviver com você os últimos anos da sua carreira. Um DVD, pra mim, é releitura de sucessos misturada com canções novas, diferente do que o povo de hoje tá acostumado. Um show inteiro com músicas inéditas, que seu público não conhece, fica muito frio, você perde o calor do público, fica até sem sentido fazer o DVD, já que ninguém ali vai cantar com você. Se o povo não conhece e não vai cantar nada, pra que gravar?

…é que lançar um DVD ajuda a divulgar a imagem, além da música…

Eu sei que é uma escolha, mas ainda assim eu acho errado você gravar DVD como você grava CD. Não tô dizendo que eu sou o único cara certo e que tá todo mundo errado, os anos podem mostrar que eu preciso mudar de pensamento e eu vou mudar. Só que pelo que eu vejo hoje, ficar lançando DVD como se lança CD prejudica o próprio artista.

Das mais de 20 músicas do DVD, só 8 são inéditas. Não é muito pouco?

Tem uma discussão muito chata no sertanejo hoje sobre esse negócio de regravação.  São 8 canções inéditas no DVD, mas há outras que são quase 100% inéditas. A “Paguei pra ver”, por exemplo, foi gravada em um disco do Zezé em outro estilo, totalmente diferente, e não foi trabalhada por eles, não tocou na rádio, não foi utilizada. Então não dá pra considerar nem regravação. A mesma coisa com “Eu quero te amar”, que algumas pessoas conhecem, mas a grande maioria nunca ouviu.

As pessoas que discutem esse tipo de coisa deveriam lembrar que o artista faz um trabalho pro seu público. O meu público, na maioria, não conhece “Nenhuma Esperança”, do Milionário e José Rico. Eu cantei no DVD e a maioria não cantou junto. Pro meu público, que vai assistir meu DVD em casa, a música é uma novidade. Eu tenho gente jovem na minha plateia, gente que não é viciada na história do sertanejo, então não conhece muita coisa. Meu público é minha primeira preocupação, depois é que eu vou pensar no que o resto vai achar.

A música com a Paula, “Meu grito de amor”, você não considera regravação?

O Leonardo já tinha gravado, mas foi um sucesso que todo mundo ficou conhecendo? Se você for ver, 90% do pessoal hoje não conhece essa música, então eu não vou colocar na cota de regravação, falar que é música antiga. A música sertaneja tem um repertório imenso que não foi aproveitado. Não vou deixar de gravar uma música só porque alguém já gravou e deixou escondida num trabalho.

Entendi…

Posso deixar um recado?

Pode.

São duas coisas. Primeiro eu queria agradecer quem realmente me abraçou, principalmente os radialistas e o meu público. Eu sou um cara que saiu do povo e fui pra mídia. Não tive um trabalho que me colocou na mídia, eu fui fazendo sucesso lá embaixo e conquistando espaço aos poucos, então queria agradecer mesmo a todo mundo que me ajudou. A outra coisa é a seguinte, coloca aí no blog: quem fala mal da minha carreira e de mim, eu quero é que vá se lascar.


Comentando…
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André Piunti

Essa semana foi movimentada no blog, por conta do lançamento da música do Rick, que tomou proporções que eu mesmo não esperava, já que outras canções da carreira solo dele foram postadas por aqui esse ano, e principalmente por causa da matéria sobre Zezé di Camargo e Luciano.

Quem não leu por ser muito extensa, e nesse sábado está com mais tempo, sugiro que dê uma olhada no texto (clique aqui), pois ele fala um pouco da popularidade da dupla e da fidelidade dos fãs, fatores que ajudam a explicar vinte anos de uma carreira bem sucedida.

Aproveito também o sábado para postar o clipe novo do Rick, bem diferente do que a gente está acostumado para clipes sertanejos. Quem quiser assistir, basta clicar abaixo.

Bom sábado a todos =)


Rapidinhas…
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André Piunti

Uma sequência sobre DVD’s…

Cezar e Paulinho

A dupla grava DVD na próxima quarta-feira, dia 14, em Valinhos-SP. A gravação acontecerá em um estúdio da cidade, vizinha de Campinas. Na segunda-feira, eu publico informações mais completas sobre essa gravação.

