O Google Music
André Piunti
Foi lançado na semana passada, nos Estados Unidos, o “Google Music”, que por enquanto só funciona em território americano.
É basicamente uma loja de música virtual, concorrente do iTunes, na qual você paga por uma canção e ouve quando quiser, no computador, celular, tablet, ou em qualquer outro equipamento que você tenha em mãos. Nenhuma novidade até então.
Não há previsão de lançamento do serviço no Brasil, mas é natural que seja expandido pra cá (na verdade, depende de acordos com gravadoras).
Um ponto interessante é que se você for um artista independente querendo divulgar seu material, pode criar um perfil e vender suas canções (30% do valor fica com o Google).
Como o lançamento se tornou um dos principais assuntos musicais da semana passada, a questão que volta a ser discutida, pela milésima vez, é se a cobrança por música na internet tem futuro. Será que as pessoas vão criar o hábito de comprar algo que podem ter gratuitamente, e até mesmo com maior facilidade?
Será que o produto já não nasce ultrapassado?
Há quem compre música pela internet no Brasil e no mundo todo, mas um dia esse número será o suficiente para justificar o tempo que empresas como o Google gastam em projetos desse tipo?
Não parece nada visionário, mas vamos ver no que vai dar.