BASTIDORES: Entrevista com Marcelo Siqueira
André Piunti
Marcelo Machado de Siqueira, 45 anos, paulistano.
Há 30 anos no rádio, começou na extinta Rádio Cidade, em 1983, e há 10 anos é diretor artístico da Nativa FM, a maior rádio sertaneja do país. Em São Paulo, sua audiência varia entre 200 e 300 mil ouvintes por minuto. No país, são 16 afiliadas.
Em três décadas de rádio, Siqueira, formado pela FAAP em Rádio e TV, viu o sertanejo romântico surgir no país, ser barrado em São Paulo, e se tornou um dos principais articuladores e defensores da música sertaneja na maior cidade do Brasil.
Após ajudar o ''universitário'' a ganhar força na capital, Siqueira diz que é hora de pisar no freio: de tanto que se aceitou influências de outros ritmos, segundo ele, o sertanejo está se desvirtuando.
Tem relação transparente com boa parte dos artistas, já que, em muitos casos, é consultado durante a escolha de uma nova música de trabalho. A sinceridade, no entanto, nem sempre é compreendida. Faz parte do jogo.
Na conversa que tive com ele, discutimos música, dinheiro, e é claro, jabá.
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Há uma frase famosa antiga que diz que ''o rádio faz o artista''. Ainda faz?
Eu acredito muito. Não dá pra definir uma porcentagem, mas é uma parte importante de uma combinação de coisas. Você tem que fazer um trabalho completo, se expor corretamente, ter um projeto bem amarrado pra que sua música consiga extrapolar a rádio, passar a vender CD, virar comentário na TV, na balada, na escola, nas redes sociais. O rádio não é o único responsável por um sucesso, mas tem uma parcela importante nisso.
A segmentação das rádios não atrapalhou a música brasileira como um todo? Uma rádio que toca de tudo não seria mais democrática?
Eu não acho, acho até o contrário. A segmentação dá pras pessoas a oportunidade de ouvir o que elas querem. O rádio é muito profissional, cada espaço, cada ouvinte, cada comercial é disputado palmo a palmo, e a audiência importa muito. As pesquisas que a gente realiza mostram muito pontualmente o que a pessoa quer ouvir em cada bairro, classe social, idade, sexo e etc. Então a gente entrega tudo como o ouvinte quer, tenta fazer o gosto dele da forma mais exata possível. A segmentação é bem democrática. Se a pessoa não gosta de sertanejo, ela troca de rádio e acha outra com a qual ela se identifique mais.
Você comanda uma rádio que tem de 200 a 300 mil ouvintes por minuto, naturalmente muito procurada. Qual é sua posição a respeito do jabá?
Você vai encontrar em qualquer cidade do país gente que tira benefício próprio pra tocar um produto. O jabá existe e é por causa do profissional ou da linha de frente que é colocada na rádio. Eu abomino e acho grotesco. Seja o ''jabazeado'' radialista ou radiodifusor. Aqui (Grupo Bandeirantes, da qual a Nativa faz parte) é tudo sério e auditado. E não deve ser diferente. Música paga é música ruim. Música que vai acabar com a rádio, e consequentemente, com o rádio. Já vi muitas rádios com potencial jogarem a toalha para a igreja ou outros grupos por não terem programação e audiência competitivas.
A música ruim e, possivelmente, o jabá, acabaram com a audiência e, consequentemente, com o faturamento. Resumindo, o jabazeiro e o jabazeado estão encurtando suas próprias vidas profissionais, matando o negócio de muitos profissionais sérios. Reduzindo o campo de trabalho e colocando em cheque um veículo tão fantástico e importante, que é o rádio.
Como é feita sua programação, então? Por que há músicas que podem tocar 2 vezes ao dia e outras 10?
Quem decide se vai tocar ou não é a rádio e não o dinheiro. Se o artista tem dinheiro e quer comprar comerciais, isso não é jabá. As promoções que frequentemente acontecem são para conquista e manutenção de audiência. Isso pode acontecer por iniciativa e investimento da própria rádio ou através da parceria com algum artista. Quando se toca 5, 10 ou 15 vezes a música, ela tem que ser muito adequada à rádio. Ela vai trazer audiência. O volume da exposição está diretamente ligado à preferência pela mesma e à rotatividade do público. O dinheiro não define nada.
A relação entre rádio e artista, havendo adequação para ambos, pode gerar inúmeros bons negócios: shows, revistas, jogos, brinquedos, roupas e muito mais. É óbvio que o veículo, seja ele qual for, terá interesse na grande exposição do artista.
A programação não é comercializável?
Não, ela não está à venda.
É possível fazer um trabalho de rádio sem dinheiro?
