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Arquivo : faleceu

Mais um cantor sertanejo morre após descarga elétrica
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André Piunti

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Faleceu ontem, em Araguaína-TO, um cantor chamado Valdemir Resplandes Freires, 31 anos, que se apresentava como “Smith Show”. Ele sofreu um choque elétrico e não resistiu. A notícia completa pode ser conferida aqui.

A fatalidade lembra um caso do carnaval de 2012, do sertanejo Enio Júnior (à esquerda na foto abaixo), da dupla Júnior e Marcel, que faleceu eletrocutado durante uma apresentação em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. Na época, a perícia concluiu que uma das torres que sustentava o palco estava energizada, e foi a responsável pelo choque no cantor.

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Sobre o acontecido ontem, no Tocantins, ainda não há muitos detalhes. A perícia ainda trabalha pra determinar o que exatamente causou o choque no cantor.

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Morre Zalo, da dupla Zilo e Zalo
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André Piunti

Faleceu no final da tarde de ontem (1), em Mogi Guaçu-SP, o cantor Zalo, que cantou ao lado do irmão por mais de 50 anos, com quem formou a dupla Zilo e Zalo. Seu irmão Zilo faleceu há 10 anos.

Belizário Pereira de Souza, nome de batismo do cantor, estava internado desde a semana passada, com problemas cardíacos, o que acabou sendo a causa de seu falecimento.

Presentes em uma das épocas mais importantes para a música sertaneja, a dupla estava entre os nomes que ganharam espaço nas rádios paulistanas nos anos 1950/60, principalmente pelo bom desempenho em festivais.

Zalo defendia que a música sertaneja aceitasse novidades e incorporasse outros estilos, o que é justamente a crítica de muita gente (na época também era). Ele dizia que sua dupla já trabalhava para modernizar a música caipira, corrigindo, por exemplo, o linguajar caipira predominante até então.

Abaixo, segue o programa Universo Sertanejo #56, que traz uma entrevista que eu fiz com o Zalo no início do ano passado. A entrevista começa aos 27 minutos. Mais abaixo, um sucesso que não pode jamais deixar de ser citado: O Milagre do Ladrão.

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A música sertaneja de luto
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André Piunti

Faleceu, na madrugada desta sexta-feira (4), o cantor Tinoco, aos 91 anos. Ele teve insuficiência respiratória seguida de parada cardíaca.

Um dia após se comemorar “o dia do Sertanejo”, a música sertaneja perdeu um dos nomes mais importantes de sua quase centenária história.

Aos 91 anos, Tinoco ainda trabalhava. Na última quarta-feira (2), ele gravou o programa da Inezita, gravação que ficará para sempre.

No próximo domingo, dia 6, ele se apresentaria na “Virada Cultural” de São Paulo.

Em 2010, durante a gravação do DVD de Renato Teixeira com Sérgio Reis, quando perguntei brincando se a aposentadoria estava próxima, ele respondeu que nunca iria parar de cantar, e que era o artista mais velho do mundo a fazer shows. Sempre de bom humor, independentemente de sua situação.

Como amplamente divulgado pela imprensa, os últimos anos de Tinoco não foram dos mais fáceis. Com a descoberta do câncer de sua esposa, dona Nadir, que faleceu em setembro de 2010, o cantor teve de pedir ajuda publicamente, rifar bens próprios e expôr sua condição pouco privilegiada para conseguir bancar o tratamento.

Alguns artistas se uniram para ajudá-lo, e o Hospital de Câncer de Barretos tratou de Dona Nadir.

Mesmo tendo o auge nas décadas de 1940/50, época em que as cifras não eram tão altas, Tinoco dizia que chegou a ganhar dinheiro, mas que não havia a cultura de ficar guardando, então ele dava a amigos e ajudava os outros sem muito se preocupar se iria sobrar.

Tinoco era o senhor de cabelo branco que lembrava nossos avôs. Tinha a fala caipira, pura, e sorriso fácil.

Que no dia de hoje, em que se foi um dos grandes responsáveis da nossa história, todos os que vivem da música sertaneja possam parar e pensar um pouco no rumo que as coisas estão tomando.

