Artista novo: Rodrigo Reys
André Piunti
Rodrigo Reys tem 34 anos, nasceu em Caraguatatuba (litoral de São Paulo), e passou por todas as casas grandes e pequenas da capital. Pela idade, é claro que sua principal influência é o sertanejo romântico dos anos 1990. Há 14 anos cantando profissionalmente, já teve dupla, mas preferiu seguir sozinho. É mais um de uma lista extensa de músicos que se descobriu na igreja ainda pequeno.
Rodrigo conseguiu abrir espaço com suas composições para duplas da nova geração. Teve canções gravadas pelo Luan Santana, Thaeme e Thiago, escreveu “Cadê o Silicone?”, postada aqui anos atrás, e é autor de uma música que tocou bastante em rádio, “Você não me faz bem”, com Marcos e Belutti.
A música de trabalho dele se chama “Banho de Chandon”, e segue aquela linha hedonista, de festa, de vida boa. Resumindo, música pra balada (aliás, há uma festa hoje no Villa Mix-SP para o lançamento do clipe dessa canção).
Por trás da música de trabalho voltada pra farra, há um projeto acústico dele muito legal, que está inteiro disponível no SoundCloud, reunindo músicas de várias épocas. Na entrevista com o Sorocaba, publicada aqui segunda-feira, ele alertou que muitos artistas vem utilizando estratégias antigas achando que elas vão funcionar hoje, sem se dar conta de que o mercado mudou. Concordo com ele, mas em relação a projetos acústicos, creio que eles nunca serão um mau negócio.
Quem quiser conhecer de forma mais completa o trabalho dele, tem o canal no Soundcloud (clique aqui), e bastante material disponível no site dele (aqui).
Abaixo, coloco duas canções. Primeiro, “Prioridade” (ouçam, é uma romântica ótima), do projeto acústico. Em seguida, o clipe de “Banho de Chandon”, sua aposta atual.
*Crédito da foto: Cláudio Soares