É possível, sim. Mas eu não acredito simplesmente no tocar por tocar, o caminho assim é bem mais difícil. O trabalho de mídia é importante. Se o cara ouve tua música no rádio, vê você no outdoor, no anúncio do jornal, no programa de TV, a coisa ganha outra dimensão. A mídia no geral é importante. Se a música é um produto, você tem que tratar profissionalmente. Você vai conseguir tocar sem investimento, basta sua música ser adequada. Mas você tem que bater seu bumbo, correr atrás, não adianta ficar de braços cruzados, porque sucesso é uma soma de vários fatores.
A melhor forma de se chegar em uma rádio é através dos divulgadores?
Não necessariamente. O empresário pode vir, o artista pode. Eu não te digo que ouço 100% do que me mandam porque nem tudo chega, tem coisa que cai em SPAM, que eu não vejo. Mas eu vivo música o tempo todo, no carro, em casa. Já aconteceu de eu estar ouvindo uma música na internet e ir atrás do artista pra conhecer mais. Por exemplo, Fernando e Sorocaba. Eu ouvi uma vez na internet, eles já eram um pouco conhecidos no Paraná, mas ainda não havia uma ligação boa entre os mercados.
Fui atrás pra saber quem era e descobri que tinham um empresário chamado Paulo (Pissoloto). Liguei pra ele, me apresentei e perguntei se ele não tinha interesse em conversar, que eu havia achado a dupla dele interessante e que poderia ter chance em São Paulo. Dois dias depois, estava ele e o Sorocaba na minha sala e a partir de então a dupla começou a tocar em São Paulo.
Em uma apresentação no Faustão, o Luciano, irmão do Zezé, agradeceu o fato de ''Mentes tão bem'' ter tido destaque na novela ''Araguaia'', e consequentemente, se tornado um sucesso nacional. Alguns minutos depois, você se manifestou no Twitter um tanto incomodado, dizendo que deveriam valorizar mais o rádio. O que te incomodou?
Sabe o que incomoda? É que na nossa frente, o discurso do artista sobre o rádio é um, e eu gostaria que esse discurso respeitoso fosse propagado em todos os veículos de comunicação. Eu canso de ver artista aqui na frente dizendo ''devo tudo ao rádio'', ''preciso me dedicar mais ao rádio'', ''preciso visitar mais as rádios'', e aí chega em outro veículo e a coisa muda totalmente. Eu tô falando desse caso específico porque essa música foi inventada dentro do rádio e o discurso lá foi diferente. Não é o Luciano, é algo geral, acontece sempre. Mas foi tudo resolvido, sem problemas.
Como você vê a música sertaneja atual?
A quantidade de coisas boas antes era maior. Por estarem misturando influências demais e pelo fato de um artista fazer um sucesso e todo mundo sair copiando, a qualidade tem ficado de lado. Essa história de mina, pira, empina, balada… as mesmas palavras distribuídas de formas diferentes, os ritmos iguais, tudo isso prejudica a música sertaneja, faz com que ela se desvirtue mais ainda e perca as referências.
Você não só não gosta das misturas como também toca muito pouco dessas canções. Elas atrapalham a programação?
O ouvinte da Nativa consome principalmente música romântica e sertaneja. Antes de todos, nós já dávamos espaço pro ''universitário'', pra músicas de festa… criamos espaço na programação pras novidades. Mas tem um limite. Por mais que a gente dê espaço, não posso concordar que certas coisas que aparecem por aí sejam sertanejas, não vou ficar 24 horas vendendo algo como sertanejo sabendo que não é. Tem muita gente boa, claro, mas tem muita gente ruim se aproveitando do movimento. Tá cheio de investidor torrando dinheiro em artista ruim achando que vai dar retorno, e isso atrapalha. Eu acredito no sertanejo e sou contra quem chega pra desvirtuar. Estão desvirtuando o sertanejo. Tem quem chegue com outro estlio, coloque um instrumento pra caracterizar, ponha dois caras pra cantar pra falar que é dupla, mas que na verdade poderia ser uma banda de qualquer outra coisa, e quer falar que é sertanejo. Isso vai tornando tudo descartável. Sertanejo não é isso.
A Nativa esteve na liderança de São Paulo no ano passado e a principal concorrente era outra sertaneja, a Tupi. Hoje, a Nativa está em terceiro, atrás de duas que também tocam sertanejo, mas que são mais abrangentes, tocam outros estilos populares, a Transcontinental e a Band FM. Isso é devido a uma queda do sertanejo?
Não acho que seja não. Acredito que os outros estilos estejam crescendo, fazendo trabalho correto, ganhando espaço, mas não que o sertanejo esteja caindo. Tem o Naldo, o Belo, Thiaguinho. O funk ganhou força, o pagode tem seu espaço. Fora isso, tem o trabalho das rádios, que também está sendo bem feito.
Há artistas que funcionam como coringa, que aparecem mais na programação quando o ibope cai?
