Um presente – Lima Duarte e o Trio do Brasil
André Piunti
Recebi um convite daqueles irrecusáveis.
Solicitaram que eu escrevesse um texto sobre o Trio Parada Dura (agora chamado de “Trio do Brasil”), falando da história, das músicas e do sucesso, para que esse texto fosse utilizado no novo DVD e no show do Trio do Brasil.
Como se já não fosse ótimo se fosse apenas isso, o texto seria interpretado por ninguém menos que o Lima Duarte.
Eu, como fã que sempre fui, obviamente topei.
O resultado pode ser conferido abaixo.
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Em um tempo longe, bem longe
Mais exatamente há quatro décadas
Surgia um Trio que cantaria as alegrias e as tristezas de amor
Por todo o Brasil
Um Trio que de tanto lutar pelo amor da mulher amada
De tanto cantar paixão e mágoa
Aprendeu a rir e a se divertir com as desventuras
De um público que se emocionou, chorou e sorriu
Cantou, é verdade, o Último Adeus, a Cama Vazia, e a Esperança Perdida
Mas também celebrou o Sincero Amor, o Astro Rei, e a Luz da Minha Vida
A lágrima na garganta, a nota difícil de se alcançar,
E uma sinceridade única nas interpretações
A voz de Parrerito, a segunda voz de Creone, e a sanfona de Xonadão
Inauguraram um novo patamar no castelo das emoções
A Blusa Vermelha segue, intocável, no guarda roupa, escondendo ao fundo o biquini bordô e a camisola preta.
Como troféus, protagonistas de histórias que marcaran a música sertaneja.
O Telefone Mudo pode não chamar, o Avião das 9 pode ter partido
Mas andorinhas sempre voltam, com seu canto afinado, alto e sofrido
Enquanto o relógio da matriz baladar
Avisando que é hora do trem
O Palco do Mundo seguirá sendo o destino de um sonho
Que completa 40 anos, e promete ir ainda mais além
Com vocês, o trio que o país consagrou e aplaudiu
Creone, Parrerito e Xonadão
O Trio do Brasil