O ano de 2014 marca uma mudança importante na vida de Aline Lima, 30 anos, filha de Chitãozinho.

Se até hoje ela teve sua imagem relacionada a rodeios, seja como competidora de três tambores ou como comentarista, a partir de agora o rumo pode começar a mudar.

Aline, que já fez parte de programas sertanejos na TV, está se lançando como cantora.

Prima de Sandy (comparação que surgirá quase que automaticamente), a mais nova cantora da praça vai seguir, como já se esperava, a linha sertaneja.

Conversei com ela algumas vezes durante o processo de “decisão” de cantar – por essas coincidências da vida ela mora na rua de trás da minha – , e a impressão que passa é que, de fato, não há pressão de nenhum lado. Família bem sucedida de músicos, todos já bem resolvidos, então o processo será bem diferente do que estamos acostumados a ver com novos artistas.

Ela já está sob os cuidados da “Live Talentos”, empresa que cuida das carreiras do pai e da prima.

Conversei com o Chitão, também, que está achando divertido. Aline entrou no estúdio e não contou ao pai, esperou pra ter músicas em mãos. Naturalmente ele gostou da ideia, e se no começo a intenção dele era de não interferir, agora está sempre presente dando orientações.

Segundo ela, a decisão por cantar agora foi natural: “Sempre me perguntavam porque eu não cantava. Finalmente eu pensei… Por que não? Só agora me senti preparada e segura, sem me importar com críticas e comparações”.

A primeira música a ser lançada por ela é “Papo Barato”, que foi gravada no ano passado e publicada na internet, mas sem divulgação mais específica.

Paralelamente ao lançamento da carreira, ela segue em estúdio.

As imagens da postagem, como se pode perceber, são fotos de divulgação, que acabaram de ficar prontas.

Abaixo, segue o áudio de “Papo Barato”.

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Na semana passada, uma entrevista de Sandy publicada na “Folha de S.Paulo” acabou dando mais repercussão do que o esperado. A cantora assumiu (novamente) não gostar de cerveja, apesar de ter sido garota propaganda da “Devassa”, e levantou a questão: “Todo mundo acha que a Xuxa usa Monange e que o Luciano Huck e a Angélica usam Niely Gold?”

Sandy certa ou errada (ela assumiu na mesma entrevista não ser fã de música sertaneja), o fato é que celebridades à parte, as duplas sertanejas emprestam cada vez mais sua imagem a produtos, o que não quer dizer necessariamente (não mesmo) que elas consomem os tais produtos.

Zezé e Luciano provavelmente não compram na Marabraz e talvez não usem muito Sazón; Leonardo não deve precisar de empréstimo na Losango, apesar de que pode ter tranquilamente algumas cartelas de Apracur no armário, e quem sabe até prefere outra cerveja a Bavaria, assim como Fernando e Sorocaba, improváveis compradores de Tele Sena.

Bruno e Marrone, ao que parece, não tomam Suco Refreskant, e Victor e Leo, seguindo o pensamento de Sandy, não devem usar Niely Gold, marca estampada no ônibus da dupla durante essa nova turnê. Chitãozinho e Xororó provavelmente não passeiam com seus caminhões da Ford por aí, mas devem utilizar alguns Husqvarna em suas propriedades.

Paula Fernandes deve consumir alguns produtos da Nestlé e Jorge e Mateus provavelmente tomam Coca-Cola, mas Gian e Giovani não moram no residencial do qual foram garotos propaganda em Sumaré. Daniel não faz compras nos supermercados Guanabara, que ficam longe de sua casa, e ninguém vai poder garantir se Luan Santana é adepto ou não dos sabonetes Asepxia.

Na verdade, nem Maria Cecília e Rodolfo, nem João Bosco e Vinícius e nem Michel Teló têm celulares pré-pagos para comprar cartões de recarga da Vivo que levam seus nomes, e não  se sabe se César Menotti e Fabiano andam utilizando seus cartões Bonsucesso por aí.

O que importa, na verdade, é que os sertanejos continuam cuidando bem da imagem, fazendo com que ela seja transformada em dinheiro, independentemente de usarem ou não os produtos que anunciam.