Você aprende com os anos a trabalhar com técnicas de programação. Não é bom que você fique preso nos mesmos, você tem que criar espaço pros novos. Se você fica refém de determinados artistas e seu público passa a não gostar deles, sua audiência vai pro saco de um dia pro outro. Às vezes apostar mais em medalhões é legal, mas tem de haver equilíbrio.
É correto dizer que São Paulo não estoura artista? Que os artistas já chegam consagrados?
De certa forma, não é errado não, isso acontece. A história ajuda a explicar. O sertanejo foi muito represado em São Paulo. Por mais que os medalhões tivessem base aqui, Zezé, Leonardo, Chitão, era difícil. Além deles, você via um pouco de espaço pra um Gian e Giovani aqui, um Rick e Renner ali… mas não existia rádio forte baseada nesse pessoal. Só que enquanto São Paulo não entrava na onda, a vida continuou nos outros estados, o sertanejo continuou sendo coisa de raiz, de família, passando de geração pra geração. Chegou um ponto em que o país tava contaminado, no bom sentido, e São Paulo não conseguiu mais segurar.
Qual foi sua aposta musical que mais deu certo, e a que você mais se equivocou ao analisar?
Hoje em dia, se você apostar 15 minutos antes você já sai muito na frente. Se comprar a ideia 15 minutos depois, o bonde já passou. Uma que eu apostei e foi bem foi ''Ai se eu te pego''. A gente viu em Barretos, pouco depois do lançamento, que passava um carro atrás do outro tocando a música, sem parar. Uma que eu apostei contra e errei foi ''Morango do Nordeste'', do Layrton dos Teclados. Achei ruim, mas deu no que deu.
Pra finalizar, a cobrança do ECAD te parece indevida? (escritório responsável por recolher o dinheiro referente aos direitos autorais)
A minha opinião particular é que deveria haver outras formas de cobrança, e que essas formas fossem mais democráticas. Hoje a coisa vem de cima pra baixo, uma imposição. Concordo que toda a exposição pública tenha que ser paga, mas eu acho que em vários momentos poderia ser usado um critério melhor. Hoje a forma de cobrança pode ser chamada até de injusta, tem momentos em que os valores não são compatíveis com a realidade do negócio. A rádio paga um fixo que é determinado por eles e reajustado após uma assembléia, e eu tenho que aceitar.
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*Fotos: 1 – Fabio Nunes. 2 – Grupo Bandeirantes/Divulgação
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A série ''Bastidores'' já teve outros dois entrevistados: Dudu Borges, produtor musical, e Arleyde Caldi, assessora de imprensa de Zezé di Camargo e Luciano há 21 anos. As entrevistas são publicadas no blog às segundas-feiras.
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*O sistema de comentários do blog está passando por uma mudança, então praticamente todos os posts estão sem nenhum comentário. Os comentários não foram apagados, apenas não estão visíveis durante a mudança. Logo estarão de volta.
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Ioio Cowgirl
03/05/2013 08:30:34
Excelente entrevista. Sem enrolação e com muita transparência.
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Daniel Braga Santana
30/04/2013 17:44:06
Concordo com quase tudo que ele disse exceto quando diz que o nível do sertanejo não caiu. Não dá pra comparar Zezé e Luciano, Chitão e Xororó e Gian e Giovani com Fernando e Sorocaba, Munhoz e Mariano e Luan Santana.
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Luis...
30/04/2013 11:39:11
Ótima entrevista. O André Piunti tocou num ponto polêmico como o jabá e insistiu nisso sem medo de desconcertar o entrevistado. Tenho 43 anos e ouço rádio desde os oito anos no interior de SP. Gosto de rock n' roll, mas aprendi que todos os ritmos são manifestações democráticas da vontade das pessoas. Se o sertanejo cresceu foi por méritos em traduzir os sentimentos de muitos, e eu respeito isso. Acredito que o Marcelo Siqueira descreveu muito bem como está maduro o processo de divulgação musical e honestamente concordo com o que ele disse. Se um profissional ou uma rádio se curvarem ao jabá estarão matando o próprio trabalho no longo prazo. Comparo profissionalmente com o mercado varejista, se tentarem impor ao publico um produto que não é bom, perderão clientes. Portanto tem que se preocupar em trabalhar com bons fornecedores. Se a Nativa está aí ha tanto tempo entre os lideres então é porque há muito valor no trabalho que fazem.
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Sertaneja de Minas
30/04/2013 06:43:00
“Por estarem misturando influências demais e pelo fato de um artista fazer um sucesso e todo mundo sair copiando, a qualidade tem ficado de lado. Essa história de mina, pira, empina, balada… as mesmas palavras distribuídas de formas diferentes, os ritmos iguais, tudo isso prejudica a música sertaneja, faz com que ela se desvirtue mais ainda e perca as referências.”Luci, estou contigo, esse trecho da entrevista diz tudo, a falta de vocabuláriojudia dos nossos tímpanos, dói até o âmago. Poderiam se inspirar um pouquinho no Rick, um dos compositores mais ricos em vocabulários para compor uma bela música sertaneja. Minha sugestão.
