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O “Brazilian Day” de NY com Jorge e Mateus e Latino
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André Piunti

Acompanhei, ontem (domingo), a 28ª edição do mais tradicional “Brazilian Day”, o de Nova York.

As duas principais atrações do evento foram Latino, que começou o show às 14h, e Jorge e Mateus, que subiram ao palco às 16h30.

Fiz a cobertura da festa para o UOL, o texto foi publicado ontem mesmo (quem quiser ler clique aqui).

Tinha curiosidade em conhecer o evento, já que rola até um certo glamour em cima dele por ser uma realização da Globo e pelo fato de ser a festa de brasileiros mais antiga do mundo.

De fato, é muita gente. Não saiu nenhum número concreto ainda, mas o curioso é que não dá pra entender de onde sai tanto brasileiro, isso realmente impressiona. Pelo menos 4 quarteirões estavam lotados de gente, e apesar de haver muitos gringos curiosos, o público era basicamente formado por brasileiros.

Outro ponto interessante é o fato de tanto no show do Latino quanto no do Jorge e Mateus, o público conhecer todo o repertório, algo que não acontecia antes da internet. Como eu escrevi na matéria do UOL, poucas foram as alterações no repertório.

O grande momento da festa ficou por conta de um choro compulsivo do Latino. Ele foi contar que morou 5 anos nos EUA, que passou muitas dificuldades, e não aguentou. Chorou mesmo e passou um recado aos brasileiros de que voltar ao Brasil não é descer na vida, vide o exemplo dele.

Abaixo, Jorge e Mateus com o apresentador Serginho Groisman.


Hey, Mary Lu
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André Piunti

De tempos em tempos, surgem figuras com ideias um tanto quanto inusitadas.

Roberto Trevisan é um brasileiro que mora em Nova York, tem uma empresa de pavimentação, e promove festas de forró para a numerosa comunidade brasileira da cidade.

Em 2005, ele chegou a ter uma música na trilha sonora da novela “América”, chamada “Um Matuto em Nova York”.

No mês passado, Trevisan gravou um clipe na Times Square, um dos pontos mais conhecidos e visitados de Nova York, com a participação da “Naked Cowgirl“, uma cowgirl que fica pela rua, com um violão, praticamente sem roupa (naked = nua, despida)

O vídeo, gravado em alta qualidade, pode ser conferido clicando na imagem abaixo. A música, bem humorada, chama-se Mary Lu (nada a ver com a galinha Marylou).


Chrystian e Ralf
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André Piunti

Se o título de melhor dupla de todos os tempos pode gerar intermináveis discussões, que Chrystian e Ralf estão entre as melhores ninguém ousa discordar.

Não por nada, mas por terem sido, além de sucesso nos anos 80/90, importantes para as gerações que vieram depois, inclusive a atual.

O termo “a frente do seu tempo” é um dos mais elogiosos possíveis, e pelo menos a maioria que acompanha a música sertaneja concorda que essa definição se aplica a eles.

Ser diferente do que o mercado espera e mesmo assim se destacar é para bem poucos, e tentar algo novo sempre foi a grande vantagem deles.

Nesses últimos anos, com a onda de regravações de sucessos dos anos 1990, canções de várias duplas reapareceram, mas as deles tiveram um diferencial: a “nova roupagem” era muito semelhante ao que eles já faziam 10 ou 20 anos atrás.

Esse é o caso da música que voltou com mais força, “Nova York”, que fez muito barulho com César Menotti e Fabiano, e praticamente “estourou” de novo com Victor e Leo.

A primeira gravação dessa música, em 1989, era bem mais lenta, mas no áudio abaixo (extraído desse vídeo aqui), a dupla faz algo muito parecido com o que fazem até hoje Victor e Leo, mais de 20 anos após a gravação original.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10032786[/uolmais]

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Antes de lançarem seu primeiro CD, Marcos e Belutti gravaram algumas canções que não chegaram a fazer parte de nenhum trabalho. Entre elas, estava “Desejo de amar”, de Chrystian e Ralf, que é mais uma prova de como é atemporal o trabalho dos irmãos.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10032799[/uolmais]

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Na semana passada, eles estiveram no programa do Ratinho, cantando ao vivo. Vale muito a pena conferir. Parte 1 e Parte 2.


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