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Bruno e Marrone

A gravação do DVD de Bruno e Marrone, marcada para o dia 20 de maio, na Pousada do Rio Quente, foi adiada. Uma nova data ainda será decidida. O principal fator do adiamento foi o pouco tempo para se produzir o trabalho.

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-Jorge e Mateus

O DVD da dupla ainda continua sem data para ser gravado. Havia sido comentado que a gravação aconteceria em maio, mas em maio também não vai ser. Mesmo sem a data fechada, a dupla continua trabalhando no projeto.

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Joel Marques

Dia 18 de maio, o cantor e compositor Joel Marques grava um DVD em comemoração aos 30 anos de carreira. Desse projeto, marcado para o Villa Country (SP), devem participar grandes nomes que já gravaram composições suas, como Chitãozinho e Xororó, Sergio Reis e Roberta Miranda. Joel é compositor de “No dia em que saí de casa”, entre várias outras.

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Momento “Celebridades”

O cantor Jorge, parceiro do Mateus, se casou na última segunda-feira, no civil. O casamento no religioso acontece no início de maio.

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Virada Cultural

Nos dias 16 e 17 de abril, acontece a tradicional “Virada Cultural”, em São Paulo, com inúmeras apresentações culturais que “viram” a noite. Nessa edição, Renato Teixeira e Almir Sater se apresentarão. Para quem gosta de ambos, a boa notícia é que um se apresentará logo após o outro. As apresentações serão no dia 17, domingo, no “Palco Barão de Limeira”. Almir se apresenta às 12h. Teixeira, às 14h. A programação completa pode ser conferida aqui.

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São José do Rio Preto

Está sendo realizado, desde quarta-feira, o “Rio Preto Show”. O evento defende o posto de “maior rodeio coberto do Brasil”. As estruturas cobertas ainda não são tendência, mas não são poucas as festas interessadas nesse tipo de investimento.

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Hudson e Donizeti

Uma das canções regravadas pela dupla é “Lágrimas da alma”, que está entre os grandes sucessos de Belmonte e Amaraí. O áudio abaixo nem é o original – foi retirado de um vídeo do YouTube -, mas traz a versão, bastante country, que a nova dupla fez. Vale conferir. Em seguida, a canção original, com Belmonte e Amaraí.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10088611[/uolmais]

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[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10088585[/uolmais]


Um dedo de prosa – sobre os comentaristas
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André Piunti

Hoje, dia do jornalista, aproveito a data para falar de algo menos musical, mais ligado ao blog.

Nesse ano de 2011, cresceu o número de postagens com bastante repercussão. O número de comentários disparou em algumas delas (chegou a 1200 em apenas uma), e novos comentaristas deram as caras.

Dos mais geniais, que sabem de tudo, até os desprovidos de qualquer forma de educação, que gostam mesmo de xingar.

Desde o mês passado, Maurício Stycer, repórter especial e blogueiro do UOL (e também meu ex-professor de faculdade), faz uma lista mostrando os “tipos de leitores”.

É divertido, já que são facilmente reconhecidos em qualquer blog, de qualquer assunto.

Os seis tipos listados por ele até agora foram o “Crítico de assunto”, aquele que sempre vem te avisar que o assunto tratado é absolutamente desinteressante, o “Contrabandista”, que chega, fala meia dúzia de palavras, mas no fundo ele só quer divulgar o link de seu site/blog, o “Consultor de Empresas”, que faz perguntas do estilo “como o UOL dá espaço para esse blog?”, o “Muy Amigo”, aquele que sempre vem dar dicas a fim de melhorar suas postagens e até sua vida, que não andam lá aquela coisa, o “Professor Pasquale”, que corrige o português de todo mundo com um misto de ódio e revolta em suas observações,  e o “Ubaldo, o Paranóico”, que tem a certeza de que os textos são complexas conspirações a favor de alguém. Todos esses textos podem ser lidos nessa página.

Vale a pena a leitura.

Como autor de todos os textos publicados nesse espaço, eu me divirto com os comentários, inclusive com as ofensas, provavelmente já acostumado após quase quatro anos de blog.