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Ricardo
30/04/2013 04:52:15
Bela entrevista. Parabéns.
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Luci
30/04/2013 01:56:33
Só do cara ter dito o seguinte trecho: "Por estarem misturando influências demais e pelo fato de um artista fazer um sucesso e todo mundo sair copiando, a qualidade tem ficado de lado. Essa história de mina, pira, empina, balada… as mesmas palavras distribuídas de formas diferentes, os ritmos iguais, tudo isso prejudica a música sertaneja, faz com que ela se desvirtue mais ainda e perca as referências.", JÁ GANHOU MEU TOTAL RESPEITO!!! Essas palavras expressam tudo o que eu, apreciadora do BOM E VERDADEIRO SERTANEJO, sinto. E tenho certeza que muitos outros tbm compartilham da mesma opinião. É uma pena que ainda somos minoria. A maioria gosta e compra esse "lixo" musical É uma pena MESMO!
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Carol Palhuca
30/04/2013 00:26:54
Nossa!! Se ele acha que é música boa algumas que eu ouço na Nativa FREQUENTEMENTE então, acho que tem coisa errada! Ultimamente tenho evitado ouvir essas rádios e optado por baixar minha própria playlist. Outra coisa, acho que repetem muito algumas músicas não dando espaço para outras. Embora eu ache que ele não respondeu muitas verdades, muito boa a entrevista André! Parabéns!
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Luiz Henrique
29/04/2013 21:50:13
Infelizmente não acredito em nenhum desses top dez, as mais pedidas da rádio, etc. Acho que o que manda é a grana mesmo, o Jaba. Não há lógica. Vamos analisar o próprio sertanejo. Jorge e Mateus esgotam todos os shows que fazem de norte a sul. A galera canta todas do início ao fim e pelo menos aqui na Nativa do Rio quase não toca nada deles. Agora o Mentes tão Bem tocou pra cacete. É no mínimo muito suspeito. Não dá para acreditar nessa ética que tentam vender.
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Renato
29/04/2013 19:44:17
É engraçado... na verdade triste.O Brasil ficou tão podre que, quando uma pessoa séria fala sinceramente ninguém mais acredita.
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MAURICIO
29/04/2013 19:35:14
MENTES TÃO BEM....
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Besse
29/04/2013 17:22:39
O problema aqui, são as pessoas que comentam sem antes ler ou entender a resposta do entrevistado, ou outros que vem destilar seus venenos por Ns frustrações.... Mas do mais a matéria é esclarecedora, é um profissional que dirige uma das maiores rádios do País. Picuinhas à parte, se a pessoa ocupa um posto desse nível, com certeza mérito e bagagem para falar ele tem de sobra.
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Celso
29/04/2013 16:53:27
O sertanejo aproximou-se do axé ou o contrário?Antes do advento do arrocha, o axé poderia ser compreendido como um forró corrompido, com a batida invertida e programada nos teclados sintetizadores. Mas o batidão sertanejo sempre existiu como conhecemos hoje, só não era prestigiado. A preferência era pelas músicas românticas lentas. É dessa fase Pense em Mim, do Leandro e Leonardo.O crescimento meteórico do axé e da banda Calypso provocou a reação dos sertanejos. Musicas lentas foram trocadas por ritmos mais alegres e dançantes, preferência dos jovens. Novos jovens artistas surgiram, como Luan Santana e Michel Teló.Ocorre que o termo 'sertanejo' foi parar no divã. Afinal, a música que eles fazem é ou não sertaneja?Na minha modesta opinião, sertanejo é apenas um rótulo. São músicas gravadas por jovens oriundo de ricas cidades do interior que não expressam o universo do sertão de antigamente, da majestade o sabiá, ao rio de Piracicaba. Até porque o sertão não é mais como antigamente e Piracicaba é hoje uma cidade industrial. Alguns artistas entretanto têm uma sincera preocupação com a manutenção dos laços com a música 'de raiz', que els ouviram na infância, como é o caso do Daniel. Isso é bom, é valorização da identidade cultural de um povo.Porém, quem gosta de música de raiz ' - prefiro o termo 'caipira' para diferenciar - como eu, não perde um programa da Inezita Barroso, o Viola minha Viola na TV Cultura domingo de manhã. Ali você compreende porque essa música nuca morrerá: é genuína, verdadeira. Expressa a alma do povo simples e humano do interior.
