O espaço para mulheres cantando na música sertaneja segue pequeno, apesar de os últimos anos terem sido mais abertos a elas.

No entanto, mesmo com as dificuldades já bem conhecidas, há quem aposte no produto feminino.

Suellen Santos tem 26 anos, é de São Paulo, tem investimento, e agora faz parte da W3, empresa comandada pelos mesmos empresários que cuidaram por anos da dupla Edson e Hudson.

A cantora, que havia gravado seu primeiro CD com o produtor Dudu Borges, gravou um DVD na semana passada em São Paulo, sob a produção de César Augusto.

O que me chamou a atenção a ponto de escrever aqui, é que além das músicas mais comerciais, o repertório dela traz canções com viola, tocadas por ela, o que a diferencia de vários outras cantoras que tentam espaço atualmente.

Abaixo, o vídeo de uma entrevista que ela deu ao programa “Caminhos da Roça”, da EPTV, afiliada da Rede Globo. O vídeo é curtinho, vale conferir.

Apesar de o apadrinhamento ser bem comum atualmente na música sertaneja, alguns sertanejos são bem resguardados na hora de ligar seus nomes a um novo artista.

Xororó é um grande exemplo de quem se preserva, talvez até o maior deles. Com fama de sério e perfeccionista, o maior apoio que deu durante sua carreira, como todos sabem, foi a seus filhos, Sandy e Junior.

Dessa vez, Xororó está supervisionando a carreira de uma nova cantora chamada Talita Real. Ele não se tornou empresário, mas vai deixar seu nome ligado a ela para que algumas portas sejam abertas (e para que gere notícia, como essa).

O projeto não está completamente fechado, ainda falta escolher um escritório, talvez uma gravadora, mas o disco está pronto. Quem responde pela cantora dentro da equipe de Chitãozinho e Xororó, atualmente, é Ricardo Lima, irmão da dupla.

Talita Real participou seletiva para o Fama, da Globo, fez comerciais, tentou carreira no forte mercado de música latina nos Estados Unidos, foi backing vocal em um disco de Alejandro Sanz e hoje, morando em São Paulo, faz seu primeiro trabalho sertanejo.

Xororó soube de Talita através de um amigo, que conheceu o trabalho da cantora enquanto ela ainda morava nos Estados Unidos.

Abaixo, uma das canções dela, “Eu quero ser a outra”.

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