Alguns artistas acompanham as discussões nos comentários, e as reações são bem distintas. O Luan é disparadamente o que mais recebe ofensas, e já disse que lê e passa por cima, não dá bola. Após um show, ele pediu para ler alguns comentários que haviam sido feitos sobre a música que ele havia acabado de lançar com a Ivete. A maioria dizia que ele era gay, e ele dava risada da criatividade das mensagens.

Completamente oposto a ele, é o Zezé, que deixou de ler qualquer comentário no blog depois de passar “muita raiva”, como o próprio disse (ele comentou isso na semana retrasada, no programa que eu apresento na rádio Nativa).

No ano passado, chegou um comentário dizendo algo do tipo: “Fui a um show do Zezé na semana passada e fiquei com dó. Ele parou no meio da música, disse que não tinha mais voz e começou a chorar”.

A cena descrita no comentário, na verdade, nunca aconteceu. Serviu para que eu perdesse um leitor de comentários ilustre.

Desde o 2008, um rapaz chamado Ademyr Rico é responsável pelos comentários mais ferrenhos do blog (aliás, ele anda meio sumido). Cerca de 99% das duplas novas são de péssimas para baixo, na opinião dele. Fui entender o quanto as pessoas realmente liam os comentários quando diversas duplas famosas começaram a me perguntar quem era “o tal do chato do Ademyr Rico”. O Ademyr é cantor e compositor, e há material dele no YouTube para quem quiser ver.

Nos últimos dois meses, alguns comentários têm passado por minha aprovação, já que alguns termos chulos entraram em uma “lista negra”. Eu tento deixar rolar até uns absurdos, mas há exageros que realmente não podem passar.

Nesse dia do jornalismo, ou do jornalista, eu faço um pedido: continuem se divertindo, brigando e xingando nos comentários, mas segurem um pouco os palavrões. Só isso =)


Programa Universo Sertanejo #65
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André Piunti

Fala, pessoal.

Entrou no ar, na tarde de ontem, a 65ª edição do programa Universo Sertanejo, na Rádio UOL.

Nesse programa, fiz uma seleção baseada nos últimos lançamentos, todos eles já postados no blog na última semana: “Tá no coração”, do Daniel, “Volta pro meu coração”, do João Carreiro e Capataz, “Adoro”, do João Neto e Frederico, e “Vem, Camila”, do Rick.

Além de citar algumas notícias do último dia, também falo um pouco na próxima edição do rodeio de Jaguariúna, que está com toda sua programação já fechada.

Para ouvir, basta clicar na imagem abaixo.

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01. João Carreiro e Capataz – “Volta pro meu coração”
02. Daniel – “Tá no coração”
03. João Bosco e Vinícius com Jorge e Mateus – “Abelha”
04. Rick – “Vem, Camila”
05. Fernando e Sorocaba – “Chevetão”
06. Paula Fernandes – “Pra você”
07. Maria Cecília e Rodolfo – “Três Palavras”
08. Zezé di Camargo e Luciano – “Mentes tão bem”
09. João Neto e Frederico – “Adoro”
10. Luan Santana – “Amar não é pecado”
11. Cristiano Araújo e Jorge – “Efeitos”
12. Tião Carreiro e Pardinho – “Boi Soberano”


Três músicas
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André Piunti

João Carreiro e Capataz, dupla querida por muita gente que não tem muito apreço pela nova música sertaneja, aposta agora em uma canção romântica. Não é a primeira que eles gravam nesse estilo, mas será a primeira, nesses moldes, a ser trabalhada.

A canção se chama “Volta pro meu coracão”.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10063852[/uolmais]

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Estreou na Globo, terça-feira, o seriado o “Tapas e Beijos”. O tema de abertura, como comentado aqui, ficou por conta da banda Calypso. Trata-se de uma regravação do sucesso de Leandro e Leonardo, “Entre tapas e beijos”.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10066986[/uolmais]

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Já faz um tempinho que rola na internet a canção “Efeitos”, gravada pelo cantor Cristiano Araújo com participação do Jorge, da dupla Jorge e Mateus. A interpretação do Jorge, pouco moderada, é um ponto curioso na música, lembrando os primeiros trabalhos da dupla.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10066659[/uolmais]


“Tá no coração”, nova música de Daniel
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André Piunti

O cantor Daniel lança seu novo CD, “Pra ser feliz”, em maio, mas a primeira música desse trabalho já estreia nas rádios amanhã. A canção “Tá no coração”, composição de João Gustavo, Carlos Randall e Cesar Moreno, pode ser conferida abaixo.