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Fabiana
29/04/2013 16:33:02
Caro Antonio, você não me conhece pra falar. Não sabe da minha formação, onde convivo e muito menos o que ouço.Se disse isso é porque conheço e sei bem como anda a música sertaneja e as rádios no Brasil há bastante tempo.Já que sou obrigada a respeitar a sua opinião, apesar de não concordar, por favor respeite a minha
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Maria
29/04/2013 16:27:22
Concordo com vc, esse compositor é maravilhoso. Vc ja pouviu a música dele filhos do sertão?
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Raul
29/04/2013 16:23:57
"A programação não é comercializável?Não, ela não está à venda."Mentira, não sou cantor mas Sinceramente eu acho que mentir e enganar o publico é uma sacanagem, se não é pra falar a verdade que fique em silêncio.A entrevista em si estava ótima até vir essa. O jaba acontece na maior parte das rádios do Brasil.Como Exemplo desse nosso péssimo Pais, Tudo, Inclusive a Musica é ditada pelo Dinheiro, de certa forma, porque será que a musica nem tão bacana de um artista X toca muito mais que a excelente Musica do Artista Y.Acho uma imensa sacanagem. E Se é pra falar, que sejamos Francos.
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Fernando Lemme
29/04/2013 14:36:25
Pera lá pessoal! Vamos analisar da seguinte forma. Ele falou sim a verdade "QUE ELE GOSTARIA QUE FOSSE" mas na verdade, é tudo uma mentira néh!O jabá existe sim, e ponto final, até artistas grandes já renomados pagam o jabá pra tocar. Esqueceram a revolta de Crhistian e Ralf a tempos atrás quando colocaram a boca no trombone dizendo que não aguentavam mais o Jabá? Mas por outro lado, venhamos e convenhamos. Um artista depois que explode no sucesso fatura centenas de milhões em apenas um mês, e qual o problema em ajudar uma emissora que toca sua música? Você não trabalha de graça não éh? Vc tem q ter seu salário!? Certo!? Sabe qual a fortuna de um Luan Santana da vida? E se ele pagasse uns 40.000,00 pra Nativa de vez em quando, Qual o problema nisso? Pra quem gastou 3.000.000,00 na produção de um DVD?! Isso é dinheiro de pinga uai!!!Por outro lado, mediante a essa situação o "JABÁ", a programação das emissoras principalmente pelo interior a fora se tornou horrível, até mesmo a falta de bons comunicadores "LOCUTORES" levou as pessoas num modo geral a parar de ouvir rádio um pouco. A nossa maior preocupação, nós que somos do rádio é a "INTERNET" que já alcançou e de longe os mais de 33% de audiência no mercado. Prejudicou até a TV, imaginem então o rádio. Poucas rádios se mantem em sua audiência, e essas são as que mais investem, se preocupando com a equipe de locutores, uma boa programação e uma boa plástica. Mas enfim. Apesar de tudo o rádio sempre será seu melhor amigo. Sempre estaremos aqui pra você.Fernando Lemme.
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Marcelo
29/04/2013 14:03:03
Esse cara é um mentiroso e Hipócrita.. Sem comentários.
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Danilo Meira
29/04/2013 13:39:40
"Mentes tão bem" inventada na rádio? É um cover safado e preguiçoso de uma música do Sin Bandera, do começo dos anos 2000 como, aliás, é boa parte das músicas sertanejas há muito tempo, aproveitando que o brasileiro médio não ouve músicas em espanhol.
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Lucas
29/04/2013 13:26:23
O maior estrago que essa nova música sertaneja universitária faz, é o incentivo constante, com a contínua ajuda das Rádios, de executar músicas que só falam em beber, beber, beber.....O maior consumidor, são jovens e adolescentes, que se vêem instigados diariamente, ao consumo de álcool!!!Autores, Intérpretes e DJ´s poderiam se conscientizar um pouco disso!!!!!
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Lucas
29/04/2013 13:06:53
Marcelo...tudo isso é nada, comparado ao estrago que essa chamada Música Sertaneja "Universitária", tem feito ao seu público (jovens entre 15 e 25 anos) em relação ao Consumo de Álcool!!! Isso mesmo...consumo de Álcool.Quer ver como?? De cada 10 músicas dessas...ao menos 3 delas falam de alguma forma em: "vou beber"..."vou tomar todas"..."beber, beber, beber"...e por aí vai. Quando se fala em Execução nas Rádios....esse índice sobe para alarmantes 50%...ou seja, de cada 10 execuções, 5 são de músicas que só falam em bebida. Penso....(e acho que não estou enganado) que Autores, Intérpretes, e DJ´s das Rádios....poderiam, senão evitar, ao menos diminuir esse tipo de composição, em que o jovem é instigado à achar que seu gosto musical, sua preferência por música, sua "balada" tenha que ser estritamente etílica!!! Isso passou à acontecer, desde a Campanha de uma Cerveja, chamada "Dos AMIGOS". Você pode até citar que isso ocorre desde Inezita Barroso com sua inocente "Marvada Pinga"...mas...o excesso que ocorre hoje, nos faz pensar o quanto de responsabilidade tem quem compõe, interpreta ou executa esse tipo de música apológica!!!!