Ficam a voz, as canções, e o eterno “queee beleeeeza”.

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Tinoco recebeu algumas homenagens interessantes, mas talvez a mais emocionante tenha vindo de Roberto Carlos, durante a gravação do especial “Emoções Sertanejas”, em 2010, ano em que completou 90 anos de idade e 75 de carreira.


O que aconteceu na música sertaneja durante o carnaval
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André Piunti

O carnaval teve sertanejo em todos os cantos do país, nas pequenas, médias e gigantes festas. Teve muita música, muita fofoca e muita coisa que não dá nem pra levar tão a sério, afinal, era carnaval.

Enquanto rolava a festa, algumas coisas aconteceram na música sertaneja.

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Tragédia

O cantor Enio Júnior (esquerda), de uma dupla gaúcha chamada Júnior e Marcel, faleceu após uma descarga elétrica durante uma apresentação em Santo Angelo-RS, no domingo de madrugada. O cantor ainda chegou a ser levado com vida para um hospital, mas não resistiu.

Segundo a perícia, uma das torres do palco estava energizada (aquelas colunas laterais que seguram a estrutura do palco). Ao encostar nela e em uma escada metálica que dava acesso ao palco, o cantor levou o choque. Ainda segundo a perícia, a montagem dos equipamentos de som também não estava correta.

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Michel

Em Salvador e no Rio, Michel Teló foi uma das grandes atrações em meio a diversos famosos. Tirou foto com muita gente e falou de casamento, relacionamento, vida pessoal e assuntos mais focados nessa parte mais de “celebridades”. Foi destaque em todos os veículos que cobriram o carnaval.

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O “Imperador”

Publiquei no domingo cedo que o Adriano, atacante do Corinthians, vai investir em um cantor sertanejo. Trata-se de Diney Alves (foto acima), e expliquei a relação deles aqui. Diney começa a produzir essa semana com o Ivan Miyazato, sob o investimento do jogador.

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CD

Pus pra download a coletânea de verão/carnaval do blog, a segunda edição de “As Melhores do Universo Sertanejo“. Quem quiser concorrer ao CD ou baixá-lo, clique aqui.


Dorinho (1933-2011)
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André Piunti

Faleceu no último sábado (8), em Campinas, Izidoro Cunha, o Dorinho, aos 78 anos. O cantor faleceu por problemas cardíacos, que já o acompanhavam há 12 anos.

Dorinho nasceu em 1933, na cidade de Bernardino de Campos-SP, e mudou-se para São Paulo ainda na juventude. Na capital, durante um concurso de rádio, conheceu Nenete, de quem foi parceiro por mais de 15 anos.

Contratados da Rádio Tupi, a dupla Nenete e Dorinho convidou o sanfoneiro Nardelli para formar um trio, “Nenete, Dorinho e Nardelli”, que foi chamado por muito tempo entre os sertanejos de “Trio de Ouro do Rádio Brasileiro”

O trio se apresentou junto até o final dos anos 1960, quando problemas de saúde afastaram Nenete.

Atualmente, Dorinho fazia parte do “Trio de Ouro”, ao lado de Iara, sua esposa, e do sanfoneiro Pontelli.

Entre as canções mais conhecidas de Nenete e Dorinho, escolho uma para postar aqui, a mais triste delas: “Recordação”.


Esclarecendo
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André Piunti

Ontem, no Twitter do Renner, foram postadas algumas mensagens dizendo que o cantor havia falecido. As mensagens, falsas, não ficaram mais de 10 minutos no ar, mas foi o suficiente para que algumas rádios chegassem a dar notícia (e talvez algumas ainda noticiem hoje).

Para esclarecer, a conta, já desfeita, era realmente do Renner (@RennerOficial), mas uma fã era responsável pela maioria das atualizações. Por algum motivo que não se sabe, a fã resolveu postar essas mensagens.

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Aproveitando o assunto, o Rick lançou essa semana mais uma música nova, animada, chamada “No Escurinho”. Quem quiser ouvir, basta clicar no tocador abaixo.


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