Na sexta (8) e no sábado (9), o cantor estreia seu novo show. As apresentações acontecerão no Credicard Hall, em São Paulo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10065371[/uolmais]

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Tá no coração

Seu olhar me traz
Tanta sedução
Paixão que faz sonhar

Seu amor me faz
Descobrir em mim
Que é bom demais te amar

Se o céu tem estrelas
Pra noite enfeitar
Não invejo porque
Eu tenho você

Se as flores deixam
O perfume no ar
Não invejo porque
Eu Tenho você

Tá no coração
Ja virou paixão
Como é bom acordar
Do seu lado

Tá no coração
Já virou paixão
Se acabar um amor grande assim
É um pecado


Destino: Rio Negrinho (SC) com Zezé di Camargo e Luciano
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André Piunti

O avião da dupla partiu do Campo de Marte, em São Paulo, pouco depois das 4 da tarde.

No jato, além da dupla e de mim, estavam presentes a assessora, dois profissionais da Record, que faziam imagens para o “Hoje em Dia”, um fotógrafo e um segurança.

Os irmãos completam 20 anos de carreira no próximo dia 19, e se preparam para uma maratona de eventos que inclui DVD’s e um especial na TV (do qual eles não dão nenhum detalhe). Não serão poucas as vezes que eles aparecerão na mídia a partir da semana que vem.

Na sexta-feira (01), a dupla tinha um show em Rio Negrinho – SC, cerca de duas horas de Curitiba. No sábado, a apresentação seria na capital do Paraná, no “Country Festival”.

Rio Negrinho é uma cidade de 40 mil habitantes, a 260 quilômetros de Florianópolis. Nas cidades de poucos habitantes, longe dos centros “sertanejos (SP, MG, GO, MT, MS, PR, etc), é que se entende o real sucesso de Zezé di Camargo e Luciano 20 anos após “É o amor” ter se tornado conhecida.

Zezé explica a calorosa recepção no interior de Santa Catarina:

“Sempre houve uma dificuldade em entrar em regiões que não têm a música sertaneja como cultura, sem ter raiz ali. Nós enfrentamos essa dificuldade, e até hoje as duplas novas enfrentam essas mesmas barreiras. Você pode ver que o show de diversas duplas se concentram em Goiás, São Paulo, Minas, Mato Grosso, e desce até o Paraná, dá até pra traçar um desenho no mapa. O desafio grande para as duplas é expandir, e isso foi algo que a gente conseguiu lá atrás e que hoje se mantém muito bem”.

Cerca de 10 mil pessoas esgotaram os ingressos do “Festival Aconchego da Serra”. O atendimento de quase meia hora no camarim – tempo acima da média -, teve fã clubes, gente chorando, ajoelhando, e uma ou outra pessoa não interessada exatamente na música da dupla.

Entre presentes, abraços e flores, chamou a atenção dona Lucy (foto abaixo), mais conhecida como “Xuxa”, que entrou no camarim com toda a discografia da dupla dentro de uma sacola, e se dizendo uma das principais responsáveis por convencer o contratante a levar o show da dupla para a cidade.

“Você fala pra eles lerem minha carta? Eles guardaram e não leram”, dizia a mim, ensaiando uma bronca. “Eu escrevi pra eles explicando que fui eu quem fiz campanha e convenci o pessoal a trazer a dupla aqui“, vangloriava-se.

A quantidade de “fãs fanáticos” (com o perdão da redundância) era grande, e o trato a eles é diferenciado, já que vivem pela dupla. São eles um dos pilares que seguraram Zezé di Camargo e Luciano ao longo desses 20 anos, enquanto muita gente saiu aos poucos do mercado.

O discurso do fanático é parecido: “Victor e Leo, ano passado, trouxeram metade desse público de hoje”, dizia um deles. “Aqui tem 3 vezes mais que o Victor e Leo”, corrigia outro.