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Sandro Costa
29/04/2013 13:05:21
E por acaso ainda existe gênero músical nessas novas coisas horrendas que tem surgido no país? Se você ouvir funk e esse LIXO DE SERTANEJO UNIVERSITÁRIO(porque o sertanejo comum, de raíz é muito bom), não tem diferença quase nenhuma só diferencia os instrumentos que compõe a porcaria que chamam de música.
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cesar
29/04/2013 13:03:22
Sou músico profissional e professor de música. São mais de 30 anos tocando todos os gêneros musicais . Na medida do possivel tentamos ouvir ” quase ” tudo . Há um ditado que diz . Isto se aplica em todos os estilos e gêneros. Isto que rola hoje , dito sertanejo universitáio , não o é . Trata-se sim de um vácuo onde a música sertaneja deixou passar. Seja rico ou pobre, vemos todos dançarem o lec lec , ai se eu te pego, e por ai segue. Basicamente os temas se resumem a balada, mulher gostosa, bebida , carro e dinheiro . Alguns apelativos até demais . Vejo até crianças dançando , fazendo gestos , sem saber o real motivo. Ocorre sim um ” enburrecimento ” por parte da sociedade pois tudo é divertido , descartavel , passos fáceis e engraçados. E a rádio , para sobreviver , precisa estar conectada , senão estará fadada ao fracasso. O jabá ? Sempre houve e continuará a existir . Disfarçada ou não . Abraços
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cesar
29/04/2013 12:59:41
Sou músico profissional e professor de música. São mais de 30 anos tocando todos os gêneros musicais . Na medida do possivel tentamos ouvir " quase " tudo . Há um ditado que diz . Isto se aplica em todos os estilos e gêneros. Isto que rola hoje , dito sertanejo universitáio , não o é . Trata-se sim de um vácuo onde a música sertaneja deixou passar. Seja rico ou pobre, vemos todos dançarem o lec lec , ai se eu te pego, e por ai segue. Basicamente os temas se resumem a balada, mulher gostosa, bebida , carro e dinheiro . Alguns apelativos até demais . Vejo até crianças dançando , fazendo gestos , sem saber o real motivo. Ocorre sim um " enburrecimento " por parte da sociedade pois tudo é divertido , descartavel , passos fáceis e engraçados. E a rádio , para sobreviver , precisa estar conectada , senão estará fadada ao fracasso. O jabá ? Sempre houve e continuará a existir . Disfarçada ou não . Abraços
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Michael
29/04/2013 12:50:21
Lamentável a cultura do povo, desde quando essa b* de hoje em dia é música? É sertanejo? Isso é sertanojo, isso sim. Música aqui no Brasil acabou faz tempo, bons artistas ainda sobrevivem, o resto é lixo cultural.
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João Vitor
29/04/2013 12:46:34
O pior de tudo, é que os bons compositores de musica sertanejo estão se "adaptando" ao estilo universitário, e isso ta causando um prejuízo enorme a musica sertaneja em geral... a musica é ruim e em nada lembra as o romantismo do interior do Brasil ou a boa e velha moda sertaneja... e SIM AS RÁDIOS são movidas a $$... e bem altos por sinal... empresários dizem que nao é possível "estourar" ninguém por menos de 600.000,00 e que com 1.000,000,00 dá pra estourar qualquer que cante e componha +ou-.
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JONAS
29/04/2013 12:21:22
brincadeira em SIQUEIRA TA MENTINDO PRA QUEM , SO SE FOR PRA VC PQ TENHA PACIENCIA NUM TEM JABA!!! A NÃO SER Q MUDARAM O NOME AGORA DE VIAJENS DATAS PELOS EMPRESARIOS GRANA , CARROS (CAMIONETES) TENHA DÓ FAZ ASSIM COM AS PESSOAS NÃO TA SUBESTIMANDO NOSSA INTELIGENCIA.
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Carlos Eduardo
29/04/2013 12:17:33
Os que se dizem cantores sertanejos nos dias de hoje, querendo e fazendo nome em cima do sertanejo verdadeiro, estes que são chamados de sertanejo universitário, o porque não passarem a ser chamados de tentativa frustrada de ser sertanejo , mais que de qualquer jeito deu certo, ééé , falta cultura e criatividade no nosso Brasilzão. ainda bem quem temos pessoas profissionais no rádio que jamais vão abrir mão de coisa boa, tá na veia , é raiz , podem até fazer sucesso, nada contra , mais não tirem proveitp das coisas boas, pois voces e quem curtem tem prejudicado demais a nossa história.
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felipe bianconi
29/04/2013 12:14:34
muito boa as intrevistas estou começando a toca e isso ta ajudando muito pra sabe o q ta acontecendo no meio profissional ... parabens pelo trabalho do blog entro todo dia
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Rose
29/04/2013 12:07:38
Os únicos que se mantem e tem no estilo é o Chrystian e Ralf. O resto é uma mistura de axé -sertanejo!!!
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Djeyson
29/04/2013 12:02:54
Gostei da entrevista, é esclarecedora em vários aspectos, mais dizer que a rádio não pega grana, é chamar a gente de trouxa mesmo. Mais é claro que a culpa de todo lixo que está tocando e pra nossa tristeza chamam de "sertanejo" não é só culpa da rádio, como disse ele sobre tocar qualquer coisa e dizer que é sertanejo, tudo pq alguém que visa ganhar muuuuuuuito dinheiro investe no trabalho ruim de pessoas desesperadas pra se aparecer e fazer sucesso.
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Tiago Tavares
29/04/2013 11:59:41
Muita Incoerência e demagogia.
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JOAO LUIZ
29/04/2013 11:56:41
Esse pessoal do chamado sertanejo universitário está matando a musica brasileira. Não entendo, não me conformo como uma coisa tão ruim pode fazer sucesso. Mas a culpa não são dos cantores não, eles estão trabalhando e ganhando o dinheiro deles, a culpa é de quem ouve esse lixo que tem em suas letras as palavras "mulherada", "balada", Bebedeira" e "zoação" em todas as musicas. É triste ver o fim da música brasileira. É um caminho sem volta, porque não é só o sertanejo que ficou ruim, o funk, o rock, etc..., todos os estilos estão em decadencia. Sempre o dinheiro vai falar mais alto e parece que o talento ficou pobre.
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Lásaro
29/04/2013 11:54:55
Adendo: Nada tem a ver também com universitário.
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Norberto
29/04/2013 11:48:30
Que notícia boa, assim ela acaba de vez!!!
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Ricardo
29/04/2013 11:45:41
NA RÁDIO NATIVA NÃO TEM JABAZEIRO, NA IGREJA CATÓLICA NÃO TEM PADRE PEDÓFILO, AS IGREJAS EVANGÉLICAS NÃO ROUBAM OS "FIÉIS', FELICIANO É MACHO PRA CARAMBA (QUE O DIGA A SUA CHAPINHA). EU ACREDITO EM DUENDES E NO SACI PERERÊ!
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Ricardo
29/04/2013 11:42:37
Quanta mentira! O jabá acaba com as rádios? Então as rádios já deveriam ter acabado há muito tempo! E me explica qual o seu interesse em "conversar "com o empresário de Fernando e Sorocaba? Se você achasse a música boa, era só tocar, não tem jabá nem nada, né não? E dizer que falar da sua definição de democracia? Ridícula! Enfim, teus argumentos são bem do nível da Nativa, rádio ruim, vasqueira, de quianta categoria!
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Luiz
29/04/2013 11:41:33
Otávio, concordo com você, esse negócio de sertanejo universitário é pura enganação. Estou torcendo para esse tal de sertanejo universitário se formar logo, e ir fazer um estágio no Afeganistão. Quem sabe, assim, nos livremos dele!
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Sandro Becker
29/04/2013 11:40:43
Tenho 25 anos de radio em SC, vi e ouvi muita coisa boa nascer e morrer na casca.O fato é que sem grana não rola, sem investir forte não rola, não adianta, é dar murro em ponta de faca.Se você quer ser sucesso nacional, tem que ir ai pra SP e gastar forte, ou caso contrario, fica na ilusão de fazer sucesso somente em sua região, estado...O rádio tem uma força incrível, só falta mais união, em muitos casos é a TV é quem vai na cola do rádio.Abraços e parabéns pela matéria.
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Luiz
29/04/2013 11:38:34
É isso aí, Beck. Falou pouco e disse tudo. A verdadeira música caipira é eterna. Programas sertanejos eram os do Capitão Barduino, o Na Beira da Tuia. Hoje, poucos são os que levantam a bandeira dessa tradição. Desde que botaram o marketing na jogada, os sertanejos tradicionais se retraíram, pois, talvez sua imagem simples e humilde não se casa com os novos padrões exigidos pelos ditos produtores, que só pensam em $$, e não ligam para o talento e o real valor do artista. Juntam dois carinhas bonitinhos, umas musiquinhas melequentas, um show de luzes, dão uns gritinhos para aquela plateia de capivaras ululantes e pronto. Viram "celebridades". Que saudades do tempo em que musica era feita com inspiração, e cantada por quem tinha voz e talento. Pronto, falei!