A informação oficial é de que, na verdade, o público foi semelhante, ambos os shows com quase 100% de ingressos vendidos. Fã é fã.

Desde que estrearam o show “Duas Horas de Sucesso”, quatro anos atrás, o repertório da dupla segue um mesmo padrão, apesar de algumas mudanças. São alguns sucessos dos anos 1990, como “Saudade Bandida”, “Coração está em pedaços” e “Como um anjo”, e quase todos os hits dos anos 2000.

A dupla sempre diz em entrevistas que nunca lançou um disco que não tivesse ao menos uma música entre as mais tocadas. Esse ano, apesar de a primeira música de trabalho ter sido “Tapa na Cara”, a canção “Mentes tão bem” é o grande destaque do CD, e apesar de bastante lenta, é um dos grandes momentos do show.

Até mesmo o cronograma do show fica menos engessado quando se faz shows onde a dupla não se apresenta com frequência. As crianças no palco são uma das passagens registradas em fotos, mas diversas interrupções para atender pedidos e apelos da plateia aconteceram o tempo todo.

Após o show, a dupla voltou para Curitiba, onde se apresentou no sábado, em um evento com três vezes mais público, ao lado de diversas outras duplas, e sob uma organização impecável.

O sucesso, no entanto, mede-se nos pequenos shows do interior.

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Crédito das fotos: Fábio Nunes. Veja a foto do show em Curitiba em 360º.


Rick lança “Vem, Camila”
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André Piunti

No final do ano passado, logo após se separar de Renner, Rick anunciou que seguiria carreira solo. Em pouco tempo, já havia lançado duas músicas e escolhido “Rick Sollo” como seu novo nome de trabalho.

Na primeira semana de março, no entanto, mais uma mudança fez com que a recente carreira solo do cantor tomasse novo rumo: Rick assinou com a Talismã, escritório de gerenciamento artístico que tem Leonardo como um dos donos.

Conversei com ele sobre o assunto, e o resultado por ser conferido abaixo.

O que mudou depois que você assinou com a Talismã?

Primeiro foi a expectativa, pois na verdade até então eu tava sozinho. Eu fazia parte de outro escritório que trabalhava por mim, mas que tinha mesmo um projeto pro Rick e Renner. Quando eu decidi separar a dupla, acabei frustrando os planos deles. No momento em que eu fui pra Talismã, começou uma outra etapa. Eu fui com o respaldo do Leonardo, dos outros sócios e do Eduardo Costa também, que é um dos artistas deles.

Como surgiu o convite?

Eu comentei com alguns amigos e empresários do meio que eu tava preparando um CD pra lançar a carreira solo. Passou um tempo e eu acabei recebendo um convite de outra empresa renomada do meio. Só que na mesma semana, a Talismã também me convidou. Aí a gente acabou fechando.

O projeto do CD mudou depois da parceria?

Na verdade, nesse aspecto não mudou muita coisa. Eu já tava em estúdio, e aí a Talismã tomou a frente pra trabalhar esse disco que já tá quase pronto. Tem algumas novidades muito boas pros próximos dias que vão ajudar muito no trabalho desse CD.

É certo falar que esse seu primeiro CD solo traz um “novo Rick”?

Acho que usar esse termo pode passar uma ideia errada. Eu sou o mesmo Rick de sempre, aquele do Rick e Renner, mas agora com maior liberdade, podendo ter um leque maior de estilos. Pra você ter ideia, quatro músicas desse novo trabalho eu já tinha composto faz tempo, mas nunca gravei por não caber no projeto da dupla. Eu não sou um novo cara, mas minha cabeça tá mais aberta.

Amanhã estreia nas rádios sua nova música, que vai acabar se tornando sua primeira música de trabalho, apesar de outras já terem sido tocadas. É uma baladinha country?

Cara, eu costumo usar o termo “folk”, lá fora eles usam muito isso. Eu ouço muita música estrangeira pelo fato de ser produtor. Preciso de referências, então acabo ouvindo de tudo. Isso acaba que influencia também nas minhas composições.

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Abaixo, “Vem, Camila”, que estreia nas rádios amanhã.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10059949[/uolmais]