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GK Lugli
29/04/2013 11:24:05
Ouçam o mais novo sucesso das rádios, o criador do Sertanejo Sexy, o novo ritmo que promete ficar! Apoiem o artista independente sem condições de bancar os famigerados jabás!Ninno Moura
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Henrique
29/04/2013 11:14:05
Quem ajuda com essa porcaria de Sertanojo é quem esculta sem mais
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Becker
29/04/2013 11:05:25
Concordo com o Dinho e outros. Creio que o entrevistado não sabe o que é música sertaneja, além do mais a radio dele foi e é a maior incentivadora das porcarias que se tocam há muito tempo no rádio brasileiro. Outra imbecilidade é a de chamar música sertaneja de universitária. Nesta minha vida não me lembro de ver ou ouvir nas universidades estes bandos de amebas se apresentando. A verdadeira música que nasceu nas universidades que eu saiba, se chamava Música Popular Brasileira, escritas por grandes compositores como: Taiguara, Chico Buarque de Holanda, Geraldo Vandré e tantos outros.
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Kátia Cristina
29/04/2013 10:49:11
Papo esclarecedor , eu tinha algumas curiosidades , que agora tenho as respostas , muito Bom , gostei ...... Gostei do ponto de vista dele !!
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Antonio Christófalo
29/04/2013 10:42:06
Esses artistas deviam ter vergonha na cara de chamar isso que está aí de música sertaneja. Melodias ruins, letras horrorosas e artistas que mais enganam do que cantam. A música sertaneja pede socorro.
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Pedro
29/04/2013 10:39:52
Essa entrevista e do cara da Tupi ta na cara que combinaram pra tentar falar a mesma coisa,deve ter algum tipo de investigação rolando sobre o Jabá e tão se defendendo.Lógico que tem Jabá na Nativa e em todas as rádios,esse papo de sem grana toca é uma balela das maiores .Qualquer pessoa que entende um pouquinho do assunto sabe que sem grana não toca em rádio nenhuma do BRasil,seja por troca de presentes ou troca por shows do artista mas no fundo é tudo Jaba ,se a Policia Federal investigar esses caras vai ver o quanto o patrimonio deve ter aumentado nos últimos anos .Quanto as músicas tudo muda,o sertanejo muda,o rock muda ,o funk muda ,se começarem a tocar só música romantica os jovens fogem das rádios.
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Antonio Christófalo
29/04/2013 10:39:40
Minha cara Fabiana! Acho que você não entende bulhufas de música e muito menos da verdadeira música sertaneja. De rótulos falsos e de idiotas o mundo está cheio.
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PAULO CÉSAR DAMASCENO
29/04/2013 10:34:22
Este Jovem tem total razão em seu questionamento. Como diz a minha neta...vô : Hoje em dia a musica sertaneja é denominada de : " SERTANOJO UNIVERSIOTÁRIOS !!!!! É isso aí ......
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Maria
29/04/2013 10:33:16
Eu não chamaria de sertanejo universitário e sim de besteirol, não merecemos ouvir tanta porcaria. Oque fizeram com a cultura do nosso país....Já passou da hora de freiar, pode ver que depois que passa a "febre" ninguem mais lembra dessas musicas.Há tantos compositores com letras maravilhosas, esses dias acessei o palco mp3 e ouvi umas musicas de um compositor chamado Toninho Tencarte, fiquei encantada com tamanha paixão pela música. Ele tem muitas músicas e uma é mais linda que a outra.Por favor QUEREMOS CULTURA E LETRAS COM HISTÓRIAS na música brasileira.
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Marcelo Phaiffer
29/04/2013 10:31:18
a minha banda, sertaneja, tem 11 anos. a JACK STEEL está propagada em todo o Estado de São Paulo. Fui váááárias vezes à Nativa tentar fazer minha música tocar. QUEM DISSE QUE TOCA? Se não tiver um investidor, alguém que bote GRANA, não toca!! Tenho um profundo respeito pelo Marcelo e por toda a equipe da BAND/NATIVA. Entretanto, estou esperando a "minha vez" chegar lá na rádio, para tocarem minha música, e até agora, não chegou! Porém, artistas muito mais novos de "estrada" ou SEM ESTRADA alguma, tem suas músicas tocadas lá. Alguém sabe me responder o porquê?
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J. Nóbrega
29/04/2013 10:29:50
O que ele disse sobre a qualidade é pura verdade..Já repararam nessa porcaria de arrocha? 99% seguem com a mesma sequência de notas (Am, F, C, G) mudando de vez em quando a ordem ou a tonalidade (adicionando uma capo-traste), a melodia é praticamente a mesma e a letra também. Por exemplo peguem a música "Só vou beber mais hoje" do Humberto e Ronaldo e comparem com "Butequim" do Evandro Cordeiro, até o solo (sé é que pode chamar assim) do Baixo é o mesmo..Enquanto isso "novos sertanejos" bons como Kleo Dibah e Rafael, não ganham tanta exposição quanto os que tem a cara de pau de cantar com nomes como MC Catra, MC K9, Havaianos e outras coisas que tem